RSS
 

Posts Tagged ‘Pandemic’

Nova alta em casos da Covid 19 e a guerra

21 nov

Em alta a oito dias, segundo o site da Uol, com uma média de 235% em relação a duas semanas atrás, as regiões com maior crescimento no Brasil são o Sudeste com 333%, o Nordeste com 228%, o norte com 170%, o Sul com 160% e o Centro-Oeste com 93%, os números preocupam pesquisadores, como a Fundação Fiocruz.

Os dados da fundação do Boletim Infogripe 45/2022 afirmam que 47% dos casos de doenças respiratórias são de Covid 19, e em nota do sábado (19/11) observa que as novas infecções de covid 19 dispararam em todo país, os dados mais detalhados indicam que as infecções respeitórias foram de 10,3%, 3% para influenza A, 0,3% para influenza B, 24,2% para vírus sincicial respiratório (VSR) e 47% para Sars-Cov-2, entre os óbitos a presença do mesmo micro-organismos dos casos positivos foi de 4,1% para influenza A, 0,01% para influenza B, e 1,4% para VSR enquanto 83,6% para Sars-Cov-2 o que é alertamente, já que mesmo o número de óbitos não sejam ainda grande, a porcentagem é maior que os casos de infecções virais respiratórias.

Os dados brutos são de mais de 600 mortes diárias nos últimos dias e a média móvel atingindo 15.500 casos o que caracteriza a continuidade do processo pandêmico.

As restrições sanitárias ainda são parciais, como é um período de festa é possível que haja um limite de tolerância maior, o que é preocupante, pois ainda que ambientes comerciais permaneçam abertos, é quase impossível politicamente que fechem, os cuidados poderiam ser maiores com higienização e prevenções com máscaras e álcool gel, é um fato que a população esteja cansada, mas é preferível do que ir a óbito.

É preciso que os órgãos governamentais tomem medidas urgentes, a atual crise política não pode impedir que a pandemia tenha novas tragédias e o vírus circule com maior abrangência.

Como sempre fazemos uma análise da guerra no leste europeu, pela gravidade e possibilidade de extensão da guerra para todo o planeta, fazemos uma breve análise do recuo das forças russas ao mesmo tempo que tentam minar a defesa aérea e a capacidade energética do país, uma vez que por lá o frio já começou e o aquecimento é vital para a vida humana na Europa.

O estrago proporcionado pelo míssil que foi lançado na Polônia, com fortes indicativos de que tenha sido lançado de solo Ucraniano, enfraquece diplomaticamente a Ucrânia e faz o ocidente repensar a ajuda militar e financeira no país, a guerra terá no inverno contornos dramáticos em termos humanitários.

 

Novo Alerta da Covid 19 e a guerra

14 nov

O crescimento repentino de casos de Covid 19, na nova variante que postamos aqui na semana passada BQ.1, fez as autoridades fazerem um novo alerta, e num primeiro momento completar a vacinação especialmente para aqueles que não tomaram a segunda dose de reforço, segundo dados das secretarias estaduais seriam de 68 milhões de pessoas.

Também o uso de máscaras em ambientes fechados volta a ser recomendado, assim como um bom distanciamento social, em especial nos idosos e imunossuprimidos.

A curva ainda aponta para um número baixo em todo país média móvel acima de 8 mil casos, entre pessoas públicas no Brasil o repórter Galvão Bueno e a cantora Joelma foram diagnosticados com a Covid 19, também há noticiais de casos de internação, embora os especialistas dizem que a subvariante é mais fraca que as anteriores.

De acordo com a Fiocruz os estados mais afetados pela nova onda são os estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Amazonas, porém já há casos e praticamente todos estados brasileiros, no exterior esta onda já estava noticiada desde outubro.

DE acordo com o coordenador da área na Friocruz: “Como os dados laboratoriais demoram mais para entrar no sistema, é esperado que o número de casos nas semanas recentes sejam maiores que o observado nesta atualização, podendo inclusive aumentar o número de estados em tal situação”.

É recomendável retomar as medidas de proteção como higienização das mãos e uso de máscarsa.

Como sempre postamos um panorama da guerra no leste Europeu, cuja preocupação cresce com a chegada do inverno, a noticia importante da semana é a retirada das tropas russas em Kherson, porém as dificuldades de fontes energéticas na Ucrânia são crescentes, após os bombardeios estratégicos russos.

Cresce a ideia de algum tipo de acordo que possa ao menos dar uma trégua durante o inverno.

 

Nova variante e a guerra na Europa

07 nov

Uma nova variante chamada de BQ.1 circula no país, segundo a infectologista Alberto Chebabo, presidente da Sociedade Brasileira de Intectologia, ela é uma variante da ômicron, e é “a mesma cepa que circula hoje na Europa e causou o aumento de infecções em países como a Alemanha e França”.

