RSS
 

Posts Tagged ‘e-books’

Novo papel digital Sony

25 ago

Lançado a um ano, o papel Digital Sony (Digital paper Sony) já está sofrendo GoodEReaderredução de custos e melhorando tamanho e formatos dos seus novos “papéis digitais”.

O papel digital vem sofrendo um crescimento robusto nas vendas, segundo o blog do editor Michael Kozlowski do Good E Reader, e o preço do DPT-S1 já caiu de U$ 999 para $ 799, e a intenção original que era se estabelecer numa faixa de leitores específicos, que querem ler o PDF e não consumidor da Amazon e da Kobo, por exemplo.

O Livro Digital Sony está experimentando vendas robustas para profissionais da indústria que exigem uma tela de e-paper grande. A fim de ampliar seu alcance e escopo, a Sony acaba de anunciar uma redução de preço no DPT-S1 a partir de $ 999 para $ 799.

O preço caiu logo de início com o crescimento das vendas, lançado a U$ 1200 para o ensino superior, advogados e também entretenimento, logo começou um serviço de vendas online e o preço começou a despencar.

Com o preço agora também consumidores de nível médio, o material de plástico flexível baseado em OLED (que é a tela “orgânica” flexivel), apesar de seu tamanho de 13,3 polegadas (quase um formato A4), ele pesa menos que um Kindle DX de 9″ ou 7”. O DPT-S1 tem tela de 13,3 polegadas, resolução de 1200×1600 pixels, armazenamento de 4 GB, com externo de micro SD até 74 GB, conectividade b/g/n e bateria Li-ion comduração de até 3 semanas e peso de 376 g.

 

23a. Bienal do livro será multicultural

21 ago

Será realizada no pavilhão de Exposições do Anhembi, de 22 e 31 de agosto a 23ª. Bienal do lIvro, bienalque não será mais “só uma feira de livros” e deverá ser “um momento multicultural”, conforme afirmação da presidente da Câmara Brasileira do Livro (CBL), Karine Pansa.

Com a promessa de atividades que irão da gastronomia ao rap, passando por música, teatro e dança o evento, com o tema geral “Diversão, cultura e interatividade: Tudo junto e misturado”.

Como espera-se uma capacidade média de público de 100 mil pessoas, a expectativa dos organizadores é ter um total final de 700 mil visitantes no total de dias do evento.

Segundo entrevista da presidente da CBL na coletiva de quinta-feira passada (14/08), o investimento total foi de R$ 34 milhões, sendo R$ 4,8 milhões captados via Lei Rouanet, e serão 350 expositores, representando 750 selos.

Participaram também da entrevista coletiva: o chef André Boccato, o curador do Sesc Francis Manzoni, além da curadora da CBL Cristina Lira, o Sesc será curador de 5 eventos culturais e a CBL de outros três.

 

Apple obtém acordo sobre e-books

04 ago

Em caso histórico que a Apple tentou aumentar o preço de e-books, junto com 5 empresas do grupo das 7 gigantesTrustApple da editoração dos EUA, a Apple consegue agora um acordo.

O caso se desenvolveu no DoJ (Departament of Justice, USA) em virtude de violar as leis da livre concorrência ao agir em conjunto com estas empresas para elevar os preços e vencer a concorrência com a Amazon.com que prometia preços abaixo de 10 dólares.

Já havia um primeiro acordo em junho passado, em um processo coletivo aberto em nome de consumidores e 33 Estados norte-americanos, o acordo era de pagar 400 milhões aos consumidores que foram lesados e 50 milhões aos advogados pela causa.

Mas o tribunal reverteu as apelações ao tomar em uma decisão preliminar, na sexta-feira passada e Apple ficará defendo apenas 50 milhões de dólares aos consumidores e 20 aos advogados, conforme notícia do The Verge.

 

Mais do que um ponto para a própria Apple, é um ponto para as editoras que conseguem com isto ter o direito de manipular os preços dos e-books e não permitir que eles despenquem.

 

Cresce o mercado de e-books

24 jul

Segundo a Câmara Brasileira do Livro e o Sindicato Nacional dos editores, o crescimento no E-booksCrescemercado nacional neste ano saltou de R$ 3,8 milhões em 2012 para R$ 12,7 milhões em 2013, ano base do levantamento, conforme pesquisa encomendada pela FIPE (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas) que foi apresentada nessa terça-feira, 22/07/2014.

Mesmo que as editoras reclamem que o crescimento não seja suficiente para cobrir os custos, a verdade do levantamento é que os esforços dos últimos anos na produção e a conversão de livros em e-books estão em pleno crescimento.

Em dados brutos, foram produzidos 30.683 títulos digitais em 2013, onde 26.054 são e-books e 4.629 são aplicativos, enquanto em 2012, os dados eram respectivamente, 7.470 e 194, e em  unidades vendidas, o salto também é também significativo, saltando de 235.315 para 889.146.

