Guerra avança sem perspectiva de paz
Finlândia e Suécia já pediram adesão a OTAN e a Rússia ameaça com retaliações, já tendo cortado o fornecimento de energia para a Finlândia, cresce o temor de um conflito na fronteira dos países.
Vários esforços foram feitos de negociações, o presidente da Finlândia Sauli Niinistö falou com Putin, também o chanceler da Alemanha Olaf Scholz, ambos sem resultado prático algum.
Já o secretário de Defesa dos Estados Unidos, Lloyd Austin conversou com o ministro chinês de Defesa Nacional, general Wei Fenghe, na quarta feita de abril, a primeira ligação feito no governo Biden, e o general chinês afirmou que ninguém pode negar que Taiwan pertencia a China, as relações também são tensas com a China.
As possibilidades de paz na Ucrânia são pequenas, tanto a Ucrânia como os países aliados da OTAN não aceitam a anexação da Criméia e não há possibilidade de aceitar a separação a região do Donbass da Ucrânia.
Internamente a Ucrânia retomou a região de Kharkiv e chegou a fronteira, agora os combates seguem em direção a Izium que é próximo a Donbass e assim atacam a retaguarda russa na região.
Por outro lado, as forças russas praticamente controlam a região de Mariupol, restando a última resistência na siderúrgica Azostal onde se tentava a retirada de civis e combatentes feridos (na noite de ontem foi feito), além de Odessa que se torna o próximo objetivo de guerra, isolando a Ucrânia de acesso ao mar.
Também vários graneleiros russos se apropriaram de grãos da Ucrânia e é importante lembrar que um dos maiores produtores de grãos do mundo é a Ucrânia e isto aperta mais a situação de crise na distribuição de grãos pelo mundo, o cenário aponta para uma alta também de grãos, além do impacto que já está acontecendo nos combustíveis.
A esperança de paz é sempre renovada, apesar do cenário tenso, e há forças lutando pela paz.