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Estudo mostra a liberdade na internet

14 out

Um estudo bastante amplo, publicado pela Freedom House, intitulado DemocraciaNoMundoFreedom in The World 2013: Democratic  Breakthroughs in the Balance, mostra as variações de liberdade democráticas com uso da internet varia em diversos países, com destaques de melhorias em dois países que fizeram sua “primavera árabe” e destaque negativo em países onde a luta política enveredou por caminhos não democráticos.

É uma demonstração numérica e analítica que a liberdade na internet tem correlação com a democrática e indica que o futuro mais livre e democrático terá componentes da liberdade de uso deste novo meio de comunicação que é a internet e seus aplicativos na Web.

O estudo mostra que as liberdades públicas sofreram retrocessos no ano passado também na América Latina, principalmente no Equador, Paraguai e Suriname.

Mas podemos comemorar que um total de 90 países podem ser considerados livres e realmente democráticos, um aumento de três países em relação aos 87 de 2011.

Em todo o mundo, cerca de 3 bilhões de pessoas, 43 por cento da população, tem de fato todas as liberdades públicas, enquanto que 1,6 bilhão residiam em países em que estas liberdades são parcialmente ou quase totalmente limitadas.

Isto dá um índice d 34% restantes que vivem em países considerados sem liberdades pela Freedom House, o que totaliza 2,3 bilhões de pessoas que sofrem opressões no mundo.

Com uma metodologia que aplica uma abordagem em três pilares para capturar o nível da Internet e de liberdade das TICS: obstáculos de acesso, limites de conteúdo e violações de direitos do usuário (vigilância, privacidade e assédio extralegal), limites de conteúdos (filtragens e bloqueios de conteúdos) e violações dos direitos do usuário (inclui até prisão).

A tabela a seguir mostra países, com números desta metodologia, que avançaram e que estão retrocedendo:

Declinando Avançando
Mali  46 Líbia 35
Madagascar  23 Tunisia 35
Gambia  20 Burma 21
Guinea-Bissau  20 Tonga 18
Bahrein  18 Egito o13
Ucrainia  16 Zimbabwe 13
Etiopia  15 Guiné 11
Eritrea  10 Moldóvia 10
Ruanda  10 Costa do Marfim 9
Yemen  10  Georgia 9
Burundi  9 Tailandia 9
Equador  9 Tanzania 8
Honduras  9 Montenegro 6
Sri Lanka  9 Serra Leoa 6
 

Noruega realiza experiência e-voting

18 set

Noruega realizou nas eleições parlamentares desta semana e teve a oportunidade de realizar o seu segundo projeto piloto de e-voto EVoting(voto eletrônico on-line).

O piloto segue a avaliação anterior, que foi feito durante as eleições autárquicas em 2011.

De acordo com estatísticas divulgadas pelo Ministério do Governo Regional e Desenvolvimento Local, o ministério responsável pela execução eleições na Noruega, a participação e o direito de voto aumentou significativamente em comparação a 2011.

Na eleição deste ano, 28 por cento de todos os eleitores dos municípios julgamento votaram através da Internet, acima dos 16 por cento no piloto de 2011.

Para provar tanto a confiabilidade e transparência do projeto piloto, o código fonte do sistema de e-voting deste ano foi colocado em domínio público, permitindo aos cidadãos para baixar e estudar.

O voto eletrônico utilizou um mecanismo de chave pública (criptografia) para a entrega.

Também a província italiana de Salento realizou este ano seu experimento de e-voto, e a avaliação foi divulgada em diversos meios

A repercussão também levou prof. Marco Mancarella, como chefe de projeto de pesquisa internacional “Salento eVoting“, ao círculo eleitoral da América do Norte, convidado pelo Sr. Fucsia Nissoli  para apresentar um relatório sobre o voto eletrônico no âmbito do “Seminário sobre Reformas do Distrito no exterior “, organizado pela Câmara dos Deputados, no dia 4 de julho de 2013, moderado pelo Dr. John Lattanzio da Associação dos “Diálogos”.

 

Curiosidades do IFA 2013

11 set

A feira que termina este final de semana em Berlin, o IFA (Feira de Consumidores de Eletrônica) apresentou várias novidades,noteSamsunguma delas é uma câmera Sony Cyber-shot QX10 ou QX100 cujas lentes-câmera, que podem ser usadas conectadas a smartphones com iOS ou Android via Wi-Fi.

Outra novidade da Samsung foi o Galaxy Note 3, o tamanho passou de 5,5 para 5,7 polegadas, mas ao usar o dispositivo durante alguns segundos pode-se notar a diferença na qualidade de imagem proporcionada pela  resolução nativa de 1920×1080 pixels.

A Samsung reinventou a maneira como a caneta S Pen atua no uso diário transformando-o num phoblet, que dá capacidade de fornecer acesso rápido às funções mais úteis do aparelho no sistema batizado como Air Command.

