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Advento do Natal: sermões do Pe. Vieira

22 dez

Pe. Padre Antônio Vieira nasceu em Lisboa, em 1608, e morreu na Bahia,PeAntonio em 1697, foi um Jesuíta e seu livros “Sermões” é bastante conhecido, vejam o que falou do Natal e sobre o que é um “Sermão”, ou seja um sermão sobre como devem ser os sermões:

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Por isso Cristo disse que o lavrador do Evangelho não semeara muitos gêneros de sementes, senão uma só: Exiit qui seminat seminare semen. Semeou uma semente só, e não muitas, porque o sermão há de ter uma só matéria, e não muitas matérias. Se o lavrador semeara primeiro trigo, e sobre o trigo semeara centeio, e sobre o centeio semeara milho grosso e miúdo, e sobre o milho semeara cevada, que havia de nascer? Uma mata brava, uma confusão verde. Eis aqui o que acontece aos sermões deste gênero.

Como semeiam tanta variedade, não podem colher coisa certa.

Quem semeia misturas, mal pode colher trigo. Se uma nave fizesse um bordo para o Norte, outro para o Sul, outro para Leste, outro para Oeste, como poderia fazer viagem? Por isso nos púlpitos se trabalha tanto e se navega tão pouco.

Um assunto vai para um vento, outro assunto vai para outro vento; que se há de colher senão vento? O Batista convertia muitos em Judéia; mas quantas matérias tomava? Uma só matéria: Parate viam Domini. A preparação para o reino do Senhor. Jonas converteu os ninivitas; mas quantos assuntos tomou? Um só assunto: Adhuc quadraginta dies, et Ninive subvertetur, a subversão da cidade. De maneira que Jonas em quarenta dias pregou um só assunto, e nós queremos pregar quarenta assuntos em uma hora?

Por isso não pregamos nenhum. O sermão há de ser de uma só cor, há de ter um só objeto, um só assunto, uma só matéria.

VEIRA, Pe. A. Sermões, ebooks Brasil, CJE USP, Brasil.

 

Um Natal mais pobre e santo

21 dez

Se o Natal foi confundido com festas, luzes e o Papai Noel de umaLocusSacer empresa de refrigerantes, podendo até ter urso polar e neves, este Natal é diferente, primeiro por que as finanças estão curtas, e mesmo família abastadas e pessoas com possibilidade de gastar, vão economizar.

O quadro vem do clima em todo o país, lojas de departamentos fechando e um comércio em crise a olhos vistos, aqueles que não acreditavam que há de fato uma crise, agora basta sair nas ruas para comprar, mesmo que seja o necessário, vão perceber preços subindo e o consumidor cada vez comprando mesmo, pela falta de dinheiro ou de confiança.

Mas há o lado positivo disto tudo, talvez a festa religiosa seja lembrada, mesmo para aqueles que só pensam na política (a desonesta, porque a honesta está em falta), é tempo de silêncio.

É difícil silenciar uma sociedade ruidosa, há os que culpam o mundo digital por isto, mas isto já era assunto muito antes da internet nascer, filósofos e místicos falavam do “mundo ruidoso”.

Ruído é aquilo que inibe o sinal limpo e verdadeiro num sistema de comunicação, e na vida diária é tudo aquilo que não deveria ser confundido com religião, com sabedoria e até mesmo com a política, pois pólis é o local de todos e que foi indevidamente apropriado.

A partir do século VIII a.C., com o florescimento do comércio entre as nações, a paz torna-se importante para acabar com o isolamento das vilas e aldeias.

Aos poucos as cidades sofreram uma mudança radical passando a ser uma ágora, a praça pública, onde o comércio se desenvolve e as discussões sobre a vida e a sociedade acontecem e como diz Bakhtin: o homem moderno está a procura da praça pública, da sua ágora.

É Natal e o locus de sua celebração são as reuniões comunitárias, mas a necessidade de silêncio e respeito remete as igrejas, aqueles que entenderam isto serão ágora e as que não entenderam e ficam no discurso vazio dos problemas humanos insolúveis, se esvaziam.

