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Facebook e a dificuldade corporativa
Ser grande e integrar-se completamente no mundo corporativo pode ser um problema, alguns anunciantes e empresas de marketing parecem indicar isto conforme conta uma notícia no CNET News sobre o Facebook.
Com aproximadamente 15% da população do mundo conectada através do Facebook, parece não dar conta de usar eficientemente sua capacidade de mídia, ainda que tenha uma receita de mais de U$ 1 bilhão só em propaganda.
É uma faca de dois gumes pois precisa crescer, mas seu crescimento pode sufocar o processo de negociar propagandas e agilizar interesses pelo mundo afora, e seu sistema self-service parece não ser a gosto de muitos clientes.
O Google que fundamentalmente trabalha com algoritmos (veja entrevista no digitaltrends) curiosamente já tem alavancado mais negócios que o Facebook e mostra-se mais preparado para o mundo corporativo e tem dados passos largos neste sentido.
Quando Mark Zuckerberg saiu da Universidade de Harvard e dirigiu-se ao Vale do Silício para criar uma plataforma de conexão do mundo, ele certamente não estava pensando em criar um lugar no site para os anunciantes.
Conforme declaração conhecida de Zuckerberg: “O Facebook não foi originalmente criado para ser uma empresa” (veja na CNN), ele dizia numa carta aos acionistas quando foram lançadas as ações IPO, “ele foi construído para cumprir uma missão social – para tornar o mundo mais aberto e conectado”.
E essa missão, ele escrevia, que deveria continuar a fundamentar todas as decisões que a companhia faz, mas os problemas de privacidade e de apoio ao CISPA parecem ter obscurecido um pouco esta missão inicial tão aberta e importante.
Word ou Google docs, o que está mudando
Lembrei quando a 25 anos atrás (assustei com o tempo) eu trocava o WordStar e o WordPerfect (nossa faz tempo!), então os editor mais populares, pelo Word que inicialmente parecia muito estranho, o motivo era simples tinha mais facilidades para os gráficos e integrava os outros aplicativos como planilhas, editores de gráficos e figuras, etc.
Enfim o usuário quer facilidades, agora como tenho artigos para produzir com meus colegas de trabalho e alunos percebi que aos poucos estou abandonando o Word, é uma tendência.
O Google Docs apareceu em 2007, as pessoas que trabalham com aplicativos do Office e Open Office (este free), não parecia de grande utilidade era confuso e não sabia como controlar as versões, na vedade um artigo do CNET News lembra que já haviam outros tipos de editores com compartilhamento, como Zoho AdventNet, o Goffice Silveroffice, o ThinkFree, OpenOffice da Sun, e Flysuite Natium.
Mas o produto do Google melhorou muito no ano passado a empresa emitiu mais de 200 atualizações para a suíte de aplicativos core. Google desenvolveu tendo em mente a idéia da colaboração fazendo seus usuários compartilharem e editarem o mesmo documento em tempo real e já disponível para aplicativos de celulares.
Olhando pela tecnologia o armazenamento está na núvem, quer dizer não sobrecarrega o celular, o tablet e o computador, mas e o compartilhar, bem isto requer novas atitudes e comportamentos, mas estão mudando !
Mais um serviço nas "nuvens"
Com o mercado de armazenamento “em nuvem” já com opções como: Dropbox, SkyDrive, Box, CX, iCloud e o serviço de nuvem do Yahoo.
O serviço chamado de Google Drive está disponível para PCs com Windows, Macs e celulares com Android, em breve será lançado para iPad.
O serviço é gratuito até 5 GB e depois tem preços incrementados, de U$ 2,49 para 25 GB, U$ 4,99 para 100 GB, de U$ 49,99 para 1 TB, por mês, havendo outros planos ainda.
O DropBox é gratuito até 18 GB, mas tem preços maiores em aumento de armazenamento pago: 50 GB por U$ 10,00 e 100 GB por U$ 20.
Estão disponíveis as ferramentas Google, como Gmail, Google+ e GDocs entre outras, mas é possível configurar para outros serviços como vídeos e imagens.
Acréscimo: No final do dia diversas empresas e sites estavam comentando que os direitos de privacidade do Drive eram confusos, Eric Goldman do High Tech Law Institute, afirmou que “a linguagem não está muito bem redigida como seria de esperar de uma empresa do tamanho e estatura do Google”, embora o Google terha declarado que “o que pertence a você permanece seu”, Goldman afirma que “aquilo” que é chamado de “bits” puros e simples de “bandeira vermelha” (aquelas marcações que fazemos para indicar uma informação importante), “você sabe o que alguém está fazendo acenando desta forma” e isto significa importante e confidencial.