Num menú radial há cinco opções de personalização: Action Memo, Scrapbook, Captura de Tela, S Finder e Pen Window

 

Dispositivos digitais na Bienal do Livro

09 set

BienalRioSegundo declarou Marcus Antônio Parise, responsável de conteúdo da Iba, empresa especializada em e-books: “O mercado digital no Brasil tinha uma previsão de um boom de crescimento para 2013, o que não aconteceu.  Mas o digital cresceu de maneira organizada e consciente. E isso é bom para editores, players e consumidores”.

A gigante do mercado de e-books Amazon também estará na feira, mas seu novo e-reader (veja nosso post) só estará no mercado nacional em novembro.

Outra empresa presente será a canadense Kobo, seu diretor Samuel Vissoto, diz que o mercado nacional varia de 2 a 4% em comparação ao americano, que hoje tem uma fatia de 26% do total de livros vendidos, Vissoto afirmou que: “Temos um longo caminho a percorrer. Tem espaço para todo mundo ganhar dinheiro, crescer e para o consumidor aproveitar o mercado de livros digitais. Você viaja e leva mil livros com você”.

Os dispositivos destas empresas começam a ter preços mais acessíveis ao público brasileiro, variando de R$ 289 a R$ 699.

A Bienal Internacional do Livro, foi finalizada neste domingo no Riocentro, Zona Oeste da cidade do Rio de Janeiro.

 

Novo Kindle é anunciado

05 set

A Amazon, gigante mundial da venda online, e que gera muitos conflitos no mercado editorial, anunciou um novo dispositivo com a maior qualidade de seus dispositivos: o paperwhite, sensação de cores e luz do papel impresso no dispositivo eletrônico.

O preço anunciado também é convidativo, o preço da sexta geração do e-reader Kindle Paper, nos Estados Unidos chegará em 30 de setembro a U$ 119, segundo o site The Verge.

Entre as novidades do aparelho destacam-se o antirreflexo da luz do sol e a capacidade de tomar notas nas margas das folhas digitais dos livros, características a muito aguardadas.

Outras duas grandes novidades são uma Lista de Vocabulário, e podendo fazer notas de rodapé que aparecem como um pop-up, que é possível manter novas palavras ativas durante a leitura, e há um dicionário conectado ao Wikipedia com X-Ray embutido.

A Amazon adquiriu recentemente o Goodreads, que é uma rede social para compartilhas KindleNovolistas de leituras e comentários sobre elas.

O novo aparelho Kindle Paperwhite, pesa 206 gramas (menos que o iPad mini de 312 gramas), com bateria que”dura semanas, e não horas” como afirma o fabricante e o processador promete ser “25% mais rápido”, vamos esperar para conferir.

A versão 3G americana (custará U$ 189) terá um plano de dados gratuitos incluído, e o aparelho tem resolução 212 ppi e mede 16,9 centímetros de altura por 11,7 centímetros de comprimento, com 9,1 milímetros de espessura.

 

Uso de computadores em aula

02 set

A discussão sobre o bom e mau uso de computadoresTablet em aula é antiga, mas em Maceió a discussão tomou um rumo novo em função de uma espécie de acordo entre professores e alunos, conforme notícia do portal G1.

Lá um grupo de estudantes do 2º ano do Ensino Médio de Maceió, começaram a usar celulares, tablets e redes sociais como aliados para trocar conteúdo e buscar informações sobre os temas de sala de aula.

Segundo depoimentos de Matheus Borges, 16, e Maria Júlia, 16 explicaram suas preferências: “Quando a gente vai escrever um texto, prefere utilizar o computador. É mais fácil escrever no teclado porque vai mais rápido. Além do quê, quando vamos estudar ou fazer algum trabalho, temos a possibilidade de usar um conteúdo mais interativo”, disseram os alunos a reportagem do portal.

Já a bibliotecária Jaqueline Silva Verçosa contou que a tecnologia fazendo parte do dia a dia das crianças e adolescentes, não alterou o movimento da biblioteca, que fez um projeto para que os estudantes não se desvinculem dos livros e para incentivar que os alunos da 5ª série leiam mais.

No seu depoimento afirmou: “O uso dos livros é importante para que eles continuem lendo e aperfeiçoando a escrita. Uma prova de que eles gostam é que sempre tem alunos querendo participar, mas é preciso ter disciplina”.

 

Morre F. W. Lancaster

28 ago

Muito se discute hoje sobre a semântica dos dados, a Web tenta refazer a maneira de organizar Lancasterseus conteúdos através da Web Semântica, mas estes estudos já estavam presentes na Ciência da Informação e um nome de referência é J.W. Lancaster.

Seu livro Indexação e Resumos: teoria e prática (Indexing and Abstracting in Theory and Practice, com tradução brasileira feita pela Briquet Lemos, já em 2ª. edição) teve a primeira edição americana premiada no ano de 1991, pela American Society for Information Science, como melhor livro da área no ano.

Frederic Wilfrid Lancaster nasceu em 1933 na Inglaterra, tendo estudado na Newcastle School of Librarianship de 1950 a 1954, seguindo sua carreira profissional no  sistema de bibliotecas públicas de Newcastle. Em 1959, imigrou para os Estados Unidos, onde trabalhou em firmas particulares e bibliotecas especializadas no desenvolvimento e  avaliação de sistemas de recuperação da informação.

