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AI aprendendo com animais

03 jul

Castores, cupins e outras criaturas constroem estruturas em resposta a problemas ambientais, a ideia de utilizar estas estratégias em robôs autónomos foi feita por pesquisadores da Universidade de Buffalo.

No novo sistema o robô monitora e modifica continuamente o seu terreno para torna-lo de maior mobilidade, semelhante ao castor que reage ao fluxo de água construindo uma represa, aliás que tipo de inteligência é esta, Thomas Nagel perguntaria como é ser um castor?

O problema não é tão simplesmente e os algoritmos devem mudar quando há espaços imprevisíveis e complexos, para isto recorreram a um fenômeno biológico chamado estigmética, que é uma coordenação indireta reagindo a um problema, biólogos e zoólogos estudam isto.

Os pesquisadores usando este novo algoritmo, equipando o robô com uma câmera, um software especializado e um braço robótico que levanta e deposita objetos, colocaram sacos de feijão de diferentes tamanhos ao redor da área, em 10 testes, o robô mudou de 33 para 170 sacos, cada vez criando rampas novas para alcançar seu destino.

Um release deste trabalho está no site da Universidade de Buffalo, e o trabalho será apresentado a semana passada ( 25-30 junho) na conferência Robots: Science and Systems,  em Pittsburgh.

 

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