Revista analisa o jornalismo e as novas mídias
A revista Economist semanal de 9 de julho revelou em matéria de capa e seção especial sobre mídias sociais, dados interessantes sobre a tecnologia, e, como ela tem levado ao contrário do que pensa o senso comum, a uma volta de muita coisa que havia antes da tecnologia, como as casas de café do século 18, com isto também haverá alguns paralelos válidos para o CRM (relacionamento com o consumidor) também.
O ponto de partida era que os bons e maus num café representava um momento em que os jornalistas eram como que simples cidadãos e objetividade ainda era um termo estranho. Todos tinham um ponto de vista, e poucos eram reticentes em expressar suas opiniões, embora houvesse sempre as pressões dos donos de jornais e do poder local ou nacional. as mudanças occoreram para poder assegurar-se uma maior audiência possível, e com isso maximizar as receitas, era o famoso: “bomba, bomba” e “extra-extra”.
Segundo a análise, agora tudo isto está se desfazendo, pois a internet permitiu que qualquer pessoa seja um repórter cidadão, e não apenas na impressão, mas em áudio e vídeo também. Mais importantes ainda, grandes partes da receita publicitária que dão lucros aos jornais estão em grande parte fugiu para a Web. Em outras palavras, o modelo de negócio anterior de jornal se desfez, o que é típico de uma inovação disruptiva como a Internet.
Três ferramentas são mencionadas no artigo, Storify , Keepstream (que organiza os tweets) e Storyful , elas visam ajudar os jornalistas a reunirem informações a partir da variedade de fluxos, vídeo e fontes de fotos e blogs disponíveis on-line. Já havíamos postado uma reportagem sobre o uso de twitter em jornais ingleses.