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Buracos Negros e novas descobertas

16 dez

Buracos negros não “sugam” toda a matéria ao seu redor, e as últimas observações comprovam que vários corpos escapam de seu fortíssimo campo gravitacional, uma região onde ocorre um ponto de singularidade, nome dado na física e na matemática para pontos de curvas e eventos físicos que alguma tendência se modifica, por exemplo, especula-se que a inteligência artificial poderá ultrapassar a inteligência humana, que provocaria uma mudança irreversível na civilização humana.

Os buracos negros de acordo com o físico inglês Stephen Hawking (do Big Bang e a Teoria do Tudo), emitem radiação térmica devido aos efeitos quânticos e um tipo especial de radiação que ficou conhecida como radiação Hawking, conforme já apontamos no blog, são o estágio final de estrelas supermassivas.

Uma observação feita em 2013 comprovou esta teoria, e foi publicada pelos pesquisadores da Cornell University (fizemos um post), porém a observação de um buraco negro só foi possível em 2019, graças a um experimento com colaboração internacional conhecido como Event Horizon Telescope (EHT), que capturou a primeira imagem de um buraco negro na galáxia Messier 87, fotografada no coração da galáxia Centaurus A com detalhes sem precedentes (foto).

Num buraco negro, o espaço e o tempo se dobram sobre si mesmos, as leis (que conhecemos) da física que se aplica a maior parte do nosso universo parecem não funcionar ali, sua borda como já dissemos é chamada horizonte de eventos, e um buraco negro giratório pode chegar a temperaturas superiores a 20 milhões de °C, o disco de acreção em um quasar libera radiação de brilho ofuscante em todo o espectro eletromagnético.

O disco de acreção refere-se a uma acumulação de material na “superfície” (é preciso lembrar que a noção de tempo e espaço aqui é diferente), e isto funciona como se fosse um motor muito eficiente, na visão da astrofísica francesa Marta Volonteri, do Instituto de Astrofísica de Paris, os buracos negros “são os motores mais eficazes e eficientes do universo”.

O mistério é o existe além dos buracos negros, uma das duas hipóteses mais aceitável é a elaborada, em 1935, por Einstein se junto ao físico Nathan Rosen para teorizar pontes que conectam dois pontos diferentes no espaço-tempo, e em 1980, o físico Kip Thorne levou a hipótese que os objetos físicos poderiam viajar através, algo parecido com a quarta dimensão os “buracos de minhoca” (wormholes), mas diferentes porque são vistos em determinadas posições (espaço-tempo) do espaço.

A outra hipótese é chamada de “firewall do buraco negro”, ele seria como uma espécie de barreira de fogo, onde o horizonte de eventos queimaria qualquer coisa que entrasse em contato imediatamente, esta hipótese carece de comprovações tanto teóricas como observacionais, recentemente foram observados objetos que saem ou escapam de buracos negros.

A última hipótese, a menos provável de todas, é chamada de buraco branco, onde cada buraco branco estaria em contato com outro no passado, e foi formulada pelo cosmologista russo Igor Novikok, em 1964, carece de observações e algum fato plausível.

 

 

 

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