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Posts Tagged ‘Redes Sociais’

Um Oscar sem brilho e com críticas

27 abr

Não dispensaram o tapete vermelho, mas faltou um pouco de criatividade e efeitos que pudessem dar ao Oscar da Pandemia um pouco mais de entusiasmo e calor cinematográfico, houveram muitas críticas nas redes sociais.

A apresentação de abertura foi feita pela diretora e atriz ganhadora de Oscar Regina King, e diversos atores na entrega do Oscar como Brad Pitt, Harrison Ford e Reese Whierspoom.

Os troféus foram entregues nos grandes salões da bonita Union Station de Los Angeles (foto), que permite uma cerimonia segura em covid, enquanto muitos indicados estavam reunidos em cidades satélites do evento como Londres, Paris, Praga e Sydnei.

Além do vencedor Nomadland, a novidade de melhor direção além de mulher. a asiática Chloé Zhao levou a estatueta e a atriz americana Frances McDormand levou sua terceira estatueta pela boa atuação, na verdade um dos poucos filmes indicados que assisti.

Antony Hopkins por sua atuação em Meu Pai, ganhou melhor ator, batendo o record de idade 83, enquanto os prêmios de coadjuvante foram para o britânico Daniel Kaluuya (no filme Judas e o messias negro) e para a veterana atriz sul-coreana Yuh-Jung Youn (no filme Minari).

O melhor filme estrangeiro Druk – mais uma rodada (Dinamarca), que pode ser assistido no Now, Apple TV, e Google Play, e por isso não vi.

Melhor canção original foi Fight for you, do filme Judas e o Messias negro.

Prêmios diria de consolação para A Voz suprema do blues, melhor figurino Ann Roth, e melhor cabelo e maquiagem: Sergio López Rivera, Mia Neal e Jamika Wilson.

Melhor fotografia e melhor design de produção foram para o Mank (Netflix).

Melhor edição de Mikkel E. G. Nielson para O som do silêncio, que também levou a estatueta de melhor Som: Nicolas Becker, Jaime Baksht, Michelle Couttolenc, Carlos Cortés e Phillip Blath.

Melhor animação, já de certa forma esperado, Soul que também levou melhor trilha sonora: Trent Reznor. Atticus Ross e Jon Batiste.

Melhor curta de animação: Se algo acontecer … te amo (Netflix), melhor curta de ficção Dois estranhos (Netflix) e melhor documentário Professor polvo (Netflix).

Melhor curta documentário: Collete, sobre a indústria de games, direção de Anthony Giacchino

 

Curiosidades de Redes Sociais

21 abr

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Stanley Milgram (1933-1984), foi um psicólogo novaiorquino que estudou o compartamento humano com ênfase no social, sua alma mater é a Universidade de Stanford, e embora tenha ficado famoso por seu experimento de Redes Sociais (mundos pequenos), o experimento que leva seu nome é outro bem mais bizarro. O experimento, que não é de redes sociais mas de obediência a autoridade, reuniu 40 voluntários homens que faziam o papel de “professor” e fazia perguntas a “alunos” (na verdade eram atores) e quando ele errasse a resposta devia aplicar um choque, os atores simulavam dores e pediam para parar, mas 65% dos professores foram até 450 Volts.

O experimento foi repetido para mulheres e em outros países e a taxa de 65% se manteve. Experimento mundos pequenos (MIlgram, 1966). Fonte: Wikipedia.

O experimento, que não é o que leva seu nome, mas importante para as redes sociais, eram enviar cartas de Omaha (Nebraska) e Wichita (Kansas), que são estados vizinhos centrais, para um endereço final chamado de “Mr. Jacobs” em Boston, na Costa Leste americanos.

A carta devia ir para um conhecido o mais próximo de Boston e este indicar outro sempre mais próximo até chegar ao destino final, das 296 cartas só 64 chegaram ao destino, o número dos intermediários até o ponto final foi de 5,5 e isto é um fenômeno hoje chamado de “grau de separação”, que Milgram nunca usou, mas usou “mundos pequenos” como é chamado hoje os nós com pouca separação.

Duas curiosidades, uma é o uso de cartas em correio (mail post em inglês) para este primeiro experimento, e o segundo é o pouco estudado o grande número de desistências, ainda hoje não há estudos sobre pessoas que interrompem os chamados mails ou posts “virais”, e se este número agora por meio eletrônico é superior ou também elevado como Milgram encontrou.

