Blog Marcos L. Mucheroni Filosofia, Noosfera e cibercultura

Os computadores atuais tem um limite que são os cristais de silício, formadores dos chamados CIs (Circuitos Integrados) cuja base de funcionamento é a eletrônica inicialmente a válvula, que foi a primeira geração, era dispendiosa e cara, queimavam como lâmpadas, depois os transistores,  a segurança geração e finalmente os CIs, a terceira e a quarta gerações (os computadores no chip), mas as próximas serão os qbits, os bits quânticos, que não mudam o modelo lógico do computador, mas os seus circuitos quânticos no lugar dos eletrônicos. 

Os CIs cresceram e se miniaturizaram numa velocidade espantosa, que dobram de capacidade a cada dois anos, no entanto, uma evolução que segue num processo exponencial, não poderá continuar indefinidamente: “Em algum momento chegará ao limite, onde um único transistor vai trabalhar com os métodos clássicos”,  ou seja, com a eletrônica atual dos CIs, explica o professor Mark Saffman da UW-Madison, que está limitada pelo tamanho dos átomos. Sua universidade acaba de lançar uma porta Não-controlada em bit quântico.

O seu colega de pesquisa, o professor de Física da UW-M, Thad G. Walker, acaba de divulgar que conseguiu, usando a física quântica, criar esta porta NÃO (circuito lógico básico da computação) utilizando com sucesso átomos neutros, ou seja, sem carga, conforme descrição na edição de 8 de janeiro da revista Physical Review Letters, daí a um computador quântico inteiro vai tempo, mas é o passo elementar que devia ser dado.