Quando você faz um upload ou envia um conteúdo para os serviços Google (e com aqueles com quem trabalhamos) concede uma licença mundial para utilizar, armazenar num num host, reproduzir, modificar e criar trabalhos derivados (por exemplo traduções, adaptações, transcrições, etc) de acordo com os serviços (vídeos, blogs e fóruns, por exemplo), que significa comunicar, publicar e executar publicamente ou distribuir os conteúdos, mas o problema é que isto não inclui trocas confidenciais.
Se isto não estiver bem colocado o problema foi criado.
Novo Asus Transformer
Havia algumas coisas que incomodaram nos dois primeiros Asus Transformer (veja nosso post), como a precisão do GPS, o alcance do WiFi e a qualidade de imagens de câmeras e fotos.
Claro, ele é para os que gostam da linha Android (já com a versão 4.0), e ainda não conseguem se desvincular totalmente do teclado (é uma questão de tempo), mas o preço e suas qualidades do ASUS Pad TF 300, agora prometem ainda mais, no exterior foi lançado em torno de U$ 400 (sem nossos impostos, seriam R$ 720), mas os novos dispositivos de Wifi, GPS e câmera fazem a diferença.
Isto significa que com a tecnologia quad core Tegra 3, mas com um desempenho que é quase o mesmo do primeiro Transformer com um melhor recurso da câmera traseiro, desempenho mais rápido do WiFi e a tela sensível ao toque com um recurso GPS mais real (e oficial). Contém ainda os recursos micro-HDMI e os micros com opções de acesso pelo teclado, com as versões 17 e 32 GB de memória.
O lado negativo é que o design não é tão fino quanto o primeiro e ele parece “meio oco” afirmam alguns avaliadores e sem o teclado (que ficou no mesmo preço: U$ 150) ele fica parecendo menos amigável que o anterior, afirmam analistas como o site PCWorld.
Ao menos é mais uma opção não-iPad, a tecnologia ainda vencedora em tablets.
Facebook, banqueiros e Zuckerberg
A compra do Instagram (nosso post), feito segundo vários noticiários como CNET News, apenas pela articulação e iniciativa de Mark Zuckerberg, gastando cerca de U$ 1 milhão para comprar a empresa (o resto foi em ações), numa empresa que tem uma receita de R$ 3,7 milhões e cerca de 800 milhões de usuários parece uma jogada até certo ponto perigosa.
Banqueiros ligados ao Facebook como os chamados “banqueiros de chumbo” da Morgan Stanley, ao que dizem as notícias estão tratando de repor o dinheiro do “caixa” vendendo a história da compra do Instagram, que não tinha um centavo na compra e querem passar um “livro de ouro” para ter mais investidores e dinheiro, revalorizando as ações IPO Facebook.
Mas o que contam jornais como o Wall Street Journal, o gasto em cash de 30% do Face, fez os banqueiros trabalharem para “aliviar” a compra do aplicativo, com apenas 18 meses de existência e 30 milhões de usuários mas zero de caixa, e contam que Zuckerberg surpreendeu até mesmo os membros do conselho da empresa com a compra do Instagram.
O que este fato está revelando, é que os novos milionários da tecnologia, mais do que apenas nerds e empreendedores, tem capacidade de negócio numa lógica diferente do mercado, do capitalismo do lucro fácil e da exploração fácil, na verdade são “inovadores” e se tiverem sensibilidade social podem ajudar a humanidade fugir da loja dos bancos a qual estamos presos.
Google e Oracle duelam nos tribunais
A Oracle acusa a Google de usar aplicativos para desenvolvimento do sistema operacional Android, e o gerente Larry Page vai assumir o posto de réu novamento no tribunal da disputa sobre patentes e direitos autorais, com uma estratégia de defesa já definida:
– o código Java é aberto e portanto não pode alegar patente,
– o Google não usou nada que fosse errado no desenvolvimento do Android, e,
– a Oracle está irritada porque a Sun não conseguiu popularizar os smartphones baseados em Java.
Poderia acrescentar ainda que a Google contratou o James Gosling, pai de desenvolvimento da linguagem Java, mas tornaria o ciúme evidente.
