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Novo papel digital Sony
Lançado a um ano, o papel Digital Sony (Digital paper Sony) já está sofrendo redução de custos e melhorando tamanho e formatos dos seus novos “papéis digitais”.
O papel digital vem sofrendo um crescimento robusto nas vendas, segundo o blog do editor Michael Kozlowski do Good E Reader, e o preço do DPT-S1 já caiu de U$ 999 para $ 799, e a intenção original que era se estabelecer numa faixa de leitores específicos, que querem ler o PDF e não consumidor da Amazon e da Kobo, por exemplo.
O Livro Digital Sony está experimentando vendas robustas para profissionais da indústria que exigem uma tela de e-paper grande. A fim de ampliar seu alcance e escopo, a Sony acaba de anunciar uma redução de preço no DPT-S1 a partir de $ 999 para $ 799.
O preço caiu logo de início com o crescimento das vendas, lançado a U$ 1200 para o ensino superior, advogados e também entretenimento, logo começou um serviço de vendas online e o preço começou a despencar.
Com o preço agora também consumidores de nível médio, o material de plástico flexível baseado em OLED (que é a tela “orgânica” flexivel), apesar de seu tamanho de 13,3 polegadas (quase um formato A4), ele pesa menos que um Kindle DX de 9″ ou 7”. O DPT-S1 tem tela de 13,3 polegadas, resolução de 1200×1600 pixels, armazenamento de 4 GB, com externo de micro SD até 74 GB, conectividade b/g/n e bateria Li-ion comduração de até 3 semanas e peso de 376 g.
New version of Kindle Paperwhite
Since Wednesday ( 11/12 ) the new version of Kindle Paperwhite reader is on sale at Amazon online store in Brazil and in several resales various points of malls and stores authorized.
Battery With high durability , range of up to eight weeks of regular reading and weighing only 213 grams and a faster processor , the new version has screen with higher contrast and LED lighting, has Wi – Fi connection and memory that can store up to 1000 books .
Now the device is connected to the Wikipedia dictionary and also the X- Ray , plus a quick reference of vocabulary terms learned while reading .
The Wi – Fi with 3G version comes with free 3G internet plan.
But the launch is a contrast with the overseas release of the new Kindle Fire tablets HDX , with a 7 inch screen and another with 8.9-inch screen, lighter and more powerful than the previous generation of Kindle HD , and come with storage capacities of 16 GB , 32 GB and 64 GB .
In the online store Amazon in Brazil has 400,000 eBook titles.
The German Libreka and Amazon
Despite having been launched Amazon.de store in April this year in the most prosperous nation in Europe, many leaders of the German publishing industry were already planning to do against powerful German distributor of digital publications, sales of e-books have not taken off there like here in Brazil.
Unlike the American version of sales, the German publishing market still sells printed more than e-books, the German Kindle store, for example, only sells an e-book for every 100 printed books, a growth of only 0.5% of total book sales in the past year.
But the German market digital download is quite strong in terms of music, software and videos, e-books still represent only 5% of the transfers, according to market research firm GfK in Germany.
But one of the problems in Germany, claimed by readers, is the instant access to e-books is not always possible because many digital retailers do not offer a full set of titles in digital format in their catalogs.
The German rival comes Libreka since 2007 competing in this market, and the main platform for the Germans of ebooks, it also has a partnership with German publishers, the MVB (Publishers and Booksellers Association of Germany).
A Amazon monta filial no Brasil
Após falsos anúncios de desembarque no país, e a contratação de um executivo da Apple, Alexandre Szapiro, que deixou a empresa em agosto passado, é provável que a venda de e-books da Amazon comece no mês de novembro, informa a revista Exame.
É oficial, pois junto a Junta Comercial, Mauro Widman irá comandar a empresa, após comandar a área de criação de e-books da Livraria Saraiva, passa agora a se dedicar apenas aos negócios relacionados ao Kindle.
Widman havia chegado à Amazon em janeiro deste ano e agora comando o empreendimento no Brasil, sendo que o seu endereço comercial já está estabelecido que é o Centro Rochaverá, localizado no bairro Vila Almeida, ao lado do shopping Morumbi, zona sul da cidade de São Paulo.
