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Retrocesso americano pode chegar aos sites

31 Oct

Segundo a revista  Digital Journal, um projeto de lei pode impor uma lista negra de endereços que seriam bloqueados em servidores e mecanismo de busca, o que é chamado de Internet Blacklist Bill (ou Proteção de IP), o projeto está sendo discutido nos EUA  e poderiam atingir em especial YouTube e Twitter.

A publicação da lei pelo Senado e pela Câmara dos Representantes do país que bloqueariam o acesso a vários sites funcionam a partir de conteúdo compartilhado pela internet, entre muitos sites estariam o YouTube, o Facebook e o Twitter.

Isso acontece, segundo o projeto, porque há muitos sites com conteúdo postado por usuários, como o YouTube e as diversas redes sociais que deveriam ser proibidos.

De acordo com a lei, como é impraticável proibir usuários, tornariam os próprios sites (e não os usuários) responsabilisáveis pelo conteúdo postado no endereço do site, isto iria desde conteúdos até comentários. Assim, se você insere um conteúdo com direitos autorais que não lhe pertencem ou não tem permissão, um vídeo no YouTube, uma música no Myspace, uma postagem no Twitter sem autorização, os conteúdos não seriam só apagados, mas o site inteiro seria bloqueado.

O projeto no mínimo polêmico, que já está sendo chamado de censura nos Estados Unidos, fere a livre imprensa e cria na prática uma restrição à opinião e uso de conteúdos, e é evidente que tem por trás lobbies de gravadoras e editoras.

Ainda que a  lei não tenha data para entrar em prática, já muitos protestos em sites, como o Demand Progress, que afirmar que deixarão suas páginas bloqueadas intencionalmente, até a questão seja reaberta e discutida.

Os poderes que serão responsáveis pela execução da Internet Blacklist Bill vão reunir especialistas com responsáveis de muitos sites que sofrerão os maiores danos e devem discutir a viabilidade da lei, e se for publicada com essas medidas radicais de bloqueio.

 

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