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As redes sociais e o futuro

16 Apr

A nota da agência EFE, de comentários de Jason Falls, um conhecido americano que comenta as redes sociais (por exemplo: Veja, Portal da Imprensa, Terra e outros), que é famoso pelo seu livro com Erick Deckers: No Bulishit Social Media, causou euforia nos críticos as Redes Sociais, diz ele segundo a agência EFE: “Definitivamente há um limite”, dizendo que as redes migrarão para nichos, na verdade, fenômeno já observado em redes como o Linkedin, Flick e MySpace.

Acontece que redes como Facebook (no mundo todo), Orkut (Brasil), Tuenti (Espanha), Vkontakte (Rússia), Qzone (China) e iBibo (Índia), só para dar alguns exemplos, são redes generalistas, e já existem redes com nichos profissionais, assuntos ou ambientes profissionais.

A diferença das redes é que os relacionamentos estão abertos, fogem dos tradicionais “clubes” de opinião, e possibilita maior contato multicultural, religioso, político enfim “social” entre as pessoas e isto é o que mantém a sinergia da rede. Na análise de Falls que agitou justamente as redes (sic): “Habitualmente, os usuários podem alimentar e manter entre uma e três redes sociais, mas realmente são ativos diariamente em uma ou duas. Além disso, como é possível fazer parte também de redes centradas em entretenimento, me surpreenderia se uma pessoa normal pudesse mais de duas ou três e que seu uso realmente forneça algo de produtivo”, sim correto, e também não é preciso um grande número de relacionamentos para manter-se numa rede, isto é desconhecer a estrutura e o funcionamento das redes.

Entre outros, um dos fenômenos das redes é que entre duas pessoas na rede estão ligadas a toda rede por poucas ligações, se considerarmos as relações de ligação (link) duas a duas, o grau máximo de separação é seis, o que significa que não precisamos de muitas ligações para estarmos plenamente conectados a uma rede, basta mantermos estas relações e evitarmos quebras nas ligações.

Uma brincadeira para testar isto é encontrar ligações por coatuações em filmes de atores, feita no site Oracle of Bacon.

Por exemplo, podemos encontrar a ligação entre o japonês Toshirô Mifune e a brasileira Norma Benghell com dois graus de separação, através da ligação da atuação de Luc Merenda no filme sol vermelho com Toshirô Mifune e no filme Palácio dos Anjos com Norma Benghell.

A ideia que existem no máximo seis graus de separação entre as pessoas, curiosamente veio de uma peça de teatro de John Guare de 1990, chamada Six Degrees of Separation.

 

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