Uma informação é significativa, pois os números poderiam ser ainda maiores, pois a pesquisa é uma estimativa feita a partir de dados tomados por amostragem no último ano, tomado em 217 editoras, que representam apenas 72% do mercado, e o questionário tem pela segunda vez uma forma mais aprofundada sobre o livro digital, nenhuma inferência foi feita.

Ou seja, os números estão restritos ao universo destas 217 editoras que estão no mundo digital, portanto os valores podem ser ainda maiores.

 

Hachette Book rejeita Amazon

14 jul

A disputa contratual entre Amazon e a Hachette Book Group adiou o envio de milhares de títulosAmazonVsBooks para venda no mercado, segundo Washington Post.

A batalha tomou outro rumo na semana passada, pois a Amazon estendeu aos autores Hachette, uma oferta para começar imediatamente a oferecer os livros atrasados ​​novamente e dando sua quota de vendas de livros digitais da Hachette aos autores, tentando evitar a duração do litígio, a editora também renunciaria sua parte na receita.

O que os autores acham? Já a presidente Roxana Robinson, da Authors Guild diz que  não é comprável, dizendo que a oferta é apenas uma tática para intimidar a editora ao conceder a condições desfavoráveis, claro, aliando-se aos autores.
Quando recebeu este argumento, a Amazon respondeu na quarta-feira  com um comunicado dizendo que os escritores contra o negócio, como Robinson, estariam “misturando a estrutura de longo prazo da indústria, com uma proposta de curto prazo que projetaria os autores … para fora da linha de fogo”, isto é, fora da negociação.

Em reposta a editora disse a empresa de Robinson, que ela é lider de um grupo de autores e não a própria editora, quer dize, seria a posição também dos autores.
Não é a primeira vez que este tipo de aliança falha, já houveram outras que pode representar cerca de 9.000 escritores, que entraram em desacordo com a Amazon e outros gigantes da tecnologia sobre movimentos para levar livros para a era digital.

O que parece tem sido fundamental é que as editoras, se dizem “regularmente colocadas a pressão” com seus autores para discutir taxas de royalties de e-book.

 

Novo Kindle a venda no Brasil

13 dez

Desde quarta-feira (11/12)  a nova versão do leitor Kindle Paperwhite está à venda na lojaKindleFire online da Amazon e em várias revendas do Brasil e alguns kioskes em shopping, por R$ 479 (170 euros).

Com bateria de alta durabilidade, autonomia de até oito semanas de leitura regular e pesando apenas 213 gramas e um processador mais rápido, a nova versão possui tela com maior contraste e iluminação LED, tem conexão Wi-Fi e memória que permite armazenar até 1 mil livros.

Agora o aparelho vem dicionário e conexão à Wikipédia, também ao X-Ray, além de um Vocabulário para consulta rápida de termos aprendidos durante a leitura.

A versão Wi-Fi com 3G vem com plano de internet 3G gratuito.

Mas o lançamento é um contraste com o lançamento no exterior dos novos tablets Kindle Fire HDX, um com uma tela de 7 polegadas e outro com tela de 8,9 polegadas, leves e mais poderosos que a geração anterior dos Kindle HD, e vêm com capacidades de armazenamento de 16 GB, 32 GB e 64 GB.

Na loja virtual da Amazon no Brasil tem 400 mil títulos de livros eletrônicos

 

A alemã Libreka e a Amazon

31 jul

LibrekaApesar de ter sido lançada a loja Amazon.de em abril deste ano na nação mais próspera da Europa, muitos líderes da indústria editorial alemã já vinham planejando fazerem frente a poderosa distribuidora alemã de publicações digitais, as vendas de e-books ainda não decolaram lá como aqui no Brasil.

Ao contrário da versão americana de vendas, o mercado editorial alemão ainda vende mais impressos do que e-books, a loja Kindle alemã, por exemplo, vende apenas um e-book para cada 100 livros impressos, num crescimento de apenas 0,5% do total das vendas de livros em relação ao ano passado.

Mas o mercado alemão de download digital é bastante forte em termos de música, software e vídeos, e-books ainda representam apenas 5% das transferências, de acordo com a empresa de pesquisa de mercado na Alemanha GfK.

Mas um dos problemas na Alemanha, reclamado por leitores, é que o acesso instantâneo a e-books não sempre é possível pois muitos varejistas digitais ainda não oferecem um conjunto completo de títulos no formato digital em seus catálogos.

A concorrente alemã Libreka vem desde 2007 concorrendo neste mercado, sendo a principal plataforma de e-books para os alemães, ela conta ainda com uma parceria com editores alemães, a MVB (Associação de Editores e Livreiros da Alemanha).