Judith Kleinfeld (2002) fez um trabalho perguntando se isto não é uma lenda urbana (mito nos EUA), e explica que as pessoas que estão na cadeia como intermediários não foram consultadas que concordavam com o experimento, que Milgram consultou para os seus 296 voluntários, e, o outro é se assumirmos um grau de desgaste na medida que a carta vai de uma mão para outra, as cadeias mais longas correm o risco de terem sub-representação, assim reduz o grau de separação.

KLEINFELD, Judith (March 2002). “Six Degrees: Urban Myth?” . Psychology Today. Sussex Publishers, LLC. Retrieved June 15, 2011.

MILGRAM, S. The small world problem. Psychology Today, v.1, n.1, p. 61-67 May 1967.

 

Castells, as redes e a pandemia

20 abr

Castells anteviu o futuro, quando publicou A Sociedade em Rede (no Brasil em 1999, a edição inglesa é de 1996) a Web ainda estava nascendo, parecia um delírio tecnológico, porém com o avanço das mídias, a evolução exponencial da World Wide Web (a internet já existe a 20 anos), a análise sociológica entrou no contexto fundamental para entender um novo cenário.

Ainda passaram muitos anos com alguns intelectuais, religiosos e analistas de diversos tipos não entendendo esta nova realidade, mas a sentença de Castells aos poucos foi se verificando verdadeira: o avanço disruptivo das novas tecnologias de comunicação não apenas muda o modo de ter acesso e comunicar a informação, mas também o modelo de produção e de economia.

Com a trilogia A Era da Informação: Economia, Sociedade e Cultura (1996-2003), Castells se transformou na referência internacional da nova sociedade da informação, Castells ocupa a sexta posição na lista de pesquisadores mais citados entre 2000 e 2017 no Social Science Citation Index.

Castells analisou e acompanhou as discussões do Fórum Social de Porto Alegre, o movimento dos indignados de 2011 na Espanha (conhecido como 15-M) e todas as revoltas dos indignados ao redor do mundo nos últimos anos, das primaveras árabes aos protestos do Occupy Wall Street.

Sua análise ficou concentrada num livro mais recente: Redes de Indignação e Esperança: Movimentos Sociais na Era da Internet, mas boa parte da intelligentsia ainda torce o nariz, seus livros mais atuais abordam a perda da legitimidade da pandemia: La Crisis de Europa (“a crise da Europa”) e Ruptura: A Crise da Democracia Liberal.

Castells mostrou que países como Noruega, Nova Zelândia, China, Coreia do Sul, Uruguai, Vietnã – são os exemplos de países foram bem sucedidos em controlar a pandemia, são regimes completa- mente diferentes e o importante foram as políticas de isolamento e a adesão social ao protocolo.

Com Pekka Himanen, publicou Sociedade da informação e Estado-Providência – O Modelo Finlandês, no qual sustentam que, como demonstra o caso da Finlândia, mostrando que é possível avançar com as tecnologias sem aumentar as desigualdades sociais.

 

Redes, sim estamos falando de pessoas

29 nov

Fizemos os dois posts anteriores para fazer uma rápida análise daquele que é, ao meu ver,YouAreNotGadget o crítico mais profundo e consistente da internet e da Web, Jaron Lanier, co-fundador da Wired e autor de Bem-vindo ao futuro: uma visão humanista do futuro da tecnologia (São Paulo: Saraiva, 2012) (em inglês, You are not gadget, ou seja começamos pelo erro da tradução).

O centro da crítica de Lanier pode ser encontrado na página 92, ao afirmar: “a história atesta que os ideais coletivistas podem crescer e se transformar em sociais em grande escala”, para logo em seguida citar fascistas e comunistas que começaram em pequeno número de revolucionários, ou seja, para ele é o que está acontecendo com o mundo digital.

Mas redes sempre existiram na história da humanidade, e todos os críticos da rede pensam que rede é uma ferramenta sobre a Web (que é apenas um aplicativo da internet) e não param para pensar que redes são pessoas, e que a visibilidade mundial através de uma mídia social eletrônica e digital, esta sim pode ter diversas ferramentas: twitter, facebook e agora Whatsapp que está caindo no gosto, ao menos dos jovens.

Assim a rede seria para ele uma oscilação entre ciberfascistas e cibercomunistas, talvez os dois, mas sua real ideologia aparece ao dizer que há uma “ideologia da violação” referindo-se ao Wikipedia e código livre, mas derrapa na cultura autoritária ao afirmar: “a multidão da cultura livre acredita que o comportamento humano só pode ser modificado por meios involuntários” (pagina 143) e logo em seguida mostra sua crença neoliberal “eles não acreditam muito no livre-arbítrio ou na pessoalidade”, onde ela estava na indústria cultural?

