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Mulheres Prêmio Nobel pela paz

12 out

Apesar de tímidos segundo muitos analistas, como Fábio Zanini no blog conteúdo livre, o nome da paz foi para duas liberianas a presidente da Libéria: Ellen Jhonson Sirleaf de 72 anos, a ativista Leyman Gbowe de 39 e a yemenita Tawakkul Karman de 32 anos, ativista estudantil contra o regime ditatorial de seu país.

No Yemen, anteontem (10/10) segundo agencias noticiosas houve uma concentração para comemorar o nome da Paz para a ativista que está presa na cidade de Taiz, a 270 quilómetros para sudoeste de Saana a capital do país, mas “homens a soldo do regime do Presidente, Ali Abdullah Saleh, atacaram com pedras e garrafas os participantes no evento”, segundo o jornal digital Público de Portugal.

Casada e mãe de filhos, Karman coordena o Conselho dos Jovens da Revolução Árabe, sendo ainda presidente da organização Mulheres Jornalistas Sem Correntes, que criou em 2005.

O coração universal de Karman faz ela se definir assim: “Sou uma cidadã do mundo, a terra é minha pátria e a humanidade é minha nação”, escreveu Karman no seu perfil do Facebook, que utiliza, da mesma forma que outros sites, para divulgar sua luta pelas liberdades e pelos direitos humanos.

Como ativista veste sempre o tradicional véu islâmico chamado “hiyab”, em vez do “niqab” que cobre todo o corpo e que é para os islâmicos uma atitude mais conservadora, e porisso adotado pelos radicais islâmicos.

Sendo jornalista já havia se oposto em 2007 contra as autoridades, que se negaram a conceder uma licença de rádio e imprensa para sua organização feminista e não demorou em receber ameaças até de morte por telefone.

Karman até agora era mais conhecida no Iêmen e por pessoas que acompanham a Primavera Árabe, mesmo tendo recebido em maio de 2010 em Nova York, o Prêmio Internacional de Mulheres com Valor.

Jornalista, ativista e mãe, esta iemenita obtém agora a máxima distinção mundial no terreno da paz no momento em que a situação no Iêmen se encaminha cada vez mais para uma guerra civil, merecida e que faz o mundo olhar para o Yémen, um país rico mas com o povo pobre, onde metade da população usa uma verdura chamada Qat, já condenada por muitas entidades como droga, que é mais um reflexo da opressão e miséria do povo daquele país.

Karman continua acreditando na revolução pacífica e lutando pelo seu povo.

 

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