 

A Amazon monta filial no Brasil

20 out

Após falsos anúncios de desembarque no país, e a contratação de um executivo da Apple, Alexandre Szapiro, que deixou a empresa em agosto passado, é provável que a venda de e-books da Amazon comece no mês de novembro, informa a revista Exame.

É oficial, pois junto a Junta Comercial, Mauro Widman irá comandar a empresa, após comandar a área de criação de e-books da Livraria Saraiva, passa agora a se dedicar apenas aos negócios relacionados ao Kindle.

Widman havia chegado à Amazon em janeiro deste ano e agora comando o empreendimento no Brasil, sendo que o seu endereço comercial já está estabelecido que é o Centro Rochaverá, localizado no bairro Vila Almeida, ao lado do shopping Morumbi, zona sul da cidade de São Paulo.

A empresa, que segundo a IstoÉ Dinheiro faturou U$ 48 bilhões no ano passado, terá como alvo o setor de livros, mas depois pretende atuar nos 131 segmentos de mercado de e-commerce que já atua nos EUA.

 

E-books chegam ao ensino básico

02 jun

A editora moderna possui um site de redes sobre o avanço e a adoção da tecnologia no ensino fundamental e mostra inúmeras alternativas já consolidadas no ensino de matemática, leitura e ciências biológicas.

Os ebooks estão no formato epub ou animados, possuem narração (audio-book) mas o formato a narração pode ser desligada, a editora não abandonou o formato impresso.

No início do ano a Apple tinha lançado uma ferramenta grauita de auxílio aos editores chamada iBooks Author prometendo facilidade para desenvolver livros didáticos, para criar e-books, mas o código não é aberto e só funciona no sistema operacional da Apple

A concepção do iBooks já incorpora aspectos multimodais, você pode adicionar imagens, filmes e ainda podem ser criados pequenos questionários para testar o conhecimento do leitor, permite controlar o zoom e tem a opção full-screen, colocando todo o filme, imagem ou texto em toda a tela.

Outras três opções de software livre são MobiPocket Creator, que permite conversão direta de HTLM, imagens e sugestão de capa numa publicação, Natata Ebook Compiler que converte arquivos em diversos formatos HTML, CSS, WAV, TXT, GIF, JPG, MID, JavaScript, DHTML, Flash, PDF numa pasta .exe que tem interface ebook e, um terceiro que considero interessante é o Zinepal que converte páginas Web, feeds e logs em arquivos PDF, ePub, Amazon Kindle e Mobipocket, este último que é o formato de nossa primeira sugestão.

Para aqueles que querem pagar, existem alguns softwares não tão caros como o Easy Ebook Creator, um pouco mais caro o Ebooks Writer e carinho mas profissional tem o AntsSoft.

O mercado será aquecido com a chegada dos livros didáticos que atinge os nativos do mundo digital que são a grande maioria das crianças de hoje.

 

A coexistência de livros digitais e impressos

10 mai

Esta é a opinião de um especialista em leitura, o francês Roger Chartier , professor e pesquisador da Escola de Altos Estudos em Ciências Sociais e professor do Collège de France, e ainda leciona na Universidade da Pensilvânia, nos Estados Unidos, e é conhecido pelas palestras e influências que tem nos estudos relacionados aos livros e as leituras.

De acordo com seu livro: “Inscrever e apagar: cultura escrita e literatura (XVI e XVIII) (UNESP, 2007) as atuais mudanças que “Estamos vivendo a primeira transformação da técnica de produção e reprodução de textos e essa mudança na forma e no suporte da informação influencia o próprio hábito de ler”, ou seja, que a tecnologia faz circular os textos de forma intensa, aberta e universal e, e isto significa mudanças emergenciais e profundas.

Ele cita em suas palestras as famosas cartas da escritora Madame de Sévigné (1626-1696) e as fábulas de La Fontaine (1621-1695) como ligações com a popularização da literatura como cultura, mas em sua análise, o livro impresso se popularizou somente no século XIX, cita como precursores a literatura de cordel na Espanha e em Portugal, os chap-books (pequenos livros comercializados por vendedores ambulantes) na Inglaterra e a Biblioteca Azul (acervo que circulava em regiões remotas) na França, enfim a popularização dos livros é mais recente do que se pensa, e na verdade o papel das Bibliotecas Públicas estão ainda a serem compreendidos.

Para Chartier: “a discussão sobre o futuro dos livros passa pela oposição entre comunicação eletrônica e publicação eletrônica, entre maleabilidade e gratuidade”, assim toda a preocupação deste blog com o acesso livre, o compartilhamento na Web de conteúdos, e a preservação dos direitos dos autores, em critérios como os estabelecidos pelo CC (Creative Commons).

Para Chartier os livros eletrônicos coexistirão com os impressos e, portanto, não há incompatibilidade entre ambos, embora exerçam papéis diferenciados na leitura.