Situação nuclear agravada na terça, recua
15
Mar
Uma explosão ocorrida às 6,20h desta terça-feira (15) no Japão, na mesma usina nuclear atingida na sexta-feira passada pelo terremoto, que atingiu o reator no. 2, gerou uma dificuldade para as autoridades da Agência Internacional de Segurança Nuclear (IAEA, na sigla em inglês) com um incêndio que começou há pouco perto do reator número 4 do mesmo complexo e que pode aumentar ainda mais os níveis de radiação no ar que já são graves após a primeira explosão.
O governo japonês solicitou que que seja respeitada a área de 20 quilómetros de isolamento da usina nuclear por parte da população e pediu para os moradores ficassem dentro de casa sem sistemas de refrigeração e janelas fechadas para evitar contato com a radiação resultante das explosões nos reatores.
A Tokyo Electric Power informou que houve uma explosão no reator número 2 da usina nuclear de Fukushima 1, relatou à imprensa um funcionário. A Agência de Segurança Nuclear japonesa declarou que o cilindro de confinamento do reator 2 parece preservado.
Segundo um funcionário da agência nuclear, que cita a Tokyo Electric Power, o cilindro de confinamento parece estar preservado porque o “nível de radioatividade não saltou”.
O Brasil tem projeto de 4 usinas nucleares, o min. Lobão acredita que as usinas brasileiras são mais seguras e não devem parar, mas na verdade o professor Joaquim Francisco de Carvalho. que já foi um dos diretores da empresa das usinas de Angra 1, 2 e 3 (antiga Nuclen, hoje chamada de Eletronuclear), diz que o Brasil não precisa correr tamanho risco e revela: que “Há um lobby violentíssimo da indústria nuclear” e “As empresas em países mais desenvolvidos investem muito em lobby”, disse ao Jornal do Brasil: “Para aliviar o custo deles, eles empurram para cima da gente”, enfim mais um grupo financeiro que atua junto ao governo dirigindo as politicas.
Nesta quarta feira segundo o porta-voz Yukio Edano os níveis de radiação caíram na usina e o trabalho de resfriamento voltou a ser feito.
