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A evolução das estrelas e as anãs brancas

11 nov

A evolução de uma estrela como o Sol, passa da fase gigante para a supergigante e ejeta uma nebulosa planetária e depois transforma-se em uma anã branca quando está perdendo sua energia e seu brilho.

A base dos cálculos da evolução estelar é chamada de Equilíbrio Hidrostático pelo qual a pressão do gás contrabalança a gravidade, na maior parte da vida das estrelas, já que se não houver este equilíbrio ou tempo dinâmico ela entra em colapso, assim estrelas têm reações nucleares em alguma etapa da sua evolução, as que não tem são as anãs marrons.

Usando o rádio-observatório ALMA, no Chile, que estudam uma dúzia de gigantes vermelhas, o estágio evolutivo em que as estrelas se aproximam da morte, elas liberam uma enorme quantidade de energia, produzindo um vento estelar constante, ou seja, ejetando um fluxo de partículas que lança a massa da própria estrela para todas as direções, e estas são as bases de suas imagens espetaculares.

Se fossem nebulosas solitárias elas teriam só formatos concêntricos, porém a presença de outras estrelas companheiras e até planetas que orbitam as gigantes vermelhas, a influência de seus campos acaba formando outras imagens, influenciadas pelo objetos ao redor, dando configurações e cores específicas.

Um dos cientistas do projeto Carl Gottlieb, co-autor do estudo “(Sub)stellar companions shape the winds of evolved stars” afirmou: “Agora temos uma visão sem precedentes de como as estrelas como o nosso Sol, irão evoluir durantes os últimos estágios de sua evolução”, é claro isto numa escala de milhões e até bilhões de anos.

O paleontólogo e teólogo Teilhard Chardin disse que na escala do Cosmos: “só o fantástico tem a condição de ser verdadeiro, as nebulosas planetárias formam incríveis imagens cósmicas que mais parecem pinturas divinas e se formam ao redor de uma estrela que atingiu o estágio de gigante vermelha, e recentemente cientistas descobriram porque suas formas são únicas.

 

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