Deixando de resmungar sobre o futuro
Este visionário da comunicação Marshall McLuhan (1911-1980), já profetizava em seu livro “Os Meios de Comunicação como Extensões do Homem” sobre o novo mundo das tecnologias como a internet e um mundo digital sem fios, mas todo dia sai um livro de alguém que acha que estes meios tem um monstrinho por trás deles, nada como as conclusões deste sábio da comunicação: “aldeia global” que nos tornamos (desde aquele tempo) e os meios “como extensões do homem” e portanto permitem um alcance maior de nossas habilidades e capacidades.
Mas como polêmica vende, depois de alguns pensamentos líquidos e de alguns apocalípticos e pseudo-integrados (novos humanismos e novas ideologias para tentar reabilitar as senis já conhecidas), leio alguns recentes para saber o que os falsos profetas e apocalípticos tem em mente para paganizar a humanidade atual.
Nada disto é novo: em 1996, no encontro dos decadentes governantes e economistas de plantão em Davos, dentre eles havia John Perry Barlow, que lançou um manifesto político “A declaração de independência do ciberespaço” nada mais curioso e patético, mas a internet é livre até para ele.
Já no congresso estadunidense, conservadores de pseudo-“moral” tentavam impor controles, ao estilo do que sempre fizeram em rádios e TV, sobre os conteúdos de sítios da Internet.
Mas nem tudo e todos estão tão pessimistas, o livro do premiado Mcluhaniano, Richard Barbrook escreveu o recém-lançado no Brasil: “Futuros imaginários – Das máquinas pensantes à aldeia global”, que aborda o desenvolvimento tecnológico, sem deixar de levar em consideração suas motivações políticas e econômicas, sem esquecer o impacto e a repercussão social, o desafio da Internet e Web posto aos jovens.