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Cientistas estudam o que são os odores no cérebro

11 mai

Segundo a revista ScienceDaily, cientistas do Instituto Friedrich Miescher for Biomedical Research (FMI, parte da Fundação Novartis Research), é descobriram como os odores são processados pelo cérebro. Conforme artigo na revista Nature de abril deste ano, os odores no cérebro olfativo são classificados em grupos representados por estados de atividade discreta (mais uma porque a audição e a visão a muito tempo se sabe que é) e isto significa que podem ser processados tanto por sistemas discretos e freqüências (conforme Shannon) e por circuitos neuronais. Utilizando avançados métodos óticos, eles descobriram que as variações graduais dos odores são traduzidas em transições bruscas de padrões de atividade neuronal.

Estes resultados oferecem introspecções fundamentais nos mecanismos de processamento de informação do cérebro, e com duas conseqüências práticas imediatas: conforme o teorema de Shannon poderá ser reproduzido em padrões frequenciais que correspondam a aromas e que será possível se transmitir a distância (filmes, TVs e Web) sinais que excitam a parte neuronal que correspondem ao odor.

Os circuitos neuronais são capazes de diferenciar aromas de limão, pêssego e damasco, toques de canela e cedro, ou tons de cereja e amora-preta até mesmo o bouquet de um vinho fino. Para pessoas com olfatos menos exigentes, tais diferenças tão sutis são que elas não conseguem detectar. Mas ainda não vai ser possível perceber odores de fundo relativamente fraco, como o de muitos perfumes. Isto porque, a partir de certo conjunto de estímulos sensoriais, o cérebro humano isola a informação certa e descarta estímulos não essenciais, de modo a produzir as percepções de aromas bem-definidos.

Isto também significa que uma alteração mínima da atividade das células sensoriais pode conduzir abruptamente a uma classificação diferente, se ela ultrapassa certo intervalo.

Isso já está demonstrado pelo grupo de Instituto Friedrich para as representações de odores. Mas o mesmo princípio também pode ser gerador de outros processos cerebrais outros, por exemplo, quando ele deve tomar decisões, curiosamente isto quer dizer que treinar para um ajuda o outro. O que também significa, que um pequeno pedaço de informação adicional ou de impressão podem muitas vezes ser definitivo para que possamos mudar o que temos na nossa mente, com certeza isto remete toda uma gama de coisas sensíveis: artísticas, ambientais e agora de odores também.

Rainer Friedrich, líder do grupo no FMI, comenta: “Nós acreditamos que a classificação discreta de odores por circuitos neuronais refletem uma estratégia fundamental de processamento de informação que também é passível de ser relevante para outras funções cerebrais.”

Agora com os monitores e TVs 3Ds, talvez o ultimo dos sentidos esteja a um passo de ser “digitalizado” e transmitido a distância, o que poderá se chamar de Full-sensoriamento ou transmissão telesensorial completa.

 

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  1. Robson Ashtoffen

    22 22UTC junho 22UTC 2010 at 13:02 01Tue, 22 Jun 2010 13:02:56 +000056.

    Isso nos aproxima mais de uma realidade cada vez mais ‘aumentada’

     
  2. Robson Ashtoffen

    22 22UTC junho 22UTC 2010 at 13:02 01Tue, 22 Jun 2010 13:02:56 +000056.

    Isso nos aproxima mais de uma realidade cada vez mais ‘aumentada’