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Primeiro biocomputador feito em Stanford

25 jul

Conforme notícia no jornal da Universidade de Stanford, uma equipe liderada pelo prof. Markus Covert, professor assistente de bioengenharia, utilizando dados de mais de 900 trabalhos científicos, conseguiram explicar toda interação molecular que ocorre no ciclo de vida da Mycoplasma genitalium, uma das menores bactérias conhecidas.

Embora existam muitos problemas, como por exemplo, a compreensão da interação entre genes, outro prof. Diretor do Instituto Nacional de Saúde, James M. Anderson afirmou que “esta conquista demonstra uma transformação na abordagem para responder questões sobre os processos biológicos fundamentais”, porque os “modelos de computadores mais abrangentes de células inteiras têm o potencial de fazer avançar nossa compreensão sobre a fundação celular e, em última instância, pode informar sobre novas abordagens no diagnóstico e tratamento de doenças”.

A diferença da abordagem é explicada por um estudante co-autor do artigo sobre a descoberta, Jayodita Sanghvi, explicando que muitos problemas podem estar na interação de milhares de genes e não em um único gene como se imaginam em muitas abordagens, mas agora deve-se “trazer todos esses dados em um único lugar e ver como ele se encaixa”, referindo-se a interação de diversos genes.

O artigo “The Dawn of Virtual Cell Biology”, foi publicado na revista Cell, e tem a seguinte lista de autores: Jonathan R. Karr, Jayodita C. Sanghvi, Derek N. Macklin, Miriam V. Gutschow, Jared M. Jacobs, Benjamin Bolival, Nacyra Assad-Garcia, John I. Glass e Markus W. Covert .

 

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