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IoT e a segurança de dados
Muitos aspectos de segurança de dados foram desenvolvidos, mas há uma máxima da computação que afirma que nenhum sistema é totalmente seguro, e se prevemos um crescimento exponencial das conexões com a internet das Coisas (IoT – Internet of Things), é um fato que o problema de segurança tenha também um crescimento nesta proporção.
Enquanto o mundo da IoT já chegou (smartphones, relógios, TVs, carros, óculos e outros aparelhos, nos de pode dizer que há uma plataforma IoT realmente segura e com operacionalidades simples.
Para os especialistas, um desses recursos básicos de segurança é a criptografia de dados, mas ela deverá estar agregada ao tratamento de Big Data, já que este para o volume de dados atuais já é praticamente indispensável, com a IoT será compulsório.
Os dispositivos IoT transacionam toneladas de dados, a criptografia já é um aspecto óbvio destes dados porém, ainda é raramente usada, menos ainda se pensamos de ponta a ponta, isto é, do produtor ao consumidor de dados, e então neste aspecto a IoT é mais sombria.
Com os avanços na computação quântica, a criptografia poderá também não ser suficiente para proteger dados vitais, pois computadores quânticos podem descobrir as chaves criptográficas ainda mais rapidamente, e os algoritmos ainda que eficiente agora, não há dado totalmente seguros, as chaves dos criptogramas com uso de computação quântica serão mais rapidamente abertas, e enquanto a maioria dos hackers não tem acesso a esse nível de computação podemos estar seguros, mas por quanto tempo ?
É preciso começar desde já a repensar dois assuntos, o tratamento de dados por BigData e as chaves criptográficas a prova de computação quântica antes que estes recursos estejam nas mãos dos hackers.
Privacidade de dados, muitas vezes vitais para determinados sistemas, estão e estarão em cheque cada vez mais.
IoT e perspectivas futuras próximas
A IoT vista como um paradigma de uma sociedade em transformação poderá mudar, entre muitas outras coisas, bibliotecas e equipamentos culturais permitindo maior interação com os usuários e provendo novos serviços, alguns poderão vir de aplicações nas nuvens.
A maioria dos objetos que hoje nos cercam estarão na rede de uma forma ou de outra, para se ter informações completas de cada um deles, será necessário o uso de repositório em nuvens, compartilhamento de informações e confiabilidade de dados.
Entre as tecnologias de identificação dos objetos se destacam a identificação por radiofrequência (RFID) e as redes de sensores que irão se crescer para atender a esse novo desafio, quais serão os novos sistemas de informação e comunicação que estarão presentes, embora invisíveis ao usuário, que terão ambiente ao nosso redor.
Isto resultará na geração de enormes quantidades de dados que devem ser coletados, armazenados, processados e serão apresentados de forma transparente, eficiente e com interpretação intuitiva por parte dos usuários, ou seja, simplicidade e eficiência resumindo.
Isto significa que modelo consistirá destes serviços se tornarão commodities como produtos e devem entregues de forma semelhante às commodities tradicionais.
A computação em nuvem deverá fornecer a infraestrutura virtual para tal computação utilitária que integra dispositivos de monitoramento, dispositivos de armazenamento e deverão comportamento tanto ferramentas de análise cujos fundamentos se encontram na Ciência da Informação, como plataformas de visualização e entrega aos clientes, cujos fundamentos estão tanto na Arquitetura da Informação como no design da Informação, sendo esta para expressar beleza e auxiliar no intuitivo do ambiente.
O modelo precisa considerar o custo que a Cloud computing oferece, ou seja, o serviço deve ser acessível ao usuário de ponta a ponta para que empresas e usuários acessem aplicativos em demanda de qualquer lugar sem que o usuário de chateie.
Conectividade inteligente com redes existentes e computação capazes de usar o contexto para tratar recursos da rede, serão uma parte indispensável do IoT.
Uma internet que além dos aplicativos atuais incorporem sensores e atuadores conectando o mundo físico deverá emergir consolidando a IoT.
Algumas exigências são necessárias para que tudo isto aconteça sem complicações e com conforto do usuário serão: (1) a compreensão compartilhada da situação destes objetos em seus aparelhos (relógios e óculos e a conexão com celulares, por ex.) (2) firmware para comunicação evasiva entre redes cobrindo a informação contextual onde ela é relevante, e, (3) ferramentas analíticas na IoT que auxiliar a autonomia e comportamento simples da IoT.
O progresso da IoT só está começando, mas o período de desconfiança passou.
Chip revoluciona IoT
Uma empresa quase falida resolve investir no desenvolvimento de um chip para a Internet das Coisas (IoT) não só salva a própria empresa como promete revolucionar o mercado.
