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Posts Tagged ‘Web’

A Web e a guerra dos navegadores

29 abr

A Internet já tinha 25 anos, quando um pesquisador britânico Tim-Berners-Lee que trabalhava no CERN (Organização Européia de Pesquisa Nuclear) na Suiça, criou o primeiro servidor Web e o primeiro navegador gráfico em 1990, passou esta nova janela para a internet de World Wide Web.

 

Era uma interface gráfica fácil de usar e os documentos de texto eram conectados por links, por isto era chamado de hipertexto, nome dado anos antes por Ted Nelson, a isto mudaria a história já explosiva do mundo digital, agora através de simples textos os usuários podiam se comunica

 

Em 1993 foi criado o navegador Mosaic, ainda apenas no formato de texto (não incluía imagens e nem páginas dinâmicas), no Centro Nacional de Aplicações de Supercomputação (NCSA), da Universidade de Illionois em Urbana-Champaign, pelo pesquisador Marc Andreessen, que foi o primeiro navegador Web popular, um ancestral do Mozilla Firefox.

 

O navegador também “rodava” (executava) no ambiente Windows, em 1994 Andreessen fundou a Netscape e lançou o navegador, a empresa proprietária do Windows, a Microsoft, viu a oportunidade de criar também seu navegador que chamou de Internet Explorer, porém o código não era livre, isto é, havia trechos que não podiam ser abertos e isto iniciou uma guerra.

 

Em 4 anos o Explorer já tinha 75% do mercado e em 1999 tinha 99% do mercado, e teve que enfrentar litígios antitruste por tentar monopolizar o mercado, a Netscape então tornou seu código aberto e criou a organização sem fins lucrativos a Mozilla, e em 2002 surgiu o Firefox.

 

Este período ficou conhecido como a “Guerra dos browsers” teve grande importância na área de informação e resultou na reversão total no uso de um software para outro, além de gerar dois importantes projetos como o Mozilla e o Oper

 

O monopólio do navegador teria restringido o número de usuários, e a Web que tornou-se popular poderia, não estando aberta, teria limitado o acesso de muitos usuários, o Firefox foi criado dando uma escolha aos usuários da Web, em 2010 o Mozilla Firefox já tinham 50% do mercad

 

Outros navegadores seguiram esta linha como o Opera, Safari e o Google Chrome, o Microsoft Edge substituiu o Internet Explorer com o lançamento do Windows 10 em 2015. 

 

Começa o NETmundial

24 abr

Com destaques para os discursos de Tim-Berners-Lee que elogiou a aprovação do NetMundial2Marco Civil feito pela Câmara e Senado brasileiro e sancionado exatamente no dia que se iniciou o evento, que contou ainda com as presenças e discursos de Vint Cerf, criador dos protocolos TCP para internet e representante da Google, e também da presidenta do Brasil Dilma Roussef que tentou capitalizar o Marco Civil, que é uma conquista de muitas entidades e militantes digitais.

Representando o setor privado Vint Cerf, vice-presidente da Google também fez elogios à promulgação da Constituição brasileira para a Internet, Cerf defendeu a “governância multissectorial” da web. “[…] os protocolos de Internet devem estar disponíveis livremente e abertamente a qualquer interessado, sem nenhuma barreira de adopção e uso”, mas a neutralidade não foi enfatizada, sendo um dos ganhos do Marco Civil.

 

Os progressos na legislação brasileira são contestados por setores com interesses privados, e o desejo de orgãos de inteligencia os quais retiveram dados de muitos países que foram alvo de espionagem pela NSA, com os Estados que controlam o acesso e o conteúdo da Internet.

 

A esperança é que o evento abra caminho para uma “governança aberta, participativa, multipartida, tecnologicamente neutra, sensível aos direitos humanos e fundada nos princípios de transparência e de responsabilidade” confirme afirma um dos documentos do evento.

