Jornais passam a cobrar conteúdos on-line
Enquanto os movimentos de acesso livre de revistas, em especial das revistas científicas, crescem extraordinariamente, numa taxa de mais de 50% ao ano, conforme o diretório Doaj (Diretory of Open Access Journals) nos jornais (não confundir porque journal em inglês é revista e jornal é Daily), o movimento parece o inverso, pois conteúdos digitais abertos passarão a ser cobrados.
Porém para discussão sobre disponibilizar ou não o conteúdo on-line gratuitamente para jornais, feita por grandes grupos de mídia, ganhou força em 2009, sobretudo na Europa e nos EUA, onde o New York Times acaba de anunciar a cobrança de conteúdos on-line a partir de janeiro de 2011, conforme a Folha on-line.
Muitos jornais enfrentarem a queda de leitores, e culpam a internet, esses grupos têm tido queda na receita com publicidade, fruto da crise que chegou antes e com mais força nesta mídia, porém creditá-la somente a internet parece um equívoco, pois as mídias aparentemente alternativas se ajudam num fenômeno chamado de convergência.
O “NYT” através de seu diretor executivo Bill Keller definiu a medida como “um passo que vem sendo debatido por toda a indústria e que praticamente todos os grandes jornais têm receio de dar”,e afirma que ela “ressalta o valor” do “jornalismo”.
Tais medidas já haviam sido tomadas pelo bilionário empreendedor do jornalismo o australiano Rupert Murdoch, dono da News Corp., grupo que- inclui os jornais britânicos “The Times” e “The Sun” e o americano “New York Post”, tem o jornal também do grupo “Wall Street Journal” como modelo, afirmou: “Jornalismo de qualidade não é barato, e uma indústria que dá de graça seu conteúdo está simplesmente canibalizando a sua capacidade de produzir boa reportagem”, este jornal combina notícias pagas com gratuitas.
Embora neste momento as mídias eletrônica “pareçam” competir com as mídias impressas, uma análise histórica mais profunda mostram que as mídias cooperam, por exemplo o rádio e a TV que tem uma vida maior podem comprovar isto, muitos blogueiros são jornalistas e isto tem incentivado a leitura de jornais, uma lista destes blog pode ser visto no Sobre Sites do jornalismo.
Outra crítica comum são as gafes, erros e má informação, chamada cientificamente de literatura cinzenta, porém isto não é exclusividade dos blogs e da Web, uma lista de gafes e equívocos podem ser vista no blog Que Jornalismo é Esse.
Em 2004, Marinilda de Carvalho no blog do Observatório da Imprensa entrou na discussão chamada por ela de “velha” se blog faz jornalismo, em 2006 outro trabalho interessante foi o estudo do jornalismo nos blogs feito por Katia Fonseca Aguiar publicou, com estudo de caso do blog do Noblat, entre os grupos pesquisa no tema pode-se destacar o GJOL da UFBa, que mantém um blog de discussão de jornalismo na Web, onde entre muitas outras coisas podem se encontrar links de blog e dicas de literatura.
Wagner Alcyr da Silva Cabral
19 19UTC maio 19UTC 2010 at 08:18 08Wed, 19 May 2010 08:18:18 +000018.
Ainda ontem estava vendo um programa na Discovery que falava sobre o boom da internet, era uma entrevista com os fundadores do YuoTube, Facebook e Myspace.
O reporter relatou um episódio muito interessante com o Diretor no NYT e se não me engano do fundador do Facebook (Um jovem de 22), ele disse que tiveram uma reunião onde o criador do facebook chegou de bermuda, camiseta e chinelo.
O diretor do NYT disse depois que o fundador do Facebook é muito esperto mas extremamente jovem.
Isso foi a uns dois anos.
Só que hoje o Facebook é um dos sites mais visto no mundo, o seu fundador está milionário e o NYT está mau das pernas como todas as outras mídias impressas.
Agora só um pequeno detalhe, o Facebook, YouTube, Twiter etc… são gratuítos, é infomação sem custos (A qualidade varia de acordo com seu autor). E os jornais tradicionais vão querer entrar nessa onda mas cobrando? Será que eles não tem um consultor de tendências mundias para fazer uma coisa dessas?
Wagner Alcyr da Silva Cabral
19 19UTC maio 19UTC 2010 at 08:18 08Wed, 19 May 2010 08:18:18 +000018.
Ainda ontem estava vendo um programa na Discovery que falava sobre o boom da internet, era uma entrevista com os fundadores do YuoTube, Facebook e Myspace.
O reporter relatou um episódio muito interessante com o Diretor no NYT e se não me engano do fundador do Facebook (Um jovem de 22), ele disse que tiveram uma reunião onde o criador do facebook chegou de bermuda, camiseta e chinelo.
O diretor do NYT disse depois que o fundador do Facebook é muito esperto mas extremamente jovem.
Isso foi a uns dois anos.
Só que hoje o Facebook é um dos sites mais visto no mundo, o seu fundador está milionário e o NYT está mau das pernas como todas as outras mídias impressas.
Agora só um pequeno detalhe, o Facebook, YouTube, Twiter etc… são gratuítos, é infomação sem custos (A qualidade varia de acordo com seu autor). E os jornais tradicionais vão querer entrar nessa onda mas cobrando? Será que eles não tem um consultor de tendências mundias para fazer uma coisa dessas?
Eliezer Abrantes
24 24UTC maio 24UTC 2010 at 16:29 04Mon, 24 May 2010 16:29:35 +000035.
Posso estar equivocado, mas é bastante provável que mesmo com a gradual mudança de mídia do impresso para o eletronico, se não houver também uma mudança na postura de difundir os fatos e o conhecimento, isto é, encontrar outros meios de sobreviver economicamente sem precisar da cobrança de acessos à informação, as empresas de comunicação relacionadas ao meio impresso podem vir à falência à médio-longo prazo.
Eliezer Abrantes
24 24UTC maio 24UTC 2010 at 16:29 04Mon, 24 May 2010 16:29:35 +000035.
Posso estar equivocado, mas é bastante provável que mesmo com a gradual mudança de mídia do impresso para o eletronico, se não houver também uma mudança na postura de difundir os fatos e o conhecimento, isto é, encontrar outros meios de sobreviver economicamente sem precisar da cobrança de acessos à informação, as empresas de comunicação relacionadas ao meio impresso podem vir à falência à médio-longo prazo.