O chip é é o ESP8266, da empresa Espressif, o preço $ 5 (5 colares), menor que uma moeda e integrado em diversas soluções, por exemplo, comunicação com a interface serial da maioria dos modelos de computadores, a chamada UART (Unidade Universal de transmissão assíncrona), isto significa transmissão com qual dispositivos com interface TCP da internet.
Veja algumas de suas características descobertas (em inglês é peneiradas, mas em chinês é escondidas mesmo): É um System-On-Chip com Wi-Fi embutido, Tem conectores GPIO, barramentos I2C, SPI, UART, entrada ADC, saída PWM e sensor interno de temperatura, CPU que opera em 80MHz, com possibilidade de operar em 160MHz, Arquitetura RISC de 32 bits, 32KBytes de RAM para instruções, 96KBytes de RAM para dados, 64KBytes de ROM para boot, memória Flash SP e Winbond W25Q40BVNIG de 512KBytes;
Para programa-los, a empresa possui um repositório no GitHub, onde disponibiliza exemplos de código para firmwares com RTOS e comandos AT, e sua SDK, por exemplo, além disso há um fórum de desenvolvedores do ESP8266, mantido pela Espressif, onde é possível encontrar uma ampla gama de materiais.
Será que teremos novos desenvolvedores de garagens pelo mundo
Regulamentar ou não a IoT
A IoT (internet of Things) está aí, relógios, nos carros, equipamentos médicos e outros dispositivos já estão no mercado, isto deverá crescer até a conexão total entre coisas que se comunicam.
Segundo dados do relatório “Internet de las Cosas en América Latina” (feito no idioma espanhol) da 5G Americas a preocupação com regulamentação excessiva pode impedir o modelo de negócios, enquanto no Brasil, especialistas apontam ao contrário: a necessidade de uma regulamentação urgente, quem tem razão ?
Os dois, mas é preciso uma questão de bom senso, em geral no Brasil se regulamenta até o formato dos pinos da tomada (uma brincadeira, mas é verdade), enquanto no exterior a preocupação é com segurança e padronização para que todos adotem medidas parecidas, no caso dos dispositivos IoT, frequências parecidas e padrões de segurança.
A principal preocupação deve ir ao sentido que é preciso muita atenção para não impedir o avanço de um novo modelo de negócio ao mesmo tempo garantir mais segurança, mas sem pânico e exageros, nada é totalmente seguro, mas é claro é preciso adotar medidas, mais equipamentos vai significar menos segurança.
Segundo o relatório da 5G Americas, através de um de seu diretor José Otero: “O risco de regulamentação excessiva ou mal concebida poderia retardar as enormes oportunidades de crescimento na região da Internet das Coisas. Por esta razão, é necessário que todo o ecossistema de atores dialogue e colabore com os reguladores sobre este importante avanço tecnológico”.
Segundo um consultor da Machina Research, Andy Castonguay, se a fragmentação e a complexidade do sistema IoT e suas muitas abordagens tecnológicas fizerem com que se torne um desafio a implantação, mas será um pouco perigoso se os reguladores forem proibitivos em seus mandatos ou se favorecerem tecnologias específicas.
Uma das principais considerações sobre as políticas públicas no setor devem ser feitas considerando a soberania e privacidade da informação e para a segurança.
Pontos da IoT para 2017
A empresa de previsões tecnológicas Gartner, analisa porque a IoT (Internet das Coisas) ainda não deslanchou, e aponta alguns pontos que podem fazer esta internet acontecer em 2017:
IoT segurança
A Internet das coisas introduziu uma gama de novos riscos de segurança e desafios para os dispositivos, suas plataformas e sistemas operacionais, comunicações e até mesmo quais sistemas podem ou devem estar ligados.
A Segurança será uma coisa complicada pelo fato que “coisas” terão processadores individuais e seus próprios sistemas, como baterias, sistemas operacionais e dispositivos que aquecem.
IoT Analytics
Analisar desempenho e funções em “coisas” é diferente de fazer em computadores ou smartphones, porque o modelo de negócio se modifica na medida em que vai analisar informações coletadas por coisas e não por cliente que em ultima instância são pessoas, novas ferramentas e algoritmos de análise estão em desenvolvimento, mas acredita-se que será estável por volta do ano 2021, até devem ir se desenvolvendo conforme a necessidade.
IoT Gestão
“coisas” delonga duração não são triviais, exigem gestão e monitorização. Isto inclui dispositivos de monitoramento, atualização de software e firmware, diagnósticos, análises de acidentes e relatórios, o que poderão trazer problemas em escala para a tarefa de gestão.