Alguns slides da apresentação como mostrado acima estão sendo divulgado o que poderá gerar algum nível de irritação ou mesmo de dificuldade no debate entre as empresas.
Larry Page, vai assumir o posto novamente em tribunal da empresa briga com a Oracle sobre se Android infringe patentes Java e direitos autorais, mas a linha da história para o gigante das buscas está definida.
A linguagem Java foi criada pela Sun Microsystems, mas foi adquirida pela Oracle em meados de 2009 pelo valor de U$ 7,4 bilhões, e em agosto do mesmo ano a Sun abriu o processo contra o Google na Corte Distrital do Noroeste da Califórnia, o valor alegado da indenização pode chegar a U$ 6 bilhões, o Google se dispôs a pagar U$ 2,8 bilhões para encerrar o caso.
Aplicativo Instagram de fotografia para Android
O aplicativo de fotografia Instagram, que antes só era disponível para iPhone e dispositivos com iOS, agora também estão disponíveis para os aparelhos com o sistema Android, o sistema operacional do Google, e já pode ser baixado por um link do site.
Com mais de 430 mil usuários, o aplicativo já era esperado, e trás consigo praticamente as mesmas características do disponível para a versão iOS (exceto o tilt-shift e blur) e com uma interface também muito parecida, os usuários podem navegar por fotos de amigos, ver as fotos mais populares, fazer upload (armazenar) as próprias fotos como já era de esperar.
Com isto agora participarão de uma comunidade de 30 milhões de usuários registrador no site e que alimentam cerca de 30 milhões de fotos por dia, só para dispositivos iOS já foram enviadas 1 bilhão de fotos e com o Android esses números certamente crescerão mais ainda.
O Instagram para Android pode ser instalado em smartphones com versões acima do Android 2.2.
Web Semântica sem mistério
A coisa mais comum em tecnologia é mistificar o que é simples, apenas por não entender como e onde exatamente certa tecnologia age ou por usos incorretos, como frequentemente acontecem com os usos do CSS (Linguagem de Estilo) e do XML (uma metalinguagem de marcação), por exemplo.
Um outro exemplo mais geral é pensar que o computador pensa, que é diferente de descobrir lógicas de raciocínio, algoritmos e até mesmo técnicas avançadas sobre processos de raciocínio e inferência ainda sim pensar é algo além, diríamos ontológico, que pertence ao ser.
Mas o que é a semântica, o grupo de atividades do consórcio W3C responde com duas perguntas simples que indica o que é o significado de semântica: Posso ver minhas fotos em um calendário para ver que eu estava fazendo quando eu as tirei ? Posso ver as linhas de um extrato bancário em uma agenda? Enfim posso relacionar dados que não estão claramente relacionados dentro de um contexto na Web ?
As grandes questões e orgoanização partiram da discussão e do desenvolvimento de um consórcio mundial formado por grandes empresas, como HP, IBM, Adobe, Apple, Microsoft, Oracle e muitas outras, e, importantes universidades como Massachusetts Institute of Technology nos EUA, a French National Research Institute na Europa e a Keio University no Japão.
Foi fundado em 1994, para permitir a discussão e o desenvolvimento de protocolos comuns e fóruns abertos que promovam a interação e assegurem interoperabilidade entre diversos sistemas escritos para a Web.
Assim padrões como HTML, CSS e XHTML foram desenvolvidos para assegurar um padrão de compartilhamento de dados, assegurando que a Web continue acessível a diversos ambientes e não perca o mínimo de padronização.
Para a Web Semântica foi criada uma meta-linguagem que descrevem a semântica dos dados dentro de um contexto, que é a linguagem XML, mas que devem estar ligadas em diferentes contextos a sintaxes específicas, por exemplo, formatos para páginas Web, RDF, SDMX, SMIL, MathML (formato para expressões matemáticas), NCL, XBRL, XSIL e SVG (formato gráfico vetorial).
Entre estes desenvolvimentos pelo crescimento do volume de dados na Web, a partir de um artigo de Tim Berners-Lee em 2001, na Scientific American, surgiu o desenvolvimento e a discussão sobre a Web Semântica, que entre trabalhos relevantes podem ser destacados: A Web Semântica em Ação de Lee Feigenbaum e outros, a conversa de Tim O´Reilly criador do termo Web 2.0 e Tim Berners-Lee em 2009, no evento Web 2.0 Summit e um feed que inclui links diversos sobre Web Semântica identificados com alguma forma de relevância pelo W3C.
