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Aplainar os caminhos

15 dez

Toda a realidade parece uma enorme confusão, e de fato o é sem um olhar de meditação (a vita contemplativa que postamos na semana passada) e sem uma visão profética que vai além da realidade factual que quase sempre é dualista porque enxerga só por um víeis pessoal.

Acontecerão guerras, revoluções, povos contra povos, tudo o que assoberba os falsos profetas, adivinhos de plantão e maus leitores bíblicos, anunciadores de si próprios e não da realidade divina.

Sim a leitura bíblica é esta Mt 24,7-8: “Porquanto se levantará nação contra nação, reino contra reino, e haverá fomes e terremotos em vários lugares; porém tudo isto é o princípio das dores” sim, mas isto “não será o fim” e a leitura não para aí: “levantar-se-ão muitos falsos profetas e enganarão a muitos”.  

Embora vivamos uma grande crise civilizatória, a bíblia fala na “grande tribulação”, tudo isto é na realidade um “aplainar dos caminhos”, como fazia João Batista no período da vinda de jesus.

Perguntavam a ele se o messias ou Elias (Jo 1,22-24): “Perguntaram então: ´Quem és afinal afinal? Temos uma resposta para aqueles que nos enviaram. O que dizes de ti mesmo?’ Então João declarou: “Eu Sou a voz que grita no deserto: ‘Aplainai o caminho do Senhor’” conforme disse o profeta Isaías”, que profetizou que Deus enviaria luz e alegria por meio de uma criança, e que quebraria o “jugo da sua carga” (Isaías 9:4) e seria chamado de “Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da paz” (versículo 6).

É de fato uma crise civilizatória, modelos de sociedade em choque, perigos de guerras em limites e proporções jamais imaginados, porém tudo isto é também “aplainar os caminhos do Senhor”, a vinda de uma Nova Civilização, não aquela das falsas profecias, mas o reino da paz.

Cuidado com falsos profetas, com promessas de paraísos que não se realizam, eles também se alimentam das crises, das crueldades e das guerras, mas não constroem a paz e a justiça.

 

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