Mas deixa suas perguntas e reflexões mais interessantes para o final: “Será que existe um jeito de entender a nossa história para explicar o que uma palavra é e como um c´rebro pode conhecer uma palavra? (página 213), “existe uma relação entre o olfato e a linguagem, esse famoso produto do córtex cerebral humano?” e finalmente uma pergunta essencial: “no Capítulo 2, argumentei que a pergunta a seguir nunca pode ser feita cientificamente: qual a natureza da consciência ? “ e afirma categoricamente: “nenhum experimento poderá demonstrar que a consciência existe” (pag. 223), eis a cultura objetivista do autor que separa sujeito de objeto, a ponto de quase negar (ao menos empiricamente) a existência da consciência, respondo com dois experimentos que ele próprio propõe, a frase:

A lngya eh umz coissa stranya. (pag. 218)

E o experimento de  V. S. Ramachandran, neurocientista da Universidade da California em San Diego, chamado de Experimento de Rama, que é decidir o que é bouba e kiki (página 224) usando como “metáfora” duas figuras, um espinhosa e outra suave (as palavras não existem na maioria das línguas conhecidas).

Começaria melhor se iniciasse a conversa por aí, precisou destruir a tecnologia primeiro e fica a impressão de má objetividade e péssima subjetividade, e para ele a linguagem é o que ?

Sim não sou um gadget, mas estou na rede de pessoas comuns cansadas de máscara democrática que impõe ideologias e modelos.

 

Rumo ao SMS gratuito

19 set

La empresa china Tencent, dice que la campaña publicitaria protagonizada por Lionel Messi y la versiónWeChat2 5.0 que se cayó en el gusto popular, apalancado la aplicación.

Rumo ao SMS gratuito

blogamos no início do ano sobre o crescimento do WhatsApp, aplicativo para enviar SMS gratuitos bastante popular, que registrou mais de 18 bi de mensagens no inicio do ano.

Mas agora ganhou um concorrente de peso o WeChat, que afirma ter chegado a marca de 100 milhões de usuários e o serviço já figura entre os mais populares da AppStore, mas está disponível para todas plataformas.

A empresa chinesa Tencent, afirma que a campanha publicitária estrelada por Lionel Messi e a versão 5.0 que caiu no gosto popular, alavancou o aplicativo.

Há alguns diferenciais interessantes:  o recurso “buscar pessoas”, mostra uma lista dos usuários mais próximos com os quais você pode dialogar, sendo possível filtrar a busca por sexo, tem função semelhante à de um Walkie Talkie para duas pessoas conversarem, sendo possível também chat com vídeo, e tem quase todos recursos do WhatsApp.

Como desvantagens: o esquema para ativar a conversa no PC é meio complicado e exige leitura de QR Codes, tem figurinhas parecidas ao Facebook, mas os pacotes custam R$ 1,00; e,  o principal é claro o número de usuários pois ainda é pouco popular no Brasil, 100 milhões no mundo, para uma rede ainda é pouco.

 

Segurança e privacidade nas redes sociais

02 ago

Segurança e privacidade não são a mesma coisa, na verdade muitas vezes segurançaPrivacidadSegurança (que governos e empresas querem)  podem trabalhar contra a privacidade (que o usuário quer), veja o caso Snowden.

A segurança fundamentalmente depende das empresas que disponibilizam redes sociais e  dos governos, aqui não se exclui ninguém, que deveriam reconhecer os direitos dos cidadãos.

O direito a privacidade é algum de toda a vida humana, não apenas das redes sociais, já pensou em alguém abrir uma carta sua, mesmo que fosse alguém da família ?

A privacidade é antiga nas redes sociais, há dois anos, nas redes sociais os usuários tinham uma opção de chave criptográfica chamada TLS (Transport Security Layer),  que pode ser claramente vista com o aparecimento do “https” no endereço da Web,  a URL dos browsers.

A TLS é a sucessora do SSL (Secure Sockets Layer), ele é um sistema de chaves “públicas” de criptografia para assegurar mais privacidade na troca de dados nas duas pontas da conexão.

Todos que trabalham na área estão conscientes que há muito trabalho a fazer, mas o primeiro será conscientizar os usuários que eles tem como manter sua privacidade, organizando os critérios de publicação e visibilidade de suas mensagens e depois usando técnicas adequadas.

 

Yahoo compra a Tumblr

22 mai

A CEO do Yahoo Marissa Mayer anuncioi de forma oficial a compra do Tumblr pelo Yahoo por US$ 1, 1 bilhão (mais de R$ 2 bilhões).YahooTumblr

Mayer explicou que o Tumblr vive um momento muito bom, e a Yahoo promete “Não estragar tudo”, referindo-se aos conteúdos de vídeos e áudios free, muito acessados, sendo o Brasil o segundo país de maior acesso ao site, depois dos Estados Unidos.

