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China e Taiwan preparam-se para guerra

09 ago

Muito antes da visita da presidente da Câmara americana, Nancy Pelosi, já havíamos postado aqui o acirramento da luta dos chineses para retomarem a posse da Ilha de Taiwan, que desde 1949, quando a China tornou-se comunista declarou-se uma república democrática independente.

No post anterior mostramos os países que votaram a resolução 2758 (de 1971), 35 votaram pró Taiwan, 76 a favor da presença da República Popular da China (a China continental) como sendo a representante com direito a assento na ONU, e assim Taiwan ficou sem representação.

O mapa das seis áreas de exercício chinesas, escreveu o ex-general australiano Mick Ryan em seu Twitter, “claramente traça onde os chineses pensam que as principais áreas operacionais são para sua intimidação estratégica de Taiwan”, Mick Ryan é membro adjunto do Centro de Estudos Estratégicos e Internacionais, mostrando que a tática chinesa e estrangular e isolar a ilha rebelde.

A ilha com 23 milhões de habitantes, se consolidou com uma economia cada vez mais independente, e é líder do mercado mundial de semicondutores, tem atualmente 54% do mercado de chips feitos por sua empresa TSMC (Taiwan Semiconductor Manufacturing Company) e este é um forte motivo da disputa, já que as empresas eletrônicas chinesas têm alto crescimento.

A tática de defesa de Taiwan não é claramente exposta, aparentemente a provocação chinesa não disparou os alarmes e sirenes da ilha, a estratégia de defesa da ilha intitulada “Porco espinho”, não é claramente exposta, porém diferente da guerra da Ucrânia poderá atacar áreas internas da China, que segundo esta estratégia teriam período de “inflamação” longos e doloridos.

O arquipélago de Taiwan tem várias ilhas pequenas e em uma delas, os pontas aviadas para evitar desembarques são as que mais lembram os espinhos dos porcos.

A diferença de contingente militar e armamento é enorme, porém os americanos prometem ajuda direta a pequena ilha, claro todo este cenário é lamentável e pouco desejável a uma paz mundial.

O Japão teve parte de sua área marítima invadida e protestou com energia prometendo responder, enfim é um cenário cada vez mais perigoso e é preciso que força da paz se mobilizem.

A paz ameaçada é cada vez mais um pedido de socorro civilizatório aberto às forças humanitárias.

 

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