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Privacidade e transparência na Web

24 Apr

A Web tornou mais visível um mundo cheio de escândalos, corrupções e ganhos financeiros fáceis, mas tornou vulnerável a privacidade dos dados pessoais.

Esta semana a confusão aumentou enquanto a Microsoft adicionava uma ferramenta do não-track no seu software de navegação na Web, evitando que as pessoas tenham seus movimentos monitorados na Web, ferramenta que o Facebook já possui, mas este anunciou que na sexta-feira passada que terá uma nova política de privacidade “altamente vigiada”.

Embora a nova política não mude a manipulação e práticas de dados nas redes sociais, alguns pedaços da informação organização em torno de rúbicas, do tipo como ”sua informação é usada” e “como a propaganda funciona” parecem confusas e podem facilitar manipulação dos dados pela rede.

Já denunciamos aqui o CISPA como novo projeto de lei que apesar de usar o simpático termo “sharing” (compartilhar) na prática quer permitir o uso de dados na Web por órgãos governamentais e empresas, e organizações como o Avaaz.org estão denunciando que o projeto de lei “permite que as corporações compartilhem toda a atividade do usuário e de conteúdos com os agentes do governos dos EUA sem precisar de um mandado em nome da cyber-segurança”.

As garantias de privacidade não podem ser colocadas em conflito com as necessidades de transparência e combate a crimes, em nome do combate aos crimes não podemos cometer um crime contra o direito de privacidade.

 

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