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Alerta covid e festas natalinas

22 nov

A Europa volta a se preocupar com os índices de infecções da Covid, quando tudo parecia caminhar para um desfecho feliz de final de ano, a chegada do inverno, a pouca vacinação e as dúvidas sobre as vacinas até mesmo por parte dos profissionais da saúde, fizeram os índices voltarem a crescer.

A Alemanha registrou na quinta feira passada um recorde diário de 50 mil novas infecções em 24 horas, na Rússia 40 mil casos, nações do Leste europeu: Eslovênia, Croácio, Geórgia, Eslováquia e Lituânia tem os maiores índices de novos casos da doença, também na França e Reino Unido o número de casos é crescente (figura ao lado).
Portugal que tem o mais alto índice de vacinação, perto de 90%, vai voltar a tomar medidas preventivas como o uso de máscaras, na Áustria e Holanda há medidas de lockdown, os protestos contra esta nova medida de restrição provocaram enfrentamento com a polícia no final de semana.

Em entrevista dada a BBC, Hans Kluge, diretor regional da OMS afirmou que podem ter 500 mil novas mortes na Europa até março caso as medidas não forem tomadas.

Estamos num clima quente, a média móvel de casos e mortes no Brasil é decrescente, porém as festas e um certo relaxamento nas medidas preventivas é preocupante, não há medidas em nenhuma parte do país preocupadas com uma possível nova onde, ela parece distante, mas lembremos do carnaval de 2019 quando havia alguns sinais e não nos preocupamos, as consequências vieram em março daquele ano.

As medidas em shopping, supermercados, shows e praças esportivas estão totalmente relaxadas e só saberemos os reflexos no início do ano de 2022, mesmo que seja apenas preventiva, estas medidas podem ajudar a evitar um novo surto que deixaria o país ainda mais em desespero, o que observamos é uma preocupação apenas em liberar, o ano das eleições se aproxima e ninguém quer tomar medidas impopulares, mas a saúde deveria estar em primeiro lugar, até mesmo em relação a economia já em crise.

Se vamos pagar para ver, o custo poderá ser alto.

 

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