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Perigos de expansão da guerra

14 ago

Enquanto no front da Rússia e Ucrânia o perigo que a guerra se espalhe por todos continentes é cada vez mais real, o golpe de estado no Níger, na região subsaariana que já outros conflitos e rupturas com a democracia, está no limite e as próprias nações africanas ameaçam intervir.

Esta região aonde estão o Chade, o Mali e o próprio Níger, é uma das regiões mais pobres do mundo com altos índices de mortalidade infantil, analfabetismo e baixa expectativa de vida, entretanto a riqueza em minérios atrai interesses, nestes países da Rússia e França.  

Os líderes da Comunidade Econômica de Estados da África Ocidental (CEDEAO) aprovaram a intervenção militar no Níger, uma vez que o presidente recentemente eleito democraticamente Mohmed Bazoum foi deposto e se encontra em prisão domiciliar.

Na reunião presidente da Costa do Marfim, Alassane Quattarao afirmou que a intenção é que a operação militar comece “assim que possível” então teremos novo front de guerra em outro continente, enquanto o clima entre as Coreias do Sul e do Norte aumenta a tensão no oriente.

Na Argentina e Equador, em período eleitoral as tensões aumentam, a surpresa argentina foi a vitória do anarco-capitalista Javier Milei do Libertad Avanza, enquanto dentro da proposta Juntos por el Cambio, de tendência macrista (ex-presidente Macri) Patricia Bulrrich da Proposta Republicana venceu Horário Rodrigues Larreta, há ainda o candidato Sergio Massa, economista do governo, com poucas chances pela ruína econômica da Argentina.  

Na argentina os analistas avaliam que a decadência econômica fez a sociedade apostas em propostas novas, com o risco que as novidades sempre carregam, não é claro o que farão, as eleições acontecerão em 22 de outubro.

No Equador a morte por assassinato do candidato Fernando Villavicencio, do Movimento Construye mostra a ação de grupos paramilitares na política, neste domingo (13) o movimento anunciou o novo candidato Christian Zurita, mas as tensões de violência política prosseguem.

 É preciso relançar o princípio de autodeterminação dos povos, o respeito a soberania e a democracia nos países e limitar as intervenções militares e suas ações no âmbito da política.  

 

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