ClassX: aula interativa on-line
04
Jul
Pesquisadores da Universidade de Stanford projetaram um software iterativo que permite fazer zoom e pan (girar em até 180 graus a câmera) durante uma aula assistida on-line, o software ClassX de código aberto teve liberado o programa pela equipe em abril deste ano.
O Centro Profissional de Stanford já opera nove salas especialmente concebidas para este formato, mas toda operação ainda é cara, segundo o professor de Engenharia Elétrica Bernd Girod, que dirige o projeto, o custo estimado é de mais de U$ 100 mil.
Mas ele é otimista quando a redução de custos aproveitando equipamentos mais simples de mercado que estão surgindo: “Nossos alunos a respeito dos avanços tecnológicos acreditam que : ‘Nós podemos fazer a mesma coisa por US $ 500′”, disse ao site de notícias da Universidade de Stanford.
De uma palestra para streaming de vídeoas pessoas intervir e configurar a câmera de vídeo e fazer o upload do arquivo de vídeo para um servidor remoto acessado online, como o programa funciona na nuvem, os usuários precisam apenas de um navegador para acessar o vídeo interativo on-line.
O site já possui 25 cursos, bem como muitos seminários e workshops. O sistema tem sido usado tanto para gravar cursos maiores como menores, desde uma classe de engenharia avançada elétrica com 15 alunos como uma aula introdutória de bioquímica com mais de 200 alunos.
O software divide o vídeo original em “telhas” retangulares e considera cada uma das telhas um fluxo próprio.
Assim no servidor estão armazenadas as telhas em uma variedade de resoluções, a partir de uma visão ampla a partir de trás da sala para escolhas de close-ups e visões panorâmicas, e para reduzir a quantidade de informação durante a transmissão o programa transmite somente o pedaço no zoom solicitado, no instante em que o usuário pede ao servidor.
São possíveis tanto palestras em lousas comuns, como com uso de slides ou vídeos, basta ter a câmera enquadrada adequamente.
Os cursos ficam arquivados na Web, os professores podem optar por deixá-los acessíveis além dos alunos é claro, para a comunidade de Stanford ou para o público em geral.
