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Covid 19: responsabilidade e riscos

06 jun

Não é fácil dar notícias ruins, entretanto se tratando de doenças graves e problemas sanitários não se pode omitir nem deixar de dar diagnósticos e dados precisos das doenças e problemas sociais.

Há uma relativa tolerância aos dados da Covid 19, porém a observação de amigos e parentes em nossa volta não é difícil notar já um novo aumento de casos da Covid-19, a cepa atual, uma variante da ômicron é menos letal então o número de mortes (no Brasil) se mantém em torno de uma centena.

Os dados desta última semana, que vinha num crescente, revelam uma pequena queda, porém é preocupante que em 8 estados os dados não foram fornecidos, dois deles populosos que são os Estados de São Paulo e Bahia, segundo eles foram problemas nos dados do Ministério da Saúde.

O pico nestes dias de 29 a 31, se recuarmos os 10 dias da infecção do vírus cai justamente no Carnaval fora de época realizado, como defendemos no post, o monitoramento e os protocolos de saúde não poderiam baixar a guarda, o que foi dito por alguns infectologistas responsáveis.

Os órgãos públicos que controlam grandes aglomerações querem uma volta a normalidade, claro que todos queremos, em tempos de ameaça de guerra os esforços para manter a sociedade com uma economia e um abastecimento saudável torna-se imperativo, mas não pode custar vidas.

Uma aposta que não haverão novas variantes letais e que a Covid 19 está cedendo não tem dados reais para confirmar isto, se ouvirem os infectologistas e sanitaristas sérios, a precaução é certa.

Olhando os dados de nossos vizinhos, o Chile registros nos últimos dois meses um maior número de novos casos, chegando na última quinta-feira (26/05) a 7.550 novas infecções, no Uruguai há um aumento de 50% dos diagnósticos positivos (dados da rádio Jovem Pan) e as autoridades sanitárias do Paraguai já admitem a chegada da quarta onda da doença.

O fato que a variante é menos letal é confortante, mas não pode ser motivo para despreocupação.

Cabe às autoridades sanitárias serem responsáveis e indicarem os riscos e protocolos para a situação atual.

 

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