HTML5 e os problemas de compatiblidade
Enquanto segue críticas ao formato proprietário Flash, problemas de compatibilidade e interoperabilidade tornam o formato padrão HTML5 ainda inviável, e isto é ruim para os monitores 3D..
O grande problema é a interoperabilidade: os browsers adotam padrões diferentes para reproduzir conteúdo multimídia. O Google Chrome e o Apple Safari, por exemplo, usam MP3; Firefox e Opera não. Assim a incompatibilidade acontece com outros formatos, e atrapalha o desenvolvimento de projetos em HTML5.
Philippe Le Hegaret, responsável pelas especificações HTML e SVG (Gráficos vetoriais) no W3C, afirmou conforme a InfoWorld: ‘Não acho que está pronto para produção ainda’, embora imagine que o HTML5 vai ‘mudar a regra do jogo’ e que as empresas usando o HTML5 em suas aplicações facilitam a criação de gráficos em especial a renderização (preenchimento de volumes 3D), mas na Web aberta em que além da f em que a interoperabilidade é essencial, existem mais problemas a serem superados.
A Apple construiu assim como o HTML5 um substituto para a tecnologia Adobe Flash, mas Le Hégaret acredita que o Flash e outras tecnologias semelhantes, como o Microsoft Silverlight, ainda têm seu lugar.
Assim o HTML5 acaba por ser uma mudança excelente para todos, pois além de ser a linguagem mais padronizada, ela favorece a criação de software livre e código aberto. Assim não é preciso baixar nenhum plugin para que funcione diferente do Flash que necessita de sua instalação.
O problema é que, antes de tudo, os navegadores também precisam ser compatíveis. Atualmente, somente o Chrome e Safari têm suporte, o YouTube anunciou, no último dia 20 uma versão experimental de seu novo player baseado na tecnologia HTML5 e o Vimeo, um dos maiores portais de vídeo da internet, um dia após o anuncio do pessoal da Google apresentou seu projeto.
Assim dizer que o HTML 5 vai substituir o Flash é, no mínimo, errado.
Já é comprovado que tecnologias dificilmente morrem em geral elas de compõe, se modificam e entram em convergências. Cada linguagem mostra vantagens sobre outras ao desempenhar tarefas — o HTML5 permite maior performance e facilidade, mas não faz tudo que é possível com o Flash. E se um dia o fizer, é porque a convergência aconteceu.
O consórcio W3C prepara uma norma do HTML5 para meados de 2011 e depois passa por uma fase de recomendações, mas as hipóteses mais otimistas acreditam no HTML5 para 2013.