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A democracia e os pobres

21 set

A grave crise democrática que atinge quase todos os países ocidentais e alguns orientais, tem uma vertente clara e decisiva: o esquecimento das camadas mais desprotegidas da população.

Os governos não foram capazes de resolver com eficácia o problema da distribuição de renda e onde as esperanças eram maiores os erros econômicos e os aliados equivocados entre poderosos contribuiu para uma desconfiança maior da população.

A política é movimentada pelo dinheiro, mesmo os limites de gastos encontram formas de serem burlados e para isto é preciso aliados entre os ricos, na maioria das vezes os mais desonestos e de acordo com a corrupção e o uso do dinheiro público, entra-se num círculo vicioso.

Com a divulgação mais ampla em  mídias (“redes”) sociais, a informação dirigida ideologicamente não funciona e em meio as fake News, vão aquelas notícias que todos sabem: os aliados entre os poderosos que alimentam a corrupção e mau uso dos recursos públicos.

O gigantismo do estado ajuda isto, ele controla os fluxos de capitais, claro quando bem administrado e quando não faz isto joga as nações em fossos de miséria e ausência de investimentos, muitos países estão neste caminho.

O que sobra para a política não é fazer uma justiça social bem elaborada, sem demagogia e com planejamento de longo prazo sustentável, sobre um populismo social que o próprio povo desconfia, e muitas vezes leva a opção por governos autoritários e ainda piores, ou então leva ao populismo social: promete o que não cumpre.

É preciso refletir para um voto consciente, sem uma sociedade justa e equilibrada não é possível uma democracia sustentável e saudável, somos levados a extremos perigosos e um futuro incerto.

É preciso repensar a sociedade democrática dentro de parâmetros de justiça social sustentável.

 

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