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A "bolha" da informação

28 Feb

São crescentes os comentários sobre os limites das faixas de frequências onde operam as comunicações digitais, e este limite de comunicação já estão sendo chamados de “bolhas da informação”, no dizer do professor Dennis Prather da Faculdade de Engenharia Elétrica e Computação da Universidade de Delaware: “É como ter uma rodovia onde você pode dirigir 1.000 milhas por hora, mas não haver carros que andem tão rápido”, afirmou ao site da Universidade.

O professor e sua equipe perquisa procuram dispositivos que operem então em faixas superiores aos Ghertz (Gigahertz) pois a maioria dos meios de hoje ainda operam na faixa dos Megahertz (109) está “congestionada”.

Uma das mais recentes inovações de Prather usa na fotônica (feixas na base de luz e, portanto podem usar as fibras óticas), mas a base de sistemas são freqüências de rádio, explorando sete oitavas de operação dentro da faixa, onde conseguiu uma fidelidade do sinal sem precedentes.

O sinal é ainda multifuncional, ou seja, o usuário pode transmitir qualquer coisa em comunicações, como voz ou dados, dados via satélite ou sinais de radar.

O dispositivo utiliza uma técnica chamda de “injecção de bloqueio lateral”, que Prather foi desenvolveu no seu laboratório, e explica: “Pense em um piano, onde cada uma das oito chaves repetem-se em suas notas, mas com um tom mais alto apenas. As diferentes densidades são harmônicas, ou freqüências relacionadas, ao primeiro tom “, explica ele. “Se colocarmos um sinal de rádio com uma antena em um modulador apropriadamente construído, e depois ligar um feixe de laser ao dispositivo, ele gera os harmônicos.”, dando origem às frequencias relacionadas ao feixe do laser.

Estas frequências podem ser geradas na faixa de GigaHertz, e Prather garante que é o primeiro a fazê-las, e poderão usar as fibras ópticas “leves”, justamente porque transmitem numa faixa das frequencias de rádio.

No Brasil, o plano é leiloar a faixa “analógica” das TVs quando elas se tornarem totalmente digital, em 2016, mas a operação só acontecerá em 2018, quando talvez já esteja superada tecnológicamente.

 

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