 

Viena primeira cidade com domínio próprio

06 mar

Domínios diferentes de sufixos finais aos tradicionais .org, .com,CidadeWWW .edu entre outros, já estão autorizados a algum tempo, mas agora os domínios podem ser de cidades.

Agora se quiser consultar taxis de Viena, você pode consultar o site taxi.viena e outros relativos a cidade, devido o domínio adquirido pela cidade.

A concessão final do domínio entretanto, deverá ter diversas fases, dando maior prioridade a empresas e marcas registradas, somente posteriormente que pessoas poderão solicitar domínios, e um dos domínios já registrado é www.seestadt.viena, que tem um projeto urbanístico para a cidade.

Paris também está negociando seu domínio e marcas que quiserem ter este domínio deverão desembolsar algo em torno de cem mil euros (em cambio atual R$ 325 mil) o que pode tornar proibitivo para muitas marcas e pequenas empresas, embora o preço sejam menores para blogueiros famosos e outros sites, o aspecto da mercantilização é realçado.

Esta crescente comercialização dos novos domínios poderá no futuro retirar o aspecto livre da Web e torna-la ainda mais fortemente controlada pelo poder econômico.

 

A rede, a internet e a Web

31 mai

Eram anos da guerra fria, a tensão permanente entre o mundo comunista comandado pela União soviética e o mundo capitalista comandado pelos EUA, e a primeira ideia da rede eletrônica era não ter um comando central de modo que pudesse manter as ligações em caso de destruição de alguns pontos por uma guerra entre os dois blocos em tensão.

Assim a rede deveria ser montada sem um comando central, um sistema no qual todos os pontos (os nós da rede) tivessem autonomia e por onde os dados transmitidos em qualquer direção ou ordem, não perdessem os conteúdos, estava delineado o projeto ARPAnet de Paul Baran, idealizado pela Agência de Projetos de Pesquisa Avançada (Advanced Research Projects Agency) do governo dos EUA.

Mas a rede saiu do controle militar e em 1970 interligava quatro universidades norte-americanas, mas nos 4 anos seguintes o número cresceu para 40. A troca de mensagens e de arquivos torna-se possível, e as universidades lançam diversos projetos, entre eles, o Projeto Gutenberg de Michael Hart com a divulgação de livros, na universidade de Illinois, em 1971.

Naquele mesmo ano, é criada a primeira rede comercial nos EUA, a Telenet, como um serviço de acesso.
O nome Internet foi usado apenas em 1982. Em 1983, Vinton Cerf e Khan criam o protocolo de comunicação da rede, o TCP/IP (Transmission Control Protocol/Internet Protocol), a base comum de instruções e códigos usados por todos os computadores conectados à rede até hoje.

Mas a Web, como um protocolo de aplicação só chegou em 1991, com o sistema de hipertexto, profetizado por Ted Nelson anos antes, e agora implementado por Tim-Berners-Lee, chegava o www, a World Wide Web.

Assim a metáfora da rede se torna anos depois um meio eletrônico de comunicação a internet, e na década de 90 um modo de comunicação entre bilhões de pessoa que é a Web.

As redes sociais só foram possíveis dentro deste universo do hipertexto tendo como meio a Internet.

 

Desconfiança, gerações e opções

02 mai

O caminho de desconfiar de tudo que é novo, é o caminho da facilidade, mas que pode levar a diversas fobias quando o novo que era virtual, se atualiza, ou seja, passa a ter uma existência.

Shakespeare dizia que os adultos desconfiam dos jovens, porque já foram jovens, mas deviam imaginar que alguma coisas que os pais desconfiavam é porque eram “novidades” que não existiam na juventude deles, e na medida que o mundo evolui a história se repete, mas como novidades “novas”.

Alguém que tenha mais de 30 anos nasceu num mundo sem internet, mas onde a TV ocupou um lugar onipresente na família, haviam pessoas que respondiam “Boa noite”, por exemplo, ao Cid Moreira.

