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É grave, mas pode haver esperança

29 mar

Enquanto a Europa experimenta a 3ª. onda, o número de infectados e a gravidade da doença torna a pandemia uma crise humanitária no brasil, a esperança é aumentar a taxa de vacinação.

Na Europa, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen reconhece que o bloco dos 27 países membros “não está onde queria” com a imunização, e disse que os esforços devem acelerar, apesar das 2 bilhões de doses contratadas, para uma população de 450 milhões, as taxas ainda estão abaixo de 10% o que é muito pouco pelo esforço já feito.

Enquanto Itália, Alemanha e França vacinação 10,3% fora do bloco o Reino Unido já chegou a 36,5%, no Brasil perto de 13% já receberam a primeira dose, os dados oficiais são de 15.503.373 para a primeira dose, enquanto 4.699.784 para a segunda dose, num total de mais de 20 milhões, mas a taxa de infecção e mortalidade cresce, se pensarmos que 12,5 milhões já tiveram covid-19 pode-se dizer que em número há uma pequena vantagem.

Porém não é bem assim, seria necessário que metade da população tivesse já a primeira dose, mas olhando o caso mais otimista que são os 38% do Reino Unido, vemos que o caminho a percorrer é grande.

A esperança vem dos dois institutos que desenvolvem a vacina no Brasil, o Butantã de São Paulo e a FioCruz do Rio de Janeiro, acredita-se que poderão estar vacinando em abril já as pessoas com mais de 60 anos, isto levaria a uma taxa de pouco mais de 20% no mês, sem contar os contratos externos que podem aumentar muito este número, chegando a uma taxa otimista de 35%.

Isto porque a promessa de 57.179.258 doses caiu para 47.329.258 doses, entre as que diminuíram o número estão a Pfizer e a de Oxford, mas com a promessa de vacinas vindas do exterior esta taxa poderá atingir a meta esperada em maio para 47 657 058 pouco abaixo da planejada.

A taxa somente irá ultrapassar a planejada no mês de agosto onde se espera mais de 82 milhões de doses em vez das 35 milhões planejadas, assim somente em setembro pode-se esperar uma queda nas infecções e mortes, espera-se que o sistema de saúde em pane consiga chegar lá.

A esperança continua sendo o crescimento de vacinas disponíveis no mercado.

 

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