O Tumblr foi lançado em 2007 para a publicação de textos, imagens, links, vídeos e áudios no formato de um microblog.

Cresceu rapidamente e hoje já possui 107 milhões de microblogs na plataforma com mais de 300 milhões de visitantes únicos mensais e 120 mil inscrições por dia.

O Tumblr tem 175 funcionários, publicado em 12 idiomas, afirma ter 107,9 milhões de blogs e 50,7 bilhões de publicações, enquanto o Yahoo fundado em 1994 tem 11,5 mil funcionários.

A compra reflete a preocupação com a dura concorrência do Google, a empresa  cresceu 36% no primeiro trimestre de 2013, em 31 de março computou US$ 390,3 milhões, superior aos US$ 286,3 milhões em igual período de 2012, mas sua receita de anúncios caiu 11% no trimestre, para US$ 455 milhões, e os ganhos com mecanismo de pesquisa caiu 10%, para US$ 425 milhões.

 

Pinterest tenta atrair mais usuários

20 mar

Embora já tenha grande popularidade, o número de usuários está estimado próximo a 14 milhões (é a quinta maior rede social), o ambiente está prometendo mudanças que facilitem o usuário e aumentem o compartilhamento.

A ferramenta trabalha com imagens, com os conteúdos compartilhados são chamados de “pins“. Você pode dar like, comentar ou dar um repin (compartilhar com os seus seguidores). Na hora de dar um repin você pode criar um board para organizar o conteúdo da maneira que preferir. Os boards servem para separar as imagens pelos assuntos que você gosta.

Além do design, ao visualizar uma imagem serão exibidos outros itens reunidos o autor da board, assim como os marcados por outras pessoas que visitaram a imagem.

Entre as mudanças, assim como o fato do site se lembrar da posição da tela quando alguém faz uma pesquisa ou visita a uma board ou imagem, algo que não acontecia anteriormente, tem grande chance de auxiliar aos usuários mais antigos.

A ideia dos desenvolvedores do Pinterest com estas novidades é que o usuário conheça novos contatos e amplie sua rede.

A versão para iOS e Android deve estar disponível em breve, mas também a para computadores desktop receberão as atualizações.

 

Alguns comentários brasileiros a morte de Aaron

16 jan

O pesquisador do grupo Gpopai, Pablo Ortellado, escreveu que “o processo criminal de que foi vítima por disponibilizar gratuitamente artigos científicos na web parece ter contribuindo para este trágico desfecho”, tem lindo memorial virtual a Aaron feito pela família.

Ricardo Noblat escreveu no seu blog: “Sua causa: ele acreditava em liberdade do fluxo de informação de interesse público. Bom não confundir com o pirata da esquina. Nunca se meteu com música ou filmes”.

No Nassif online, está escrito: “Incomodava que ele fez levantamentos de dados que muniram de bons argumentos os militantes contrários ao controle da internet (SOAP, a anacrônica lei norte-americana em defesa do mercado atual de mídias), sendo investigado por isso sem gerar nenhuma acusação”.

No blog de Luis Carlos Azenha (Viomundo), Magaly Pazello escreveu: “Aos 14 anos, Aaron integrou a equipe de criadores do RSS 1.0, um recurso bacana de leitura de sites através de atualizações em tempo real, os famosos feeds. Eu adoro! Aos 15 anos, integrou a equipe que desenhou as licenças Creative Commons. Na sequência, fundou uma start-up, que depois se fundiu à rede social Reddit … “.

Que bom não só os poderosos das mídias tradicionais tem voz e defesa.

 

Messenger será desativado em março

10 jan

Com a substituição do serviço pelo Skype (veja nosso post), está oficialmente marcado para o dia 15 de março deste ano o fim do serviço msn de chat.

Todos os seus usuários poderão suas contas para o Skype, mas acredito que a maioria vai simplesmente abandoná-lo, já que os chats são mais usados nas redes sociais já hoje.

O anúncio foi feito em um e-mail em inglês para todos os usuários do serviço, pedindo que eles façam a integração entre este serviço e a conta do Skype, somente a China continuará tendo o serviço.

O texto enviado aos usuários diz: “Usuários do Messenger em desktops não conseguirão entrar e só serão capazes de atualizar para o Skype. Se você tentar entrar, uma notificação aparecerá, e se você continuar será levado a um instalador do Skype que automaticamente vai desinstalar o Messenger ao mesmo tempo”, claro tudo isto em inglês (a tradução é nossa).

As informações estão do site The Next Web, quem deve ganhar com o fim deste serviço é o Facebook.