Se Jesus é o homo sacer nascido num estábulo e colocado numa manjedoura, o locus sacer é aquele que consegue atrair esta presença sobrenatural de um Deus frágil e pobre.

 

Ciências, redes e relativismo

19 dez

Via de regra, o pensamento sobre o relativismo caiu ele próprio numNaturezaCultura relativismo, porque é muito simples de dizer e difícil de explicar, porque pensamos que somos modernos, que há algum sentido dizer isto é científico ou isto é só uma crença.

Os que tentaram combate-la enveredaram para a pura ciência ou pura crença, por isto Bruno Latour em seu livro “Jamais fomos modernos”, explicou o princípio da assimetria, mas é possível ser simétrico, sem cair no dogma da neutralidade científica (que vai para a ciência)?

Precisamos entender o princípio das redes, no caso de Latour, as Redes Sociotécnicas, mas também é uma falsa oposição distingui-la das Redes Sociais, que são um aspecto daquelas.

As Redes Socioténicas de Latour referem-se “a teoria ator-rede, a noção de rede refere-se a fluxos, circulações, alianças, movimentos, em vez de remeter a uma entidade fixa.”

A rede de atores não é redutível a um único ator nem a uma rede (Social embora Latour não a chame assim), no seu dizer ela é composta de séries heterogêneas de elementos animados e inanimados, conectados e agenciados.

Os atores em Latour devem ser diferenciados da tradicional categoria sociológica de ator, que exclui qualquer componente não-humano” (Latour, ), e aqui liga-se as redes sociais de um modo geral.

Mas a grande definição, segundo o próprio Latour, está em Callon, ao defini-la assim: “uma rede de atores é simultaneamente um ator1, cuja atividade consiste em fazer alianças com novos elementos, e uma rede, capaz de redefinir e transformar seus componentes” (Callon, 1986, p. 93).

Ambos concluem que isto implica numa ontologia de morfologia variável, cujas consequências para as ciências devem ser seguidas a fim de não deixarmos escapar as contribuições da teoria ator-rede tanto em relação aos estudos sociais em ciências, quanto em relação aos estudos epistemológicos, eis a raiz do relativismo.

Mas seu desdobramento é perverso, “só é científico aquilo que rompe para sempre com a ideologia” (Latour, 1994, p. 92), e exemplifica dizendo: “é o que Racine fazia para o Rei-Sol sob o belo título de historiador, Canguilhem faz por Darwin, sob o rótulo, igualmente usurpado, de historiador das Ciências.” (Latour, 1994, p. 92).

O problema dos ocidentais, explica Latour, é que não coloca esta “sua cultura” (a modernidade, juntos das outros, tem a pretensão da universalidade, “Ela compara naturezas-culturas. Seriam estas realmente comparáveis. Semelhantes ? Iguais ? Talvez agora possamos resolver a insolúvel questão do relativismo.” (Latour, 1994, p. 96).

Callon, Michel 1986 ‘Society in the making: the study of technology as a tool for sociological analysis’. Em W. Bijker et alii (ed.). The social construction of technological systems. New directions in the sociology and history of technology. Cambridge, Mass., Mit Press, pp. 83-103.        [ Links ]

Latour, Bruno 1994a Jamais fomos modernos. Rio de Janeiro, Ed. 34.        [ Links ]

 

Porque o Whatsapp quase parou

18 dez

ZapZap2Brasileiros foram surpreendidos por “uma decisão judicial em caráter sigiloso” que decidia suspender por 48 horas o serviço em todo Brasil, a decisão era estranha porque ninguém podia ficar sabendo o porquê, mas afetava a todos.

 

Depois descobriu-se que era pelo fato da empresa negar a fornecer dados a justiça, segundo a empresa porque não armazena dados de conversas, o que em parte é bom, pois o marco civil da internet deveria proteger o cidadão, mas é claro que existem situações de crime.

