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Novos estudos sobre comunidades em redes

31 mai

Pesquisadores das universidades da Carolina do Norte, de Oxford e da Harvard University, procuram modelos mais realistas do que as abordagens convencionais de estudos de redes como o Facebook, ou das redes elétricas, das redes de voto político e as redes de interação de proteínas em biologia, o objetivo é entender o que permanece conectado e o que muda ao longo do tempo, o estudo está em evidência na Universidade de Oxford.

Um relatório do projeto do estudo que está sendo chamado  de Teoria de Detecção de Comunidade, foi publicado recentemente na revista Science de 13 de maio, com o título: “Community Structure in Time-Dependent, Multiscale, and Multiplex Networks”.

O Dr. Mason Porter do Dep. de Matemática do Oxford Institute, um dos autores do relatório, afirmou que é um desafio entender ” … como essas relações mudar ao longo do tempo” e poristo esta abordagem  é “ ,,,, pode ser aplicada a qualquer tipo de rede, sendo potencialmente muito melhor do que os métodos existentes para identificar o que faz uma comunidade ” dentro de uma rede e monitorar como tais agrupamentos evoluem ao longo do tempo.

O novo método de cálculo pode ser usado com o que os pesquisadores chamam de “redes multi-fatias” (multislice), em que cada “fatia” pode representar uma foto instantâneo de uma rede social e o conjunto de diferentes  ligações para o mesmo conjunto de indivíduos. Estas fatias “são combinadas em um objeto maior matemático, que pode conter uma quantidade potencialmente grande de dados e seria difícil de analisar pelos métodos anteriores que afirmavam que a comunidade só pode lidar com cada fatia separadamente, mas combinando os resultados obtidos a partir de cortes diferentes, e usando as ferramentas adequadas deste novo modelo é possível superar esse desafio.

“É muito fácil de usar métodos ‘ad hoc’ e perder algo que é potencialmente interessante e importante em tais redes complexas,” disse o Dr. Porter. “Embora nossa nova abordagem não ditar o que você vai encontrar isso acontecer é possível dar-lhe uma chance muito melhor de encontrar conexões interessantes se eles estão lá.”

 

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  1. Luiz C. F. dos Santos

    01 01UTC junho 01UTC 2010 at 10:48 10Tue, 01 Jun 2010 10:48:15 +000015.

    Professor, não consegui acessar o texto completo do arquivo, mas isso seria um cálculo daquilo o que o Barabasi fala a respeito de mapear as comunidades na web?

     
    • Marcos Mucheroni

      01 01UTC junho 01UTC 2010 at 13:12 01Tue, 01 Jun 2010 13:12:04 +000004.

      Oi Luiz, não o Barabasi identificou como as redes se expandem ou poderiam se expandir e que este movimento não é tão aleatório como se pode supor, porém muitas redes não se mantém no tempo e isto é o que este grupo investigou.

       
  2. Luiz C. F. dos Santos

    01 01UTC junho 01UTC 2010 at 10:48 10Tue, 01 Jun 2010 10:48:15 +000015.

    Professor, não consegui acessar o texto completo do arquivo, mas isso seria um cálculo daquilo o que o Barabasi fala a respeito de mapear as comunidades na web?

     
    • Marcos Mucheroni

      01 01UTC junho 01UTC 2010 at 13:12 01Tue, 01 Jun 2010 13:12:04 +000004.

      Oi Luiz, não o Barabasi identificou como as redes se expandem ou poderiam se expandir e que este movimento não é tão aleatório como se pode supor, porém muitas redes não se mantém no tempo e isto é o que este grupo investigou.

       
  3. Luiz C. F. dos Santos

    01 01UTC junho 01UTC 2010 at 16:08 04Tue, 01 Jun 2010 16:08:47 +000047.

    Ok, entendi errado, embora o Barabási também toca no assunto da temporalidade das redes quando ele fala do Internet Archives, mas de forma muito superficial.

     
  4. Luiz C. F. dos Santos

    01 01UTC junho 01UTC 2010 at 16:08 04Tue, 01 Jun 2010 16:08:47 +000047.

    Ok, entendi errado, embora o Barabási também toca no assunto da temporalidade das redes quando ele fala do Internet Archives, mas de forma muito superficial.