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Livros digitais superam livros impressos em vendas

20 ago

Segundo a coluna Epicenter da revista on-line Wired, os livros digitais foram superados pela primeira vez no mês de julho em vendas o número de livros impressos, não são números absolutos, mas os números são da Amazon que é campeã de vendas em livros on-line assim talvez no mundo todo ainda falte algo.

Segundo o site da Amazon, sem dar números absolutos, as vendas foram, foram para cada 100 livros de capa dura 143 ao longo do segundo trimestre, e a taxa de aceleração cresceu no mês passado, a Amazon vendendo 180 e-books para cada 100 de capa dura.

Curiosamente este dado vem no momento que Umberto Eco lança um livro para defender a idéia que o livro impresso não vai morrer, segue a velha lógica do discurso de uma mídia ou outra, Platão se preocupava com o surgimento da escrita, o surgimento do Rádio e da TV seguiram a mesma lógica e agora a Web, bastaria pesquisar números para entender que é uma mídia E a outra e este preconceito estaria superado, mas é da natureza humana não querer sair da região de conforto.

O autor depois de defender a feiúra, em História da Beleza conforme entrevista a Folha Ilustrada no ano de 2007, de dizer que o silêncio dos monges era apenas uma imposição da igreja numa vertente policial da questão mística, para ficar bem ao gosto do romance moderno, não compreendendo a importância do silêncio para a leitura na oralidade secundária, ele afirma agora sobre o livro digital:
“O desaparecimento do livro é uma obsessão de jornalistas, que me perguntam isso há 15 anos. Mesmo eu tendo escrito um artigo sobre o tema, continuam insistindo no tema”, afirmou o Eco, talvez eles esperem o momento em que o autor vai detectar uma avanço no livro digital e o livro impresso permanecerá também.

Os dados sobre esta superação pode ser avaliado pelo relatório da Publisher’s Weekly no ano passado, as vendas de capa dura eram projetados para ser cerca de US $ 4,4 bilhões em 2009 (incluindo títulos de adultos e de crianças), enquanto paperbacks esperavam gerar US $ 5,1 bilhões em receitas, no ano passado os audiobooks estimavam $ 218 milhões e e-books apenas 81 milhões dólares – menos de 1 por cento dos equivalentes de impressão, portanto esta virada não é pequena e este é o momento. Na época o site da Publisher´s Weekley parafraseava Winston Churchill:
“No final de 2009 não é o fim de um período difícil. Não é sequer o começo do fim. Com alguma sorte, no entanto, pode ser o fim do começo”, brincou o site com coisa muito séria.

Há ainda a cruzada da Amazon onde o e-livro é também ajudado pelo fato de que os livros de capa dura custam US $ 26 em média, enquanto os livros para o Kindle ou iPad são muito menos. Mais de 510 mil títulos do catálogo da Amazon de e-livros custam US $ 10 ou menos, segundo a empresa.

Com um desconto assim, ele levaria apenas cerca de 11 e-books para justificar o custo de 180 dólares assumindo Kindle, você teria comprado todas as alternativas de capa dura ao preço integral.

E desde e-books custo da Amazon nada praticamente custa a distribuição, as empresas e editoras cujos livros se vendem deveriam estar gostando de queimar estas  margens de gorduras em seus títulos, e ainda  a natureza também agradece.

 

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