 

O diretor do Instituto de Tecnologia e Sociedade do Rio de Janeiro Carlos Affonso Souza, fez uma comparação interessante, imagina que o Judiciário mandasse suspender todas as cartas porque alguém mandou uma carta ameaçando outra pessoa, a decisão foi “desproporcional”.

 

A confusão é porque os artigos 11 e 12 do Marco Civil da Internet, código que regula a internet no Brasil, e Affonso Souza afirmou que poderia, por exemplo, elevar a multa ou entrar com uma ação na Justiça por obstrução da mesma, sem que afete a coletividade.

 

O desembargador que suspendeu a decisão, e por isto o Whatsapp voltou a funcionar, disse que: “em face dos princípios constitucionais, não se mostra razoável que milhões de usuário sejam afetados em decorrência da inércia da empresa” em fornecedor os dados.

 

O fato pode acirrar as disputas entre a justiça e as empresas fornecedoras de aplicativos na internet, também as operadoras consideraram indevida a suspensão do aplicativo.

 

Religião e Estado, em tempo do Natal

17 dez

Aqueles que querem conciliar as duas coisas, historicamente se deram mal,Manjedoura a igreja quando ocupou o papel de estado corrompeu-se e corrompeu a sociedade, quando tentou viver a margem do estado foi perseguida e martirizada.

Os contratualistas, aqueles que historicamente construíram o moderno estado liberal ou democrático como quiserem, fazem ironia a religião desde o nascimento da ideia de estado, Voltaire fez isto ao escrever “Candido ou otimismo” que é uma crítica direta a igreja, dizendo que ela tem um princípio provinciano, em parte tem razão, poderíamos dizer “paroquial”.

O Leviatã de Hobbes é uma referência direta a religião, já que Leviatã é um outro nome para o demônio, e tinham feito forte oposição ao poder monárquico, mas Locke avançaria mais.

Era uma liberal clássico, e conciliou o idealismo com o empirismo em termos de filosofia, escreveu sobre a religião: “Considero a igreja como uma sociedade livre e voluntária. Ninguém nasceu membro de uma igreja qualquer; caso contrário, a religião de um homem, juntamente com sua propriedade, lhes seriam transmitidas pela lei de herança de seu pai e de seus antepassados” (em cartas sobre a tolerância).

Jean Jacques Rousseau, como calvinista que era de nascença, contrariando Locke, escreveu que “O Cristianismo é uma religião totalmente espiritual, preocupada somente com as coisas do céu, a pátria do cristão não é deste mundo”, e muito dessa visão está tanto na democracia europeia como na America.

Mas Rousseau queria conciliar religião nacional com os conceitos nacional e civil, diz ele que “ela reúne adoração divina a um amor da Lei, e que, em fazendo a pátria o objeto da adoração do cidadão, ela ensina que o serviço do estado é o serviço do Deus tutelar”, visão que entrou depois em outras igrejas.

Vale a pena ler “Democracia na América” de Alexis Tocqueville, que é uma fusão das duas visões, e que aprofunda de certa forma a visão de Rousseau para um tipo de “religião Civil” do Estado.

Mas na base disto tudo como está o idealismo, que Hegel é uma síntese, a ideia que o Estado ocupou o lugar do teocentrismo da idade média está ali presente, e em muito do pensamento religioso de hoje.

O que o Natal tem a ver com isto, ao entrar na história, pode-se negar Jesus como Deus, mas não como alguém nascido na história, num estábulo por falta de hospedagem, perseguido logo em seguida por Herodes que obrigou uma fuga para o Egito, é um resumo da cidadania ausente, do “homo sacer”.

 

Cinismo e escárnio, justiça unilateral

16 dez

A única possibilidade de justiça é aquela que contempla a todos, e trata aNaFormaDaLei todos iguais, é neste sentido que devemos entender o pronunciamento na declaração de voto da ministra do supremo Carmem Lucia que afirmou começando pela “esperança que venceu o medo”, frase na primeira eleição de Lula e terminou no em “o escárnio venceu o cinismo”.

