(Português) Popper: um crítico específico de Hegel
Embora a grande contribuição de Karl Popper lembrada no mundo acadêmico seja em relação a sua visão de ciência, a questão da ciência “normal” que surge das contribuições e acréscimos em paradigmas científicos, há uma contribuição mais profunda na crítica a Hegel.
Publicou em 1934 A lógica da pesquisa Científica, enquanto ainda era professor escolar, nela criticou o neopositivo lógico do Circulo de Viena, criando uma teoria que a falseabilidade potencial é o critério a ser usado para distinguir ciência de não ciência.
Depois emigrou para Nova Zelândia onde foi lecionar na universidade de filosofia na Universidade de Canterbury, em Christchurch.
Dizia corretamente que era herdeiro de David Hume e Immanuel Kant, mas sua abordagem empírica tem elementos novos, influenciado por W.V. Quine diz que a observação empírica não é “simples”, porque é sempre seletiva, no sentido de que ocorre a partir de uma perspectiva, e esta perspectiva é sempre favorável a corrente filosófica que conduz à pesquisa, mas ele vê a ciência como um esforço de resolução de problemas, e mesmo sendo humana é possível diferenciar se ela é ou não ciência “pela solução”.
A crítica a Marx, que coloca entre todos os sistemas “totalitários”, feita no seu trabalho a Sociedade Aberta e seus inimigos, parte da ideia que todos historicistas (inclui Hegel) usam de modo inapropriado a ciência, porque a história humana não pode ser “prevista”, mas além de filosofia da ciência fez também trabalhos de história da ciência, a partir dos anos 1960.
Popper: um crítico específico de Hegel
Embora a grande contribuição de Karl Popper lembrada no mundo acadêmico seja em relação a sua visão de ciência, a questão da ciência “normal” que surge das contribuições e acréscimos em paradigmas científicos, há uma contribuição mais profunda na crítica a Hegel.
Publicou em 1934 A lógica da pesquisa Científica, enquanto ainda era professor escolar, nela criticou o neopositivo lógico do Circulo de Viena, criando uma teoria que a falseabilidade potencial é o critério a ser usado para distinguir ciência de não ciência.
Depois emigrou para Nova Zelândia onde foi lecionar na universidade de filosofia na Universidade de Canterbury, em Christchurch.
Dizia corretamente que era herdeiro de David Hume e Immanuel Kant, mas sua abordagem empírica tem elementos novos, influenciado por W.V. Quine diz que a observação empírica não é “simples”, porque é sempre seletiva, no sentido de que ocorre a partir de uma perspectiva, e esta perspectiva é sempre favorável a corrente filosófica que conduz à pesquisa, mas ele vê a ciência como um esforço de resolução de problemas, e mesmo sendo humana é possível diferenciar se ela é ou não ciência “pela solução”.
A crítica a Marx, que coloca entre todos os sistemas “totalitários”, feita no seu trabalho a Sociedade Aberta e seus inimigos, parte da ideia que todos historicistas (inclui Hegel) usam de modo inapropriado a ciência, porque a história humana não pode ser “prevista”, mas além de filosofia da ciência fez também trabalhos de história da ciência, a partir dos anos 1960.
Os trabalhos de Michael Polanyi (1871-1976) e Thomas S. Khun (1911-1996), deste em especial a Estrutura das Revoluções Científicas, que mostra que Popper trata apenas da ciência normal e não dos períodos paradigmas, cita como exemplo a superação de Newton por Einstein, vão fazer que Popper refaça suas teorias influenciando a questão científica, mas não a filosófica.
Entre os livros mais conhecidos desta época: Conjectures and Refutations: The Growth of Scientific Knowledge, (1963), Objective Knowledge: An Evolutionary Approach, 1972, The Self and Its Brain: An Argument for Interactionism (1977, In Search of a Better World (1984), Knowledge and the Mind-Body Problem: In Defence of Interaction (1994).
Os trabalhos de Michael Polanyi (1871-1976) e Thomas S. Khun (1911-1996), deste em especial a Estrutura das Revoluções Científicas, que mostra que Popper trata apenas da ciência normal e não dos períodos paradigmas, cita como exemplo a superação de Newton por Einstein, vão fazer que Popper refaça suas teorias influenciando a questão científica, mas não a filosófica.
Entre os livros mais conhecidos desta época: Conjectures and Refutations: The Growth of Scientific Knowledge, (1963), Objective Knowledge: An Evolutionary Approach, 1972, The Self and Its Brain: An Argument for Interactionism (1977, In Search of a Better World (1984), Knowledge and the Mind-Body Problem: In Defence of Interaction (1994).