Blog Marcos L. Mucheroni Filosofia, Noosfera e cibercultura

Você já imaginou um sistema de localização de alimentos em prateleiras de supermercados, ou de livros numa biblioteca, imagine então já ter o valor do produto ao aproximar-se dele, ou da compra total quando você chega ao caixa, quem sabe até com sua notinha já impressa bastando pagar, pois é o código de barras já era.

O nome da invenção é RFID  (Radio Frequency Identification, em inglês), que em português significa “Identificação por Radiofreqüência”, e esta tecnologia será em muito pouco tempo tão familiar quanto o próprio carrinho de supermercado e em produtos de lojas de departamento, até mesmo em bibliotecas.

A RFID é feito por por um microcircuito eletrônico que armazena informações sobre diversos tipos de objetos, desde alimentos, roupas, livros e até de animais. Permite, além disso, a localização destes em poucos segundos, e a transmissão de seus dados a um dispositivo receptor situado a poucos metros ou a vários quilômetros de distância.  Em casa será bom para atrapalhados, idosos e bagunçados.

O físico escocês Robert Alexander Watson-Watt, usou este sistema para radares que avisavam a chegada de aviões em 1937, Mario W. Cardullo requereu a primeira patente para um RFID como uma etiqueta em 23 de janeiro de 1973, no mesmo ano um empreendedor americano, Charles Walton, recebeu a patente por um chip nesta tecnologia usado para destravar uma porta sem a utilização de uma chave.

EM 2002 a Philips foi pioneira a criar padrão aberto através da EMCA Internacional, que foi apresentado no Fórum de Comunicação de Campos Próximos (Forum of Near Field Comunication). Os principais participantes deste fórum são: American Express, Anadigm, France Telecom, Innovision, Inside, LG, Logitech, Motorola, RFMD, SK Telecom, Skidata, Vodafone;  e entre as lideranças estão:  MasterCard International,  Matsushita Electric Industrial, Microsoft, Nokia, NEC, Renesas Technology, Royal Philips Electronics, Samsung, Sony, Texas Instruments e Visa International.

O que parece garantir que o padrão será mesmo adotado, as vabtagens de automação e praticidade são enormes.