RSS
 

A política como arte do cinismo

02 out

Enquanto a sociedade esperava um aceno do governo em fazer reformas que Politicagemapertasse o cinto também na enorme maquina estatal, o que se viu finalmente foi um enorme toma lá dá cá com a área mais vinculada a interesses pessoais das casas legislativas.

O PMDB sai fortalecido, embora um pequeno grupo de 20 deputados tenha protestado contra o toma lá dá cá, para o ministério da Ciência e Tecnologia vai o desconhecido (será que fez ao menos uma faculdade) o deputado Celso Pansera, na Aviação Civil, Eliseu Padilha, não quis trocar seus “altos voos” pela Ciência e Tecnologia e favoreceu o desenho do PMDB de tocar na infraestrutura do país, leia-se manipular os seus interesses, como exigia o líder do partido na Casa, Leonardo Picciani (RJ).

Pansera foi citado pelo doleiro Alberto Yousseff, na delação premiada na operação Lava-Jato, como “pau- mandado” do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), o que o deputado nega, também do PMDB o deputado federal Marcelo Castro (PMDB-PI) vai para a pasta da Saúde que tem um orçamento gordo, que deveria ser para a saúde do povo.

O filho do mega-latifundiário Jader Barbalho vê seu filho Helder Barbalho, sai da Pesca para ir para os Portos, que ele estava quase confirmada na Secretaria de Portos, pois já era seu pedido.

Há ainda uma expectativa de anunciar o deputado André Figueiredo (PDT-CE), para assumir o Ministério das Comunicações, é um aceno para os lotéricos, jogos de contravenção e demais militantes da economia extraoficial dos “jogos de azar”.

Saiu Renato Janine Ribeiro para dar vaga a Aloizio Mercadante, menos mal.

A operação lava-jato completa o cinismo deste jogo, não de azar, de desmembrar os processos de denuncias para depois costurar a colcha de retalhos conforme os interesses oficiais.

Pode-se enganar alguns por algum tempo, mas não todos por todo o tempo.

 

 

Comentários estão fechados.