Muitas famílias impuseram limites aos filhos de ver TV, mas sua presença na cultura, nos costumes e até mesmo na política era inegável, e as novela monopolizaram a vida “cultural” por muito tempo.

Mas a TV nos pacificava e nos individualizava, não era possível conversar na hora do noticiário e da novela, e muitos estavam confortáveis porque ao menos vimos a TV “em família”, muda é claro.

Alguns desligavam a TV e proibiam (aos jovens), eram tempos mais autoritários e de menos diálogo.

Veio a internet e depois a Web, e a cena se repete, mas a novidade é que somos proativos e podemos decidir sobre os conteúdos, além de poder criar nossos próprios conteúdos, sendo uma mídia menos pacificadora e que nos possibilita mais participação, mas o choque de gerações continua.

A comunicação evoluiu e continuará evoluindo, e adultos incapazes de se atualizar continuarão protestando, mas o importante é onde ficam as comunicações, os diálogos e as alternativas.

Ler era uma alternativa a TV e continua sendo na Web, a vantagem é que agora se pode ler pela Web, e mais ainda se pode produzir conteúdo e compartilhar com os outros, o Cid Moreira nunca respondeu boa noite a ninguém, com a Web ele poderia responder a um ingênuo boa noite do telespectador.

A evolução continuará a dar mais opções de conteúdo, de participação e compartilhamento.

Ela também faz crescer a convergência dos dispositivos, tabletes, tv ou smartphones tem todas mídias, saber optar será importante.

 

Brasileiros já se ligam mais na Web que na TV

10 abr

Uma pesquisa do IPSOS, instituto de pesquisa francês com sede em 64 países, apontou que os brasileiros navegam mais na internet do que assistem TV, no grupo dos países latino-americanos, mas deve ser considerado que 64% da população do País faz o chamado consumo simultâneo, que indica que a TV ainda tem um papel especial, o porcentual é acima da média de 60% dos países pesquisados.

No grupo hispânico, que incluem os países ibéricos, os espanhóis são os que mais se distraem com a Web que a TV, lá 57% dos entrevistados afirmou que presta mais atenção à internet do que ao televisor.

A média dos países ficou acima de 50% para a Web, com outros 40% afirmando se divide igualmente a atenção entre as duas telas.

Menos de 10% disseram dar mais atenção à TV do que ao computador, laptop, tablet ou smartphone; a pesquisa não diz, mas é provável que neste grupo sejam predominantes os idosos, pela dificuldade de operar os novos dispositivos.

O uso de smartphones no Brasil ocupa o último lugar para navegar na internet, com 78%, sendo o México na liderança com 89%.

O uso de tablets para acesso a internet ainda é pequeno, entre 1 a 2%, só tendo lugar de destaque nos Estados Unidos com 6%, mas está como o item mais desejado para as próximas compras: 48% dos entrevistados no Brasil, que lidera este ranking.

 

Museu mais antigo de fotografia compartilha na Web

08 abr

Um dos descobridores da fotografia foi Louis Daguerre (1787-1851), por isto as primeiras fotografias eram feitas por daguerreotipistas como Jean Baptiste Sabatier-Blot que em 1844 fez a foto do próprio Louis Daguerre e a foto se encontra agora disponibilizada na Web, mas pertence ao Museu mais antigo de fotografia George Eastman House, em New Jersey, EUA.

A adesão da Eastman House à ferramenta do Google Art Project, disponibilizou 50 fotografias que também inclui outros fotógrafos pioneiros, tais como: Fox Talbot, Mathew Brady, Eadweard Muybridge, William Henry Jackson, Eugene Atget e Alfred Stieglitz.

O projeto usa uma ferramenta de zoom que “permite aos usuários a habilidade para descobrir detalhes nunca antes vistos”, informou a Eastman House, . que disponibiliza também todas as informações conhecidas sobre cada imagem além de localização de onde a foto foi tirada, o que auxilia trabalhos didáticos e de pesquisas via Web.