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Urgente: acordo contra IA letal

20 jul

Jornais e revistas de todo mundo estão a dar uma notícia fundamental para o futuro do mundo e da IA, pela segunda vez mais de 150 empresas e 2.400 pessoas de 90 países diferentes assinam um acordo de não participarem da fabricação, uso e comércio de armas autônomas letais, entre eles estão incluídas a Google DeepMind, a Fundação XPRIZE e Elon Musk.

Estava a realizar a Conferencia Internacional sobre Inteligência Artificial que terminou ontem, em Estocolmo, na Suécia e o pacto de compromisso foi organizado pelo Future of Life Institute.

Há quase um ano atrás especialistas em AI (Inteligência Artificial, na sigla em inglês) e robótica assinaram uma carta aberta às Nações Unidas para suspender o uso de armas autônomas que estavam a nos ameaçar com uma “terceira revolução na guerra”. 

Ressaltaram na época que “Robôs assassinos” autônomos significam armas que podem identificar, mirar e matar de forma autônoma, ou seja, nenhuma pessoa toma a decisão final de autorizar a força letal: a decisão e autorização sobre se alguém irá ou não morrer é deixado para um sistema ou algoritmo em uma máquina mortífera. 

O professor australiano Toby Walsh, da Universidade de Novas Gales do sul, ressaltou que as novas armas letais envolvem questões éticas: “Não podemos entregar a decisão sobre quem vive e como morre para as máquinas”. 

O professor Walsh fez parte de um grupo de pesquisadores australianos em robótica e inteligência artificial que, em novembro de 2017, pediram ao primeiro-ministro Malcolm Turnbull para se posicionar contra o armamento da inteligência artificial.

Todos os pesquisadores sérios dessa área com certeza apoiam e se manterão atentos.

 

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