A empresa, que segundo a IstoÉ Dinheiro faturou U$ 48 bilhões no ano passado, terá como alvo o setor de livros, mas depois pretende atuar nos 131 segmentos de mercado de e-commerce que já atua nos EUA.
E-books chegam ao ensino básico
A editora moderna possui um site de redes sobre o avanço e a adoção da tecnologia no ensino fundamental e mostra inúmeras alternativas já consolidadas no ensino de matemática, leitura e ciências biológicas.
Os ebooks estão no formato epub ou animados, possuem narração (audio-book) mas o formato a narração pode ser desligada, a editora não abandonou o formato impresso.
No início do ano a Apple tinha lançado uma ferramenta grauita de auxílio aos editores chamada iBooks Author prometendo facilidade para desenvolver livros didáticos, para criar e-books, mas o código não é aberto e só funciona no sistema operacional da Apple
A concepção do iBooks já incorpora aspectos multimodais, você pode adicionar imagens, filmes e ainda podem ser criados pequenos questionários para testar o conhecimento do leitor, permite controlar o zoom e tem a opção full-screen, colocando todo o filme, imagem ou texto em toda a tela.
Outras três opções de software livre são MobiPocket Creator, que permite conversão direta de HTLM, imagens e sugestão de capa numa publicação, Natata Ebook Compiler que converte arquivos em diversos formatos HTML, CSS, WAV, TXT, GIF, JPG, MID, JavaScript, DHTML, Flash, PDF numa pasta .exe que tem interface ebook e, um terceiro que considero interessante é o Zinepal que converte páginas Web, feeds e logs em arquivos PDF, ePub, Amazon Kindle e Mobipocket, este último que é o formato de nossa primeira sugestão.
Para aqueles que querem pagar, existem alguns softwares não tão caros como o Easy Ebook Creator, um pouco mais caro o Ebooks Writer e carinho mas profissional tem o AntsSoft.
O mercado será aquecido com a chegada dos livros didáticos que atinge os nativos do mundo digital que são a grande maioria das crianças de hoje.
A coexistência de livros digitais e impressos
Esta é a opinião de um especialista em leitura, o francês Roger Chartier , professor e pesquisador da Escola de Altos Estudos em Ciências Sociais e professor do Collège de France, e ainda leciona na Universidade da Pensilvânia, nos Estados Unidos, e é conhecido pelas palestras e influências que tem nos estudos relacionados aos livros e as leituras.
De acordo com seu livro: “Inscrever e apagar: cultura escrita e literatura (XVI e XVIII) (UNESP, 2007) as atuais mudanças que “Estamos vivendo a primeira transformação da técnica de produção e reprodução de textos e essa mudança na forma e no suporte da informação influencia o próprio hábito de ler”, ou seja, que a tecnologia faz circular os textos de forma intensa, aberta e universal e, e isto significa mudanças emergenciais e profundas.
Ele cita em suas palestras as famosas cartas da escritora Madame de Sévigné (1626-1696) e as fábulas de La Fontaine (1621-1695) como ligações com a popularização da literatura como cultura, mas em sua análise, o livro impresso se popularizou somente no século XIX, cita como precursores a literatura de cordel na Espanha e em Portugal, os chap-books (pequenos livros comercializados por vendedores ambulantes) na Inglaterra e a Biblioteca Azul (acervo que circulava em regiões remotas) na França, enfim a popularização dos livros é mais recente do que se pensa, e na verdade o papel das Bibliotecas Públicas estão ainda a serem compreendidos.
Para Chartier: “a discussão sobre o futuro dos livros passa pela oposição entre comunicação eletrônica e publicação eletrônica, entre maleabilidade e gratuidade”, assim toda a preocupação deste blog com o acesso livre, o compartilhamento na Web de conteúdos, e a preservação dos direitos dos autores, em critérios como os estabelecidos pelo CC (Creative Commons).
Para Chartier os livros eletrônicos coexistirão com os impressos e, portanto, não há incompatibilidade entre ambos, embora exerçam papéis diferenciados na leitura.