Não há mudanças em relação aos sintomas, que continuam tendo, para a maioria dos pacientes, os mesmos sintomas das anteriores: doeres de cabeça, tosse, febre, dor de garganta, cansaço, perda de olfato e paladar.

Uma variante já havia sido encontrada no Amazonas em 20 de outubro, segundo a unidade da Fiocruz no estado, o que fortalece que ela já circula no país.

A guerra na Europa segue, a Rússia completou o alistamento de 300 mil soldados para a guerra, mantem a cidade de Kherson em seu domínio com a retirada de habitantes e sabe que o inverno atuará a seu favor.

O clima na Europa vai esfriando, mesmo sendo outono, dezembro já é muito frio e as vésperas do natal começa oficialmente o inverno, o aquecimento depende de gás e principalmente a Ucrânia já enfrenta problema de energia devido a guerra.

Os Estados Unidos começam a pressionar a Ucrânia para voltar a sentar-se a mesa por um acordo de paz, representará na verdade uma trégua, mas permitirá um inverno menos sombrio para a Europa e para a economia que já está em crise.

Quem poderia funcionar como mediador é um problema também, nesta altura o papa não é uma boa resposta, já que será preciso uso da força para manter algum tipo de acordo, a Turquia que havia se prontificado ou a própria ONU podem ser mais adequado para o grave momento do conflito.

Diferente de outros finais de ano, teremos um fim de ano sombrio, será difícil falar de paz, de amor e de harmonia, por todo o globo há dificuldade, no oriente por exemplo, a Coreia do Norte ameaça e colocou Japão e Coreia do Sul em alerta.

 

 

 

 

 

 

 

Fim da pandemia a vista

19 set

Esta foi a afirmação do diretor geral da OMS Tedros Adhanom no dia 14 de setembro, na quarta-feira passada, porém em seguida pediu que a pandemia siga sendo monitorada.

Também a consultora Sylvia Lemos da Sociedade Brasileira de Infectologista afirmou para a CNN: “É algo que alenta a perspectiva de que algo poderá estar finalizando o fim da pandemia, mas não significa que o mundo esteja livre de surpresas”, e também ela pede cautela afirmando que “dados mais sustentáveis ainda são necessários”.

Os protocolos são que em geral que o uso de máscaras é opcional, mas os cuidados de higiene e ventilação não são dispensáveis, também ambientes onde são imperativos o uso de máscara deve ser respeitado, pois ainda há ambientes sanitários como hospitais e locais de maior perigo.

Segundo a infectologista além do fato que toda infecção viral ser cíclica, também a última cepa deve ter perdido força e não ter novas variantes mais fortes, e é obvio que a vacinação ajudou.

O país registra os menores índices desde 2020, e a tendência de queda em mortes e casos permanece.

É preciso compreender como lembra a infectologista que a ação do vírus “não acaba” e que a ciência irá ditar as novas medidas a serem tomadas daqui para frente, tais como, se haverão as vacinações anuais e a prevenção de grupos de risco.

A menos que ocorram novos fatos, o acompanhamento semanal que fizemos da pandemia será mais esporádico.

 

A pandemia resiliente e a futura possível

05 set

A Pandemia da Covid 19 segue em quedas seguidas de estabilidade, como no Brasil na última semana, média em torno de 120 mortes e 10 mil casos conhecidos de infecção do vírus.

Salientamos na semana passada o alerta de vários cientistas que a próxima pandemia poderá ser a de fungos, uma das maiores reportagens deste assunto, que coleta dados, casos e diversos pesquisadores em muitos países, foi a publicada em 6 de agosto pela National Geographic.

Começa contanto um caso de um fumante de 48 anos que procurou o hospital Johns Hopkins Medicine, em Maryland (EUA) onde o especialista em doenças infecciosas Shmauel Shoham ao investigar uma possibilidade de câncer detectou um fungo comum Aspergillus na infecção.

Depois cita na Índia, onde em certo momento da Covid 19 um grande número de infecções fúngicas invasivas e bastante mortais, com um mofo preto causou uma violenta onda de mortes, que foi noticiada no mundo todo, há também o caso da Candida auris, infecção fúngica virulenta que transmite pelo sangue e surgiu do nada, assim como são os fungos que dependem de outros organismos e infecções para se alimentarem.

Segundo a revista dos cinco milhões de espécies de fungos existentes, apenas 120 mil são conhecidas e estudadas, e destas só algumas centenas podem prejudicar os seres humanos.