Destacamos estes três aspectos essenciais, mas agora terão outros que a Gartner observa: Processadores para gerenciamento em áreas mais amplas com conexão de internet, processos e processadores de baixo consumo de energia, Plataformas e Sistemas Operacionais para a IoT, e finalmente, Normas e Ecossistemas para a IoT
Análise mais detalhada está no relatório da Gartner “Top 10 IoT Technologies for 2017 and 2018.”
Novidades Computex 2013
A feira mundial de eletrônicos que começou ontem em Taipei, entre muitas novidades traz os híbridos, que segundo comentaristas tem o Dell Inspiron 17-7000, portátil e tablete, com tela de 17 polegadas, câmara de infravermelho que suporta o reconhecimento facial, no caso do Windows 10, o Windows Hello.
No mercado internacional terão o preço de 749 dólares, mas no nacional devem chegar mais caros por causa dos impostos, haverá ainda uma versão simplificada de apenas 250 dolares.
A intel que lançará somente no final do ano sua nova geração de processadores, aproveita a feita e apresenta-os por enquanto conhecidos pelo código Kaby Lake, também lança o i-7 com 10 núcleos apelidado de Broadwell-E, que promete deixar o multi-tasking para trás.
A Origin e Velocity micro são os dois primeiros computadores anunciados com chipset i-7.
Apostando na Internet das coisas (IoT) a Intel anuncia o AnyWAN GRX 750 SoC junto ao XWAY WAV500, chipsets capazes de integrar equipamentos complexos do ambiente doméstico em uma só rede, no conceito de “casa inteligente”.
Outro lançamento prometido, a MSI mostrará seu “computador mochila”, com uma proposta de tornar móveis os jogos baseados em realidade virtual (VR), trazendo a VR mais próxima dos usuários.
Internet das coisas vem ai
Se temos 7 bilhões de pessoas no mundo, das quais perto de 5 bilhões estão conectadas, o número de dispositivos é de 50 bilhões e a conexão entre dispositivos poderá ser mudança ainda mais surpreendente que a que aconteceu com a internet: a internet das coisas (IoT).
Os protocolos até recentemente eram reduzidos, agora novos padrões começam a emergir além do conhecido BlueTooth, chega com força agora o ZBee ou ZigBee.
O BlueTooth também evoluiu para o BlueTooth Low-Energy (BLE) ou Smart Bluetooth, como protocolo antigo e conhecido para internet das coisas segue firme, uma vez que o consumo de energia é um item significativo para a aprovação das tecnologias IoT.
Mas ZigBee vem crescendo em número de aplicações e dispositivos, e começa a ganhar muito interesse em desenvolvedores, usado em automação de casas, edifícios e áreas industriais, usa um protocolo padronizado IEEE 802.15.4 que é uma tecnologia sem fio padrão industrial que opera para aplicações na faixa de 2,4 GHZ requerem pouca troca de dados e operam numa faixa de 100 m, portanto excelente para casas, edifícios ou industriais.
Uma evolução do ZBee é o padrão RF4CE que tem algumas vantagens para sistemas complexos com baixo consumo de energia, alta segurança, robustez e alta escalabilidade com adição de nós e pode ser inserida em redes de controle de sensores sem fio para aplicações M2M (Máquina para Máquina) na IoT.
A versão mais recente é o ZBee 3.0, que unifica todos padrões ZigBee em um único padrão.
Há outros padrões comentaremos nos próximos posts.
Internet das Coisas na prática
Três soluções demonstram como usar na prática segundo IoT (Internet of Things) Gateways Solutions, publicano na revista on-line IDGNow.
A primeira é a automação de climas em casas, a Automated Greenhouse Climate Control, construída usando diversos sistemas, depende do mínimo da intervenção humana, o sistema chamado de Edge Analytics permite o controle de clima de uma estufa totalmente autônomo permitindo o máximo de converto tanto para plantas, como animais e pessoas, a conversa entre os micros sistemas é feita a partir de resultados do Cloud Analytic, e comunicação pela Secure API, tendo como objetivo maximizar o ganho de produção e conforto com o monitoramento e ajuste do clima interno, diminuindo custos no caso de produção.
O segundo está sendo apresentado hoje na feira de transporte Telematic & Fleet Management, que é um software instalado em caminhões que torna possível além do monitoramento e posição do veículo, realizar diagnósticos em tempo real das condições da máquina podendo avisar o condutor e propiciar a manutenção preventiva do veículo, um equipamento da Secure API é responsável pela coleta, troca e compartilhamento de dados da frota de caminhões com a central.
O terceiro é um sistema para casas inteligentes, chamado Yoga Smart Home, que se conecta a praticamente tudo: detectores de segurança com ou sem fios, câmeras, termômetros, tomadas e lâmpadas inteligentes, sistemas de entretenimento, travas e eletrodomésticos, permitindo o monitoramento dos dispositivos a partir da conexão com a internet.