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Acirram as guerras e seus crimes

02 set

Tanto no leste europeu quanto no oriente médio a violência contra civis aumenta e a guerra toma cada vez mais proporções mundiais com a presença de forças dos EUA e da Europa.

O avanço da Ucrânia sobre a Rússia tem uma reação de múltiplos bombardeiros de regiões civis por parte da Rússia, enquanto a Ucrânia avança em território russo e tenta se consolidar dentro deste território, sofrendo revezes no leste onde as forças russas se aproxima de Kharkiv.

Na fronteira do Líbano e na Cisjordânia, Israel e o Hezbollah trocam fogo através de foguetes, o primeiro- ministro Benjamin Netanyahu foi condenado pelo procurador do Tribunal Internacional Penal Internacional pelos crimes contra a humanidade e crimes de guerra em Gaza, o Hamas por outro lado matou 6 reféns quatro homens e duas mulheres que estavam no  festival de música, palco do terrorismo feito pelo Hamas em território israelita.

O clima é de guerra total, Israel se declarou “em guerra”, há evacuação de civis em Gaza, e diversas empresas aéreas cancelaram voos para Israel. 

O quadro é bastante preocupante porque cada vez mais é um caminho sem volta, uma guerra total é cada vez mais possível, o ministro das relações exteriores da Rússia falou abertamente do assunto, na terça-feira passada (27/08) disse que “o ocidente está brincando com fogo”.

O ministro e porta voz ameaçou diretamente os EUA afirmando: “os americanos associam inequivocamente as conversas sobre a Terceira Guerra Mundial como algo que – se, Deus nos livre, acontecer – afetará exclusivamente a Europa”, assim assume que a possibilidade existe.

Certamente o aviso é claro, e a situação de tropas ucranianas em uma área de 1.200 km2 dentro da Rússia não é apenas um incomodo, mas mostra ao menos pontualmente, uma fragilidade militar da qual a Rússia sempre se orgulha, o país nunca abandonou a educação bélica, que é ensinada até mesmo nas escolas estatais.

A preocupação mundial é a tensão no oriente médio, infelizmente não há perspectiva de desarme e tanto a condenação de Netanyahu como a morte de reféns pelo Hamas é lenha na fogueira que alimenta o ódio e a guerra, setembro que se inicia traz preocupações mundiais.

Do lado do leste europeu, é possível costurar alguma trégua e um caminho para a paz, se a Europa e o OTAN quiserem, claro e a Rússia admitir a negociação, com as derrotas recém e a preocupação com seu território isto pode acontecer, porém o envolvimento de diversos países é muito preocupante, é preciso uma sinalização clara de respeito a soberania russa.

A paz deve ser desejada e praticada por todos, é preciso desarmar os espíritos, o clima global é tenso.

 

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