Reunião do G7 e avanço russo
Reunidos em Hiroshima realizou-se a reunião do G7: Estados Unidos, Reino Unido, Canadá, Itália, Japão, França e Alemanha, para o qual foram convidados alguns países entre eles Brasil, a Austrália, a Índia, Indonésia, Coréia do Sul, Vietnã, Ilhas Cook (presidente do Fórum das Ilhas do Pacífico) e Comores (presidente da União Africana), a presença de Zelensky foi como convidado especial.
Os países reafirmaram o apoio a Ucrânia condenando a invasão, mas a esperada reunião de Zelensky com o presidente do Brasil Luís Inácio Lula da Silva não aconteceu, de concreto sobre a guerra apenas o apoio americano prometendo mais financiamento para as armas.
No campo de batalha, a Rússia registrou avanço em Bakhmut com apoio do grupo mercenário Wagner, que foram elogiados por Putin, porém a tomada real da região ainda é polêmica, a Ucrânia afirma que ainda há batalhas nos arredores, enfim a guerra continuará e não s e sabe de fato os limites que ainda terá.
Os ucranianos haviam comemorado a intercepção dos temíveis mísseis hipersônicos, sendo que apenas um atingiu o solo do país, ainda é incerta que tipo de contraofensiva será feito, a batalha de Bakhmut pode ser apenas uma isca já mordida pela Rússia, os caças e tanques poderosos ainda não foram usados.
O que preocupa é tanto do lado russo quanto do lado ucraniano há um perigo real de uso de armas químicas e até nucleares, Zelensky disse que ganharia a guerra antes “daquele acontecimento” e do lado russo se fala abertamente da batalha de Armagedon, a Rússia condenou a entrega de caças à Ucrânia.
No campo diplomático poucos avanços, a Rússia quer os territórios que já conquistou, incluindo Mariupol e uma faixa do leste da Ucrânia, além da Criméia que já é considerada território sob administração russa desde 2014.
Os mísseis hipersónicos com cargas nucleares, o maior recrutamento de efetivos do exército, a segurança alimentar e o alinhamento da China preocupam.
O cenário ainda é de guerra e não houve uma proposta mais enfática para a paz, o mundo segue com temores de uma guerra mais ampla.