Com os fungicidas usados na agricultura extensiva há uma estimativa que as taxas de mortalidade por infecções fúngicas invasivas cresçam em até 50%, o que se traduz, segundo a revista, em até 1,6 milhões de mortes e 7,2 milhões de dólares de custos médicos por ano, e devido o desafio de diagnósticos precisos certamente é um número subestimado.

O alerta dos especialistas é a capacidade dos fungos evoluírem em micróbios com aumento de pressões seletivas que os forçam a adaptar e uma população crescente de humanos suscetíveis.

Os fungos atacam principalmente a produção da agricultura, porém o uso liberal do equivalente medicinal para humanos também tem ameaças não intencionais, alertam os especialistas na reportagem.

A reportagem termina afirmando que a ameaça de patógenos fúngicos tem sido historicamente subestimada e faz uma alerta para um maior estudo e controle preventivo na área.

Referência:

Humanos não estão preparados para uma pandemia de infecções por fungos | National Geographic (nationalgeographicbrasil.com)

 

Covid 19 e futuros cuidados

29 ago

A Covid 19 deixa algumas lições, uma delas é não subestimar os vírus, elespodem ter uma capacidade de mutação maior que o previsto e pode complicar resultados de imunidade, no campo da política social é preciso que os governos e órgãos administrativos tenham respeito a vida humana e as vezes é preciso sacrificar a eficiência e o desempenho em prol do bem maior.

Os aspectos de vida social ainda há muito a aprender e mesmo os resultados num quase final de covid, ainda estão por ser avaliados: ansiedades, depressões e irritações são aspectos que não devem ser subestimados e precisam ser vistos também como saúde pública.

Postamos a semana passada estudos que indicam uma possibilidade de “evolução” pandêmica para bactérias e fungos, procurei algumas reportagens e estudos a respeito e encontrei que há possibilidade de fato.

No campo das viroses agora há um debate sobre sobre um deficit de imunidade” causado pelo período de isolamento social, em todas faixas etárias, mas de modo especial nas crianças, isto tem favorecido doenças como hepatite e outras viroses de modo mais intenso.

Segundo um estudo francês, no qual um dos coautores é um médico francês François Angouvalnt, o fato de algumas pessoas não terem pego tantas viroses nos meses da pandemia foi um alívio em médio às tragédias de picos da Covid-19, mas deixou os sistemas imunológicos sem treino para enfrentar patologias comuns e criou grupos populacionais mais vulneráveis a alguns vírus e bactérias que normalmente são tratados e resolvidos como casos simples.

O estudo acompanhou algumas evoluções desde 2020 destas doenças e observou a evolução na população de Paris e causou apreensão uma maior vulnerabilidade.

Particularmente no Brasil o número de mortes por covid está em torno de 70 mortes diárias e em queda, enquanto o número de infecções abaixo de 10 mil, tudo indica um fim de pandemia até o final do ano, mas com uma nova onda de frio no sul e sudeste deve-se manter os cuidados.

 

Pandemia em queda, poderá haver outra ?

22 ago

A Pandemia segue em queda, lenta devido tanto pela taxa de vacinação quanto ao relaxamento das medidas protocolares, no Brasil foram registrados 144 mortes e 15 mil infecções, é a taxa mais baixa desde maio.

A pergunta é se novas pandemia podem surgir e quais os cuidados para prevenção, que é bem melhor que deixar acontecer para depois soar o alarme.

Na China algumas viroses graves são monitoradas, em geral vem de animais para humanos, a do musaranho, um pequeno roedor é uma delas, um estudo divulgado dia 4 de agosto detectou o Langya henipavirus (LayV) que causou lá infecções me 35 pessoas, entre 2018 e 2021, nas províncias de Shandong e Henan, causa sintomas como febre, fadiga, anorexia, mialgia e náusea.

Porém a previsão a médio e longo prazo é que haja um processo “evolutivo” para fungos e bactérias, isto porque os defensivos agrícolas e os remédios para bactérias causam uma evolução nos organismos, e no caso dos fungos não há muitos estudos e o uso de defensivos é cada vez mais intensivo.

Nos Estados Unidos foi encontrada uma bactéria rara chamada Burlkolderia pseudomallei, que pode deixar algumas pessoas extremamente doentes, em especial doentes com problemas de diabetes e renal, os médicos estão em alerta, mas não há ainda casos relatados.

O alerta de fungos foi feito por uma reportagem do National Geographic, que diz que conhecemos pouco destes organismos e são muito resistentes a tratamentos e com isto no caso de uma pandemia poderia sair do controle.

Os estudos para prevenção devem também ter financiamentos, eles são a base para evitar as pandemias junto com a divulgação imediata de casos que podem ser crônicos.

 

Covid 19: origem e futuro possível

01 ago

Um estudo recente, publicado pela revista Science, com Créditos PixaBaypesquisadores de 18 países, revela que a origem do vírus da Covid 19 foi mesmo no mercado de carnes de Wuhan que comercializa carnes de caça e de tipos impróprios ao consumo humano: como raposas, morcegos e cães.

