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Biblioteca empresta MacBooks
A universidade de Drexel, EUA, introduziu um serviço de 24 horas, na Biblioteca Hagerty que através de um quiosque empresta MacBooks para uso por estudantes, professores e funcionários.
Segundo o site da universidade Drexel é a terceira universidade na Costa Leste a introduzir o quiosque, que pode emprestar até 12 MacBooks e são retirados gratuitamente por qualquer pessoa com tenha um ID de registro na Drexel University.
O site afirma também que serviço começou como a pedido do estudante Omer Hashmi, um representante da Associação de Graduação dos Estudantes, que em reunião com o reitor da Universidade de Drexel e a chefe das Bibliotecas, Dra. Danuta A. Nitecki que analisaram a possibilidade das bibliotecas de fornecerem serviço de acesso de laptop também tarde da noite após o serviço com pessoal estivesse terminado.
Hashmi explicou que ele estava hesitante levar seu laptop pessoal naquele horário para o campus saindo de sua residência era fora do campus, porque eles eram pesados e ainda havia o risco de segurança.
As Bibliotecas avaliarão a utilização das máquinas de empréstimo automáticao e os resultados irão dizer se quiosques adicionais podem ser adicionados nas bibliotecas ou em áreas livres, também é considerada a possibilidade de dministradores para quiosques futuros.
Bibliotecas Digitais Mundiais
A muito tempo a internet já presta um serviço inimaginável ao saber, ao processo educacional e aos bons hábitos de leitura, eis alguns projetos mundiais de destaque.
Um projeto pioneiro que deve ser destacado é o Projeto Gutenberg, que data da década de 70 e cujo fundador faleceu no ano passado, Michael Hart (veja o post), o site onde se encontram inúmeros ebooks gratuitos em franca expansão.
Outro projeto pioneiro foi a Biblioteca Universal da Internet, iniciado a partir de um encontro em 1995, organizado por Raj Reddy na Universidade Carnegie Mellon, na época pensando como o conhecimento eletrônico poderia auxiliar o desenvolvimento de pesquisa em Inteligencia Artificial e na interação Homem-Máquina. Hoje conta com mais de 1 milhão de livros com grande participação chinesa, indu e egípcia.
Outra iniciativa de destaque mais atual é a Biblioteca Digital Mundial (site em português da World Digital Library), disponível desde 2009 ao público, que foi proposta em 2005 à Unesco, por James H. Billington, diretor da Biblioteca do Congresso Americano e ex-professor de História em Harvard e que não tem o intuito de “competir”, mas complementar dois outros programas existentes: Google Book Search (havia atingido 12 milhões em 2010 segundo o Library Journal), também lançado em 2005 e que já conta com 7 milhões de obras acessíveis ao publico; e a Europeana, uma biblioteca criada em Novembro de 2008, e que já conta com aproximadamente 10 milhões de obras.
E-books e biblioteca nas nuvens
Com tecnologia de Cloud computing os ebooks já poderiam ser lidos por um computador, sem que este possua um HD para ter o livro salvo na memória e só uma pessoa o lesse.
Esta tecnologia cloud computing permite uma disseminação da informação, além da aceitação do retirada do livro em um lugar físico, o livro eletrônico pode ser disseminado em uma comunidade de leitores, e surgiu a ideia de colocar estes livros numa “nuvem”.
Em agosto do ano passado postamos, notícia que pode ler lida em outros sites, que na Amazon os ebooks tinham ultrapassado o livro de capa dura.
Agora a Gol editora lançou na XV Bienal do Livro que se realiza no Rio de janeiro, anunciou que lançará no dia 11 de setembro, que por enquanto o serviço da Nuvem de Livros, a novidade, estará disponível somente para portadores de senhas, mas que estará aberto ao público em questão de dias, com um acervo inicial de 3 mil títulos, escolhidos sob a curadoria do escritor Antônio Torres, e afirma ter um público potencial inicial de 80 milhões de leitores.
O diretor de relações institucionais do Gol Grupo, Roberto Bahiense afirmou que o enfoque é mesmo a Biblioteca, “só que virtual”, afirmou o escritor curador, explicando: “Nós não vamos vender livros; as pessoas leem e depois devolvem para a nuvem. É um projeto que tem uma preocupação educacional, que pode atingir escolas, universidades e o público em geral”.
Entre as editoras que aderiram o projeto estão: Ediouro, Nova Fronteira, Moderna, Conrad e Ibep-Nacional, e outras.
A Nuvem de Livros está organizada em estantes, tal como uma biblioteca, explicou Antônio Torres, autor de 12 livros e ganhador do Prêmio Jabuti, como curador.