Foi um dos primeiros a trabalhar a avaliação de bases de dados e a fazer trabalhos fundamentais na recuperação da informação, com o trabalho clássico chamado Medical Literature Analysis and Retrieval System (MEDLARS), que realizou em fins da década de 1960, para a National Library of Medicine dos EUA (JACKSON, 2005).

Foi para a Universidade de Illinois em 1970, onde foi professor na Graduate School of Library and Information Science da University, onde continuou prestando consultoria em desenvolvimento de recuperação da informação em sistemas automatizados, tendo prestado serviço a CIA.

Em artigo publicado em 1978, o  Toward paperless information systems, de 1978, e em trabalhos posteriores, o autor defendia a inevitabilidade da mudança das publicações em papel para uma sociedade sem papel, talvez a primeira pessoa e escrever sobre isto.

Foi professor e orientador do primeiro curso de mestrado brasileiro na área, na década de 1970, no âmbito do Instituto Brasileiro de Bibliografia e Documentação (IBBD, hoje Ibict) ao lado de outros autores como Tefko Saracevic, Douglas Foskett e Derek Langridge, já em 1981, haviam  34 dissertações de mestrado no Brasil, o que contribuiu para organização de cursos.

 

Uma “nuvem” de livros

27 ago

Um empresário da Gol, Jonas Suassuna, que tem nos livros uma de suas paixões, sobrinho doNuvemLivros amado escritor paraibano Ariano Suassuna, é o responsável pela Nuvem de Livros, projeto em parceria com a operadora Vivo, para disponibilizar conteúdos educacionais sem download.

O empresário que se confessa com um “inconformismo” pela falta de acesso a livros em escolas públicas, principalmente em regiões distantes no interior do país, a sete anos propôs se a auxiliar um projeto que veio a ser implantador após dois anos do projeto iniciado.

O empresário destaca que apesar dos números de telefonia e dos acessos a internet já impressionarem, ainda há uma grande defasagem na escola pública brasileira.

Afirmou: “O governo brasileiro assinou uma lei que diz que, até 2020, todas as escolas brasileiras, públicas e privadas, devem ter uma biblioteca com pelo menos um livro por aluno (Lei da Biblioteca Escolar). Quem conhece a realidade da escola pública brasileira sabe que isso vai ser muito difícil”, é preciso um esforço na disseminação dos livros.

A Nuvem de Livros é uma biblioteca online, totalmente multiplataforma, que disponibiliza conteúdos sem necessidade de download, mas é cobrado, custa R$ 2,00 mensais por aluno, e os clientes particulares pagam cerca de R$ 8 por mês para ter acesso ilimitado aos conteúdos

A biblioteca já tem um acervo de 10 mil conteúdos, para acesso também em tablets e celulares, segundo o site terra o serviço já tem mais de um milhão de usuários.

 

Facebook e relevância das notícias

26 ago

O Facebook anunciou em postagem no seu blog que o Feed de notícias teve seu algoritmoNewFeed modificado para destacar a “qualidade” das notícias, do seu Feed de notícias.

No início do mês, o “Face” havia anunciado a mudança no algoritmo do feed de notícias, sistema que decide quais das publicações deve priorizar na página dos usuários da rede social, era prometido melhorar a maneira com que posts antigos voltam a aparecer no feed do Facebook.

Uma nota no blog do site afirma: “O sistema usa milhares de diferentes fatores, como a frequência com que o conteúdo de uma determinada página é relatado como de baixa qualidade (por exemplo, escondendo uma publicação), o quão completa a perfil da página é e o quanto da base de fãs de uma página se sobrepõe a base de uma página conhecida como de alta qualidade”, diz o post explicando a novidade.

A mudança foi feita com base em questões aos usuários, onde perguntavam  a relevância do conteúdo, a confiabilidade da fonte, o desejo de compartilhar om os amigos e se ele reclamaria se visse aquele conteúdo em seu feed.

O login também está sofrendo mudanças onde o usuário pode decidir sobre seus conteúdos e determinar a publicação ou não dos mesmos.

 

Caneta transforma tela comum em toque

08 ago

Com a chegada do Windows 8 e as facilidades do html5 além ApenTouchdos fotos, vídeos e sons, também a interatividade por toque chegou para ficar.

Mas o que fazer com as telas comuns que ainda usamos, uma caneta veio para transformá-las em telas de toque também.

O dispositivo Apen Touch 8, da E Fun, é fixado com um pequeno dispositivo com ímãs nos cantos da tela e conectado via USB ao computador, que tem na outra ponta a caneta “ótica”.

Então o movimento da caneta na tela torna a iteratividade idêntica ao de uma tela sensível ao toque, sem necessidade de nenhum software ou qualquer dispositivo a mais.

Na verdade a caneta não é ótica mas sim ultrassônica, já que usa a tecnologia de captura de movimentos por raios de infravermelho, na peça acoplada no monitor, ela capta os movimentos da caneta e criando a sensação de que os comandos são acionados pelo toque na tela.

O dispositivo é vendido nos EUA desde o início do ano a um preço de R$ 160, e está presente na CES 2013 como uma das novidades.