Os estudos haviam sido publicados on-line como prepints (publicações provisórias em sites de compartilhamento) em fevereiro e tiveram agora a publicação oficial na na revista Science.

Um dos pesquisadores que publica o estudo Kristian Andersen, esclareceu a agência de notícias Associated Press que não refutaram a teoria do vazamento de laboratório, mas “acho que o que é importante aqui é que existem cenários possíveis e plausíveis e é realmente importante entender que não significa igualmente provável” em função do mapeamento dos casos iniciais do vírus.

Na semana passada o diretor-geral da OMS Tedros Adhanom voltou a afirmar que a pandemia “está longe de terminar”, porém ressaltou que a situação atual é “muito diferente de um ano atrás” com lições importantes como vacinar os grupos certos e que esta avaliação “não é teórica, isso é real” apontando para vários países onde o número de internações é crescente.

Os dados atuais da Covid demonstram que ainda está longe do fim, no Brasil tem uma média móvel de casos abaixo dos 40 mil e o número de mortes ainda acima de 200, com uma ligeira que da de 10% em relação a semana anterior.

Na China, os habitantes de Xangai que estão sob uma longa e dura etapa de Lockdown já se irritam e manifestam cansaço das limitações impostas pelas autoridades, em Wuhan local de origem novos 4 casos fizeram disparar um novo lockdown e a China segue na política criticada de zero casos.

No Ocidente a política é confusa e varia de país para outro, podendo-se dizer que não há um protocolo padrão e quando há, raramente é observado pela população e fiscalizado, o mecanismo de testagem é particular e ineficiente.

 

Covid em queda e OMS muda o foco

25 jul

Com o número de mortes acima de 200 no Brasil a Covid 19 ainda é uma preocupação, já o número de casos caiu abaixo dos 50 mil ‘o que demonstra uma tendência de queda, porém ainda são necessários os protocolos de cuidado e os cuidados com os protocolos.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) em documento divulgado nesta sexta-feira (22/07) comunicou que uma nova estragégia global para aumentar a cobertura vacinal contra a Covid-19, principalmente entre as populações mais vulneráveis com comorbidades e idade avançada, onde tem como meta atingir os 100% de vacinados.
A estratégia é correta porque enquanto o vírus circula novas variantes podem aparecer, e como é muito difícil atingir 100% da população ou fazer lockdown, é uma estratégia eficaz.
Já a variola do macaco representa uma nova preocupação, o número de casos cresce no mundo todo, e no Brasil já são mais de 600 casos, agora com transmissão interna, porém o número de casos aumenta no mundo todo.
A transmissão pode ocorrer tanto pelo contato próximo com lesões como por fluidos corporais, gotículas respiratórias e materiais contaminados tais como roupas pessoais e de cama, e segundo os orgãos de saúde, , entre seres humanos no contato físico entre pessoas próximas que estão sintomáticas.
As precauções portanto devem ser de evitar o contato com materiais contaminados e pessoas próximas que apresentem sintomas.

 

Covid 19: aumento e nova variante

18 jul

Temos postado apenas o número de infecções que experimenta uma alta significativa, porém uma reportagem recente da CNN alerta que o número de mortes cresceu 67% no último mês e o dado é preocupante, a nova variante BA.5 parece estar ligada ao fato.
Segundo a própria CNN o Japão experimenta um recorde de mais de 110.000 casos, o que fêz o primeiro ministro Fumio Kishida afirmar na quinta feira (14/07) que a onda está se espalhando rapidamente e pediu cuidados especiais nas férias e fins de semana.
No Brasil não é diferente, postamos o número de mortes (veja o gráfico acima) apenas para alertar a gravidade, já que a atual onda não tem representado grande preocupação aos olhos das autoridades, embora os especialistas já estejam começando um alerta por causa da nova variante.
Os especialistas detectaram as variantes BA.4 e BA.5 na África do Sul e depois começaram um monitoramento na Reino Unido, Estados Unidos e agora se espalha pela Europa.
O mais preocupante é que ela afeta mesmo as pessoas que tiveram Covid recentemente,
Essas subvariantes que surgiram a partir da ômicron “original” foram adicionadas à lista de monitoramento da Organização Mundial da Saúde (OMS) em março deste ano e também acabaram designadas como variantes de preocupação na Europa.
O importante é salientar que a medida que o virus se propaga (ou seja continua circulando) isto permite novas mutações, então mesmo pessoas imunes e assintomáticas devem ter os mesmos cuidados que as outras.
É preciso uma campanha de conscientização, e há poucas campanhas neste sentido.