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Alguns novos avanços da microeletrônica

19 Sep

Algumas dessas ideias podem soar fantásticas, talvez até fujam do senso comum, mas o traço comum é que todos elas foram testadas e demonstradas em laboratórios e têm o potencial para se tornar produtos comercialmente disponíveis nos próximos cinco anos.

A história de hoje se concentra em um chip de nível avanço, a partir de processadores, que processam e transmitem dados através de lasers em vez de fios de circuitos feitos com novos materiais que deixam os convencionais chips de silício para trás.  Estas tecnologias podem ser construídas em building blocks (blocos de construção) e usadas para uma infinidade de produtos novos e inovadores, alguns dos quais não podemos sequer conceber.

Estes experimentos foram concebidos no Centro de Microfotônica do Massachusetts Institute of Technology (MIT), onde pesquisador Jurgen Michel quer desenvolver um microprocessador que utiliza lasers de germânio oscilantes para transmitir dados antes transmitidos por micro-fiação em circuitos integrados. Eles estão utilizando fótons em vez de elétrons para tornar a transmissão de dados de modo mais eficiente. Esta tecnologia também pode ser usada para memórias, a tecnologia memristor pode ser uma alternativa mais rápida, mais durável ​​e menos dispendiosa para as memórias “flash”, nome dado as memórias de maior velocidade atualmente.

Em reportagem da Computer World, Jurgen Michel afirma que pode-se substituir todos as micro-fiações dos chips com as oscilações dos lasers de germânio (Ge) que transmitem dados através de luz infravermelha, explicou Jurgen:

“Como obter mais núcleos de processadores e componentes”, onde “os fios interligando podem ser obstruídos com dados e eles são o elo mais fraco destas ligações. Usando fótons, ao invés de elétrons, podemos fazê-los melhor.”

Esta mistura de eletrônica de silício tradicional com componentes óticos, uma técnica conhecida como fotônica de silício, pode tornar os computadores mais “verdes” também.  Isso porque lasers usam menos energia do que os fios que vêm substituir e emitem menos calor sem precisar ser resfriados.

Em fevereiro de 2010, Michel e seus colaboradores, Lionel Kimerling e Jifeng Liu, criaram e testaram com sucesso um circuito que tem este funcionamento com transferências de dados usando o laser de Ge. A velocidade de chips ao longo de um hit é da ordem de terabits por segundo, ou seja um ou duas ordens de grandeza do chip mais rápido de hoje com conectores com os circuitos usando as atuais fiações de Circuito Integrado (CI).

 

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