Assim o consórcio W3C criou um grupo de atividades da Web Semântica, que entre os resultados relevantes podem ser vistos no site: estudos de casos, o grupo de atividades da Web Semântica (subdividido em diversos subgrupos) e um grupo de links para diversas palestras e seminários recentes sobre a Web Semântica.
Novo iPad chega às lojas
A partir das 8 horas locais, de hoje, em países da Europa e Ásia, como: Austrália, Canadá, França, Alemanha, Hong Kong, Japão, Singapura, Suíça, Reino Unido, e logo mais nos Estados Unidos, Porto Rico e Ilhas Virgens, as pessoas já poderão adquirir o novo tablet da empresa de Cupertino (local da fábrica da Apple).
Na sexta-feira que vem, dia 23, segundo a Apple estarão disponíveis para venda também nos países: Áustria, Bélgica, Bulgária, República Tcheca, Dinamarca, Finlândia, Grécia, Hungria, Islândia, Irlanda, Itália, Liechtenstein, Luxemburgo, Holanda, Noruega, Polônia, Portugal, Romênia, Eslováquia, Eslovênia, Espanha, Suécia, Macau, México e Nova Zelândia. Não há previsão para o Brasil.
O novo iPad tem como características uma tela de mais alta resolução e mais confortável, por isto chamada de “retina”, com um processador quadri-band, que proporcionará downloads de até 21mb/s); câmera de 5 megapixels; gravações de vídeo em HD (1080p); conexão 4G, conhecida como LTE; 9.4mm de espessura; 635g peso; bateria com duração de 10h e o iOS 5.1.
Ele conta com o recurso de ativação por voz chamado “Tap to Speak”, parecido com o Siri, que reconhece a língua inglesa, francesa, alemã e também japonesa.
Vários aplicativos estão atualizados com algumas novidades, como o iMovie, Garage Band, iPhoto, e outros agora têm uma resolução melhor, como os apps de jogos, que, de acordo com o CEO da Apple, Tim Cook, têm resolução mais poderosa que um XBox360 ou um PS3.
O preço sugerido de loja gira em torno de U$ 500 (quase mil reais).
Universidade de Stanford tem aulas gratuitas on-line
A universidade de Stanford atingiu 350 mil alunos no ano passado com uso de tecnologias educacionais modernas, num modelo experimental onde foram oferecidos 5 aulas.
No projeto deste ano haverão três cursos interessantes para a tecnologia: Projeto e Análise de Algoritmos, Processamento de Linguagem Natural e Criptografia iniciadas em 12 de março, enquanto as aulas de Teoria dos Jogos e Modelos Gráficos Probabilísticos serão lançadas no dia 19 de março, com uso de novas tecnologias educacionais, conforme informação no site de notícias de Stanford.
Conforme o site, o professor que preside um comitê multidisciplinar para uso das tecnologias educacionais, John Mithell, foram os: “Os avanços na tecnologia de vídeo, redes sociais e software de colaboração que nos colocaram em um ponto de inflexão na tecnologia para o ensino superior”, afirmou o professor de Stanford.
O comitê irá explorar algumas das complexas questões em torno de fornecer uma educação de qualidade on-line, bem como criar um laboratório no campus para a experimentação.
No projeto deste ano haverá três aulas interessantes para a tecnologia: Projeto e Análise de Algoritmos, Processamento de Linguagem Natural e Criptografia iniciadas em 12 de março, enquanto as aulas de Teoria dos Jogos e Modelos Gráficos Probabilísticos serão lançadas no dia 19 de março, com uso de novas tecnologias educacionais, conforme informação no site de notícias de Stanford.
O site o professor que preside um comitê multidisciplinar para uso das tecnologias educacionais, John Mithell, foram os: “Os avanços na tecnologia de vídeo, redes sociais e software de colaboração que nos colocaram em um ponto de inflexão na tecnologia para o ensino superior”, afirmou o professor de Stanford.
O comitê irá explorar algumas das complexas questões em torno de fornecer uma educação de qualidade on-line, bem como criar um laboratório no campus para a experimentação.
Segundo o site, os participantes vieram de tão perto quanto Palo Alto e tão longe quanto Peru, Russia e Nova Zelândia.