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A micro-revolução dos C.I.s

28 Apr

Os circuitos Integrados (C.I.s) ou chips foram o grande impulso que tornou possível todo um universo digital ao qual agora estamos imersos, gostem ou não, com problemas e desafios, a pandemia tornou a chamada “Transformação Digital” de uma bussword numa realidade: serviços, escolas, compras e vendas, pedidos a restaurantes, pagamentos de contas, quase tudo é digital.

Como isto começou é bem interessante: No dia 16 de dezembro de 1947, nasceu a revolução digital, ainda não era um C.I. mas seu princípio o transistor, a invenção era capaz de amplificar uma corrente elétrica ou ainda ligá-la e desligá-la, como um interruptor, assim 0 e 1, o bit.

Foi em Murray Hill, estado de New Jersey, EUA, quando dois cientistas do renomado Bell Laboratories construíram um estranho dispositivo com alguns contatos de ouro, um pequeno pedaço de material semicondutor e um clipe de metal dobrado.

Os três cientistas (Bardeen, Britain e Shockley) que participaram deste micro experimento ganharam o prémio Nobel de física, contudo o passo decisivo foi dado em 1957 por Jack Kilby, engenheiro da Texas Instruments (que o patenteou) em parceria com Bob Noyce, um dos fundadores da Fairchild, que se tornaria por muitos anos a produtora dos C.I.s em pequena (SSI, Escala Pequena de Integração), média (MSI) e grande escala de Integração (LSI), quando surge a VLSI (Very Large Scale of Integration) o cenário muda.

Em 1971 o engenheiro da Intel Ted Hoff inventa o microprocessador, um computador inteiro em um único chip, a tecnologia de produção e o design chegada então a escala de integração ULSI (Circuitos de Escala Ultra Grande), o primeiro microprocessador tinha 2300 transistores no chip.

Este microprocessador era o 4004 da Intel, depois veio o 8080, e o primeiro microprocessador foi feito por Ed Roberts e lançado pela MITS de Albuquerque, Novo México, como o Altair 8800, custa cerca de U$ 621,00, o Apple se inspirou nele.

Um lapso de muitos historiadores é dynabook da Xerox Alto, de 1973, desenvolvido pelo Xerox Parc, um microcomputador que utilizava uma interface gráfica de usuário, foi o primeiro ‘desktop’ pessoal, tendo desenvolvido a primeira interface gráfica que inspirou o Windows e depois o mouse.

Em 1976, Sthephen Wozniak, ex-funcionário da HP e Steve Jobs, da Atari, uniram-se formando uma pequena empresa, a Apple, produziram então o primeiro microcomputador de sucesso, o Apple I, com o surgimento da Internet e a possibilidade de ligações a distância ele se popularizou.

A grande revolução que seria o aparecimento da Web, que tornou todo usuário capaz de entrar no mundo reduzido dos nerds, só iria despontar nos anos 90. 

 

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