 

Entendamos as duas palavras, o cinismo é aquele que a pessoa apesar de toda a roubalheira, desmandos e mentiras que acontecem na vida pública, afirma que não houve delito algum.

Já o escárnio merece uma explicação mais profunda, podemos ver em um dos dicionários: “o que é feito ou dito com intenção de provocar riso ou hilariedade acerca de alguém ou algo; caçoada, troça, zombaria”, mas de quem zombam não uns dos outros, mas de nós do povo.

 

Quando diversas pessoas ligadas a cúpula de um partido, pessoas que foram tesoureiro, chefes de gabinetes, tesoureiros de campanha e até mesmo pessoas com ligações íntimas com os presidentes estão presos, e continuam afirmar que nada tem a ver com isto, este é o cinismo.

 

O escárnio, que foi a propósito da prisão do líder do governo no Senado, Delcídio do Amaral, em atitude de “zombaria” dizer que tinha ministros do supremo no bolso, e que poderia negociar com eles.

 

A maior ironia disto tudo é quem aceitou a denúncia, com quem o governo teria tentado um acordo, é o presidente da Câmara Federal , de quem pode-se afirmar o cinismo e o escárnio.

 

Pretender fazer uma opção neste caso, é decidir entre dois delitos, neste caso, não há delito menor, os dois afetaram, afetam e afetarão profundamente a nação, espera-se punição.

 

Dia do arquiteto e urbanista

15 dez

Já fizemos alguns posts sobre arquitetura, mas hoje no dia do urbanismoFuturoarquiteto e urbanista, queria falar especialmente de Frank Lloyd Wright, cujas frase: “Todo grande arquiteto é – necessariamente – um grande poeta. Ele deve ser um grande intérprete original do seu tempo e da sua idade”, me inspirou e me emocionou.

 

Li num artigo publicado no Huffington Post como The Architecture of the Future is Far More Spectacular than You Could Imagine, o futuro está mais próximo do que poderíamos pensar, onde vários projetos corresponde a próxima geração, mas aqui comento alguns.

Entre pontes hipnóticas, edifícios giratórios e outras entre 14 tendências escolhi quatro, que me impressionaram e que julgo viáveis para as próximas décadas.

 

A primeira é uma concepção de parque fechado, em concurso proposto pelo Instituto Strelka em novembro de 2013, para projetar o Zaruadye Park em Moscou e o vencedor foi Diller Scofidio + Renfro (em colaboração com Hargreaves Associates e Citymakers), algo baseado numa teoria de “Urbanismo Selvagem”, ou um conceito de uma “paisagem híbrida, onde o natural e o construído coabitam para criar um novo espaço público.”

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Como fã de tecnologia e principalmente das ecológicas, o projeto que parece uma ficção científica, e segundo CNN em reportagem de 2013 criou uma “ilusão de invisibilidade será alcançada com um sistema de fachadas em LED de alta tecnologia que utiliza uma série de câmeras que enviará imagens em tempo real para a superfície reflexiva do edifício” , informou a empresa stpmj, criadora do projeto.

O terceiro é um projeto que procura harmonizar as formas humanas com o poder das plantas, criado pelo escritório arquitetura AZPA (Alejandro Zaera-Polo Arquitectura) planejou usar a usina Wedel Vattenfall na Alemanha em um novo complexo industrial, construindo a partir das instalações anteriores e envolvido com uma pele ondulada de plantas trepadeiras.

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O escritório usou plantas para criar uma bainha de trepadeiras para absorver as emissões de CO2 e imaginou em 2013, como “uma tentativa de resolver o conflito entre a ecologia e o ambiente criado pelo homem.”

 

O último é o ganhador de um prêmio da 15 ª edição do Programa Jovens Arquitetos (YAP), promovido pelo Museu de Arte Moderna e MoMA PS1, chamado de “torre circular de tijolos orgânicos e reflexivos” projetada pelo The Living – chamada de “Hy-Fi” (sim com y).

