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Nova pandemia com mutação do vírus

13 dez

Embora os dados ainda não sejam definitivos, e algumas vezes são contraditórios como é o caso da vacina Pfizer, é certo que a eficácia de proteção contra a nova variante ômicron é muito pequena, na casa de 10 a 20% dos casos e há vacinas que não tem eficácia nenhuma provavelmente porque os laboratórios não dizem nada.

Em relação a Pfizer, a Agência de Segurança Sanitária do Reino Unido (UKHSA, em inglês) afirmou na sexta-feira passada (10/12) que “Essas estimativas iniciais devem ser tratadas com cautela, mas indicam que alguns meses após a segunda dose há um risco maior de pegar a variante ômicron em comparação com a Delta”, declarou Mary Ramsay, chefe de imunização do UKHSA, ao jornal CNN.

Na mesma notícia o jornal indica que quando a dose se reforço é feita com a vacina Pfizer, a eficácia aumenta 70% para os que receberam inicialmente a AstraZeneca e 75% para os que receberam a vacina Pfizer, porém os laboratórios de ambas trabalham acelerados para uma nova vacina que combata a variante.

A OMS declara que os dados ainda são insuficientes para estabelecer o quadro clínico da gravidade provocado pela ômicron, mesmo que muitos dados indiquem até o momento que os casos na África e Europa onde os sintomas são “leves a moderados” é preciso aprofundar as análises e estudos para entender o que a variante provoca nos infectados.

O número de óbitos registrados no sábado no Brasil foi inferior a 100, mas 9 estados e o Distrito Federal não mandaram dados, enquanto se observa já uma elevação de infecções e mortes nos estados do Ceará, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul e Sergipe, a transmissão comunitária da variante ômicron teve o primeiro caso em São Paulo, é considerada comunitária quando o paciente não tem histórico recente de viagens ao exterior.

O que fazer diante da gravidade do quadro e a eminência de uma nova pandemia, é fato que todos estamos cansados das restrições e do avanço das dificuldades sociais e econômicas, porém a vida deve ser um valor superior a qualquer outra dificuldade e assim os cuidados devem ser retomados e mantidos conforme o caso.

A OMS diz que estamos mais preparados, de fato, mas tanto o sistema de saúde como a população estão cansados pelos esforços redobrados durante a pandemia e este quadro também deve ser analisado, criar mecanismos que as pessoas estejam menos pressionadas e possam de alguma forma extravasar as energia e manter o equilíbrio social, pessoal e econômico.

 

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