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Agora Hawking rejeita Deus: o universo aconteceu

08 set

No início dos anos 80 muitos leram, mas todos deveríamos ler o livro “Breve História do Tempo” de Stephen Hawking, no qual constatava que se o universo está em expansão é provável que em algum momento ele foi do tamanho de uma bola de tênis e num instante anterior um nada, na época ele formulou a idéia do Big Bang, do Fiat Lux (fez-se a luz, como no Gênesis) e houve muita discussão, sobre esta teoria e a existência de Deus.

Agora a polêmica retorna, em “The Great Design” (O Grande Projeto, em tradução livre), que teve alguns trechos publicados na quinta-feira (2/9) pelo jornal britânico The Times e pelo The Telegraph, Hawking afirma que “a criação espontânea é a razão pela qual existe algo em vez de nada”, o livro tem como co-autor o físico americano Leonard Mlodinow, e será lançado dia  9 de setembro (amanhã).

Ele deu 100 anos para o homem abandonar o planeta e fala com seriedade agora sobre alienígenas, mas que gerou reações como a do ex ministro canadente Paul Hellyer.

Isto pode ser lido como  se o nosso mundo, o universo, o amor, e até mesmo redes sociais são mero acaso acidental, poderia nem existir nada disto não fosse um acontecimento inicial ao acaso que criou tudo. Fica assim … era uma vez quando não havia essa coisa chamada gravidade, e algo ou alguém a permitiu criando então coisas graves, é algo parecido ao famoso sucesso atual da “lei da atração” e este é o seu Segredo, atraímos as coisas do nada, e esta é a Grande Lei Geral do Universo, bom ao menos o autor ganhou dinheiro.  E Deus não teve algum papel nisto, teria ou não teria idéia do seu poder.  E o que ou quem criou tudo ?

Talvez o Hawking  esteja certo. Talvez a gravidade é onde tudo começou espontaneamente. Talvez, como ele ao escrever em o “The Grand Design” que “Não é necessário invocar a Deus para iluminar ver que o papel é azul e disto definir todo o Universo” seja uma verdade, mas esquece uma questão fundamental que ele próprio levantou: “houve uma intenção inicial” e se entendermos que esta intenção foi Amor, entende-se outro “grande segredo” e o “Great Design” deste Amor.

Mas tudo parece tão terrivelmente excitante se todos nós simplesmente surgimos do nada, e ao nada voltamos, porque se em essência somos nada, talvez aí também tenha um segredo. Será que não podemos, pelo menos, deixar a porta aberta para a fantasia um pouco mais significativa? Encontrar neste nada, se em essência somos isto mesmo, algo que nem ao menos imaginamos que esteja ali: o além do nada.

 

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  1. dilma

    15 15UTC setembro 15UTC 2010 at 17:24 05Wed, 15 Sep 2010 17:24:51 +000051.

    Marcos,
    Instigante,no mínimo…
    sempre me preocupei com tais perguntas…
    Dilma

     
  2. dilma

    15 15UTC setembro 15UTC 2010 at 17:24 05Wed, 15 Sep 2010 17:24:51 +000051.

    Marcos,
    Instigante,no mínimo…
    sempre me preocupei com tais perguntas…
    Dilma