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Alegria e dialogia

05 jan

É praticamente impossível pensar em polos opostos, mas em dialogia hermenêutica é possível deixar os pré-conceitos de lado para realizar uma fusão de horizontes.
São polos opostos que produzem energia, por exemplo, são forças contrárias que mantém o equilíbrio, o desiquilíbrio é justamente uma força romper a outra como é o caso da fissão atômica, que produz uma bomba, mas mesmo assim dominada é uma energia.

O respeito ao Outro, em tempos de pandemia significa observar a distância, usar máscaras e se solidarizar com os que sofrem os efeitos da pandemia, também na questão social.
A importância de princípios, ou espiritualidade ou mesmo o divino entre nós, é necessário para que isto seja feito sem que a possibilidade de ruptura seja a única alternativa, e as vezes é.
A alegria que experimentamos quando nos abrimos aos outros, abrindo mão até dos próprios pré-conceitos (todos temos conceitos sobre a vida, a verdade, etc.) é inconcebível, mas sempre real.
O problema levantado pela filosofia do Outro, que não é o mesmo, é o primeiro princípio para uma autêntica dialogia, em tempos de cidadania global ela será mais que necessária, será a única fonte rica para diálogo e harmonia entre povos e culturas.
A não aceitação do Outro, seja cultural, social ou etnicamente é a razão dos conflitos atuais, além dos atos feitos sem nenhuma ética, mas aquela ética spinoziana que cada um tem seu propósito.
A alegria é possível mesmo em tempos sombrios.

 

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