Pode uma casa dividida sobreviver
A palavra é Bíblia, mas vale para muitos países em toda a Terra e para o próprio planeta como um todo, é preciso um mínimo de unidade para progredir e garantir o progresso a todos.
A unidade está comprometida e risco de guerras, além das intermitentes guerras na África, meio oriente e tensões em vários países da Europa, pode em algum momento romper como o vulcão da Guatemala e as consequências seriam imprevisíveis.
A tensão com Irá volta a acontecer, e também a Coréia do Norte ainda tem resquícios de ameaça, além das tensões sociais em toda America Latina.
Como reagir a tudo isto ? é preciso buscar pontos de unidade e diálogo, a guerra não tem vencedores todos perder, e claro, os poderosos e a indústria bélica a lucram.
A palavra Bíblica de Marcos 3,23-25 diz: “Então Jesus os chamou e falou-lhes em parábolas: “Como é que Satanás pode expulsar a Satanás? e um reino se divide contra si mesmo, ele não poderá manter-se. Se uma família se divide contra si mesma, ela não poderá manter-se”, e além da ideia do reino de Deus, que é evidente, há também uma palavra ao homem: unidade.
Unidade é uma palavra divina, é claro que ela está sempre sobre certa tensão: desigualdades, injustiças, exclusões, preconceitos são todas formas inerentes de divisões, mas mesmo nestes casos o diálogo é possível e fundamental, a ideia que só a violência destrói violência é bélica.
Olhando sobre as próximas eleições no Brasil é preciso buscar pontos de convergências, mais de uma dezena de candidatos é um absurdo em custo e em confusão para as pessoas simples, é preciso debater ideia e programas sob pena de aceitarmos um aventureiro ou ditador.
O diálogo pode ser duro e até áspero, mas é preciso se dobrar para não romper e construir frentes partidárias em torno de programas e propostas, e também ter esperança.