 

COP21: um acordo não basta

14 dez

A maioria dos presidentes (alguns em plena campanha, como nosCop21Final EUA e França) comemoraram e prometeram cumprir o acordo alcançado na COP21, mas será que vão realmente cumprir o acordo, qual a punição para quem não cumprir ?
O acordo determinou os 195 países signatários ajam para que temperatura média do planeta sofra uma elevação “muito abaixo de 2°C”, mas “reunindo esforços para limitar o aumento de temperatura a 1,5°C”, com alguns países com metas difíceis de acreditar que cumprirão.
O acordo descrito em 11 páginas e uma “decisão” com mais 20.
Mas o documento deverá entrar em vigor em 2020, com as 186 contribuições nacionais contra as mudanças do clima já apresentadas, serão diferenciadas e com ajuda aos países mais pobres.
Para isto o acordo prevê uma verba de US$ 100 bilhões por ano para os países em desenvolvimento, a partir de 2020.
Mas os países podem rever sua participação por um mecanismo chamado de “reporte e de prestação de contas transparente”, e então ir renovando os compromissos nacionais para conseguir chegar ao objetivo de que a temperatura não aumente mais de 2 graus.
As metas que muitos países propuseram são audaciosas, mas só serão cumpridas se a opinião pública pressionar e cobrar, sabemos que na hora de pôr a mão no bolso, não pagam a conta.

 

O diálogo adiado: agora querem o recesso

11 dez

O início tumultuado do processo de impeachment, onde o próprio presidenteDialogos da câmara também pode ter o outro processo de impeachment iniciado, o país vai passar o Natal e Ano Novo numa “suspensão de juízo”, isto é, sem que nada fique definido.

Isto porque embora o governo preciso que seja vota a Lei de Diretrizes Orçamentárias e Orçamento, então seria convocado o Congresso Nacional para a próxima terça-feira, dia 15/11 a ideia agora é que as atividades legislativas sejam paralisadas dia 17 e retomadas somente em 11 de janeiro, numa espécie de “recesso parcial” do Congresso Nacional.

Nada pior para alguma possibilidade de diálogo, é a ideia que não conversar resolva qualquer situação, em geral, o “cada macaco no seu galho” gera mais desconfianças e embates.

Os participantes em uma reunião no Planalto, que antes pediam um julgamento greve do impeachment, agora usam a estratégia de esperar o Supremo que será na próxima quarta-feira, e espera que seja decidida a votação secreta para escolher os integrantes da comissão do impeachment.

No entanto, as manifestações de rua devem continuar, e os espíritos devem se exaltar, o pior de qualquer problema é adiar sua solução, e não conversar com ninguém.

O diálogo que antes era ausente, agora adiado, poderá se tornar inviável.

 

O que é responsabilidade fiscal

10 dez

Guardada as devidas proporções, é uma família não estourar seu cartão deResponsabilidade crédito, no caso da família é diferente porque compromete apenas o próprio orçamento, no caso público, o de todo um município, estado ou nação.

Esta lei existe porque muitos políticos em final de mandato acabavam comprometendo o orçamento da gestão seguinte, impedindo que o seu sucessor fizesse os planos que havia prometido em campanha,

Em 5 de maio de 2000 (chamada Lei Complementar 101), uma Lei Complementar Brasileira impôs os gastos da União, Estados e municípios condicionando a capacidade de arrecadação aos gastos políticos, é uma medida para evitar o descontrole dos gastos e impedir o estouro das finanças públicas.

Esta lei impede a mentira pública, que é dizer que vai fazer mais do que pode, pois se fizer estoura as contas públicas com graves consequências para a sociedade.

Assim é necessário planejar, procurar os melhores custos dentro dos recursos planejados (FURTADO, 2002) e executando de maneira idônea, quer dizer sem corrupção, desvios e obras superfaturadas.

Como é uma lei, transgredir esta lei é crime.

 

FURTADO, Luiz Roberto Fortes. Um novo conceito em análise de obras públicas com relação à Lei de Responsabilidade Fiscal. Palestra proferida na SEAERJ. Rio de Janeiro, setembro de 2002