Blog Marcos L. Mucheroni Filosofia, Noosfera e cibercultura

Muitas editoras de jornais e revistas já preparam a digitalização de suas publicações para o início das vendas do iPad da Apple, mesmo que o aparelho em si ainda seja pouco conhecido, o produto ainda não chegou no mercado e o alvoroço já é muito grande.

Segundo declarações para o Wall Street Journal (WSJ), John Makinson, presidente executivo da Penguin-Books, afirmou: “Todos nós sofremos nessa indústria para encontrar um modelo online bem-sucedido em termos de conteúdo e da inclinação do consumidor em pagar por ele”, também na participação no lucro das vendas de publicações, o iPad terá 30% enquanto o Kindle tem 50% de participação nos lucros nas vendas de publicações eletrônicas.

Críticos elogiam também este tablet que é também leitor (e-reader), pois funciona bem tanto na Internet como nas mídias para textos e vídeos, Walt Mossberg, do WSJ, disse preferir o iPad como leitor eletrônico ao popular Kindle, da Amazon.com, enquanto David Pogue, do New York Times (NYT), embora critique o peso de 680 gramas do aparelho maior que os 280 gramas do Kindle, concorda com Mossberg sobre a boa impressão com as 10 horas de duração da bateria.

Também o mercado de anúncios está agitado com o iPad, preparando-se para o lançamento de amanhã (03/04), a FedEx adquiriu espaço publicitário nos aplicativos da Reuters no iPad, o Wall Street Journal, o Newsweek e o cartão de crédito de luxo Chase Sapphire, já reservaram espaços de anúncio para iPad no New York Times,  além deles a revista Time, a Unilever, Toyota Motor, Korean Air e Fidelity já preveem futuros anúncios, então pode-se prever que o custo por unidade deve cair, espera-se para mais perto dos U$ 229 (R$ 425) que custa sua produção, segundo o site Gizmodo.

O custo de lançamento previsto é em torno de U$ 500 dolares, e deverá chegar ao Brasil por mais de 2 mil reais, o que inviabiliza economicamente este produto, pois o país ainda tem um mercado restrito para e-